Observatório de Siding Spring

O Observatório de Siding Spring (em inglês: Siding Spring Observatory), é um observatório astronômico situado na montanha de Siding Spring no Parque Nacional Warrumbungle nas cercanias da localidade de Coonabarabran em Nova Gales do Sul, Austrália. O observatório incorpora o Telescópio Anglo-Australiano, juntamente com uma coleção de outros telescópios de propriedade da Universidade Nacional Australiana.

Cúpula do Telescópio anglo-australiano, um dos telescópios instalados na montanha de Siding Spring.

O observatório encontra-se a 1.165 metros de altitude[1] e era gerenciado pela Research School of Astronomy & Astrophysics (RSAA) pertencente à Universidade Nacional Australiana.

Figura na lista de códigos de observatórios do Minor Planet Center com o código 413.[2]

O observatório monitorava e procurava descobrir asteroides e cometas próximos a terra, com possível rota de colisão com o planeta, e era o único em atividade no hemisfério sul com este objetivo. Encerrou no entanto as suas atividades em 2009,[3] deixando o hemisfério sul sem um observatório responsável por este tipo de atividade até o final de 2013, quando um observatório astronômico brasileiro, o Observatório Sonear, projeto financiado, operado e mantido por um grupo de amigos e astrônomos amadores de Minas Gerais, iniciou suas atividades.[4]

Ver também editar

Referências

  1. «Siding Spring Observatory». Australian National University. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  2. «List Of Observatory Codes». Minor Planet Center. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  3. Rafael Garcia (13 de agosto de 2009). «Situação é pior ainda ao sul do equador». Ciência. Folha online. Consultado em 5 de janeiro de 2015 
  4. Salvador Nogueira (3 de janeiro de 2015). «De MG, amadores vigiam astros perigosos: Grupo de amigos bancou o único observatório do hemisfério sul de asteroides que podem se chocar com a Terra. Há um ano em operação, telescópios em Oliveriva (MG) já acharam 11 asteroides em rotas próximas à Terra.» (HTML). Ciência + Saúde. Folha online. Consultado em 5 de janeiro de 2015 

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