Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia
A Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia (FMB-UFBA) é uma unidade acadêmica de ensino, pesquisa e extensão universitária da Universidade Federal da Bahia (UFBA) no campo da Medicina. Trata-se da instituição de ensino superior mais antiga da história do Brasil, instituída em 18 de fevereiro de 1808 por influência do médico pernambucano Correia Picanço, nove meses antes da fundação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Sua criação deu-se logo após a chegada de Dom João VI ao país (quando da transferência da corte portuguesa), sob o nome de Escola de Cirurgia da Bahia.[1][2]onde era o antigo Colégio dos Jesuítas, no Terreiro de Jesus.
Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia | |
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Segundo edifício em que funcionou a faculdade, no Terreiro de Jesus. | |
Brasão da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia construído em 1991, versão redesenhada em 2011 | |
FMB-UFBA | |
Lema | Sanare Atque Servare (do latim, "Curar e conservar") |
Nomes anteriores |
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Fundação | 18 de fevereiro de 1808 (215 anos) |
Instituição mãe | Universidade Federal da Bahia |
Tipo de instituição | unidade de uma universidade escola médica |
Localização | Salvador, Bahia, Brasil |
Diretor(a) | Luís Fernando Fernandes Adan |
Vice-diretor(a) | José Valber Lima Meneses |
Campus | Canela |
Página oficial | www |


As instalações da nova Faculdade de Medicina da Bahia, constituída em 1946 a partir da incorporação de Unidades de Ensino Superiores já existentes à Universidade do estado,[4] estão localizadas na Praça XV de Novembro (mais conhecida como Largo do Terreiro de Jesus), em Salvador.
O museu da Faculdade, no Terreiro de Jesus, possuía as cabeças do cangaceiro Lampião e sua esposa Maria Bonita, trazidas para pesquisas, após suas mortes em campanhas da policia, no sertão.[5]
Por essa faculdade passaram diversos nomes da ciência brasileira (como Nina Rodrigues, Juliano Moreira, Pirajá da Silva, João Targino) e foi de suma importância em diversos momentos históricos do Brasil, possuindo, até hoje, destaque no cenário científico e cultural baiano e brasileiro. Toda a história do curso está catalogada no acervo do Memorial da Medicina Brasileira, o mais importante documentário do ensino médico do Brasil.
Dentre os locais administrados sob sua responsabilidade, estão o Hospital Universitário Professor Edgard Santos e a Maternidade Climério de Oliveira.[6]
Ver também Editar
Referências
- ↑ a b c d e f g h Administrator. «Histórico». www.fameb.ufba.br. Consultado em 3 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 29 de julho de 2012
- ↑ Motoyama, Shozo (2004). Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil. [S.l.]: EdUSP. ISBN 9788531407970. Consultado em 14 de dezembro de 2014
- ↑ «Escola de Cirurgia da Bahia». Fiocruz. Consultado em 29 de agosto de 2023
- ↑ «Ambiente 05: Um Breve Histórico da Criação da UFBA». www.moodle.ufba.br. Moodle/UFBA. 12 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 24 de julho de 2016
- ↑ «Lampião diz porque não tem medo de nada, seu ódio aos soldados e o respeito ao povo». Outra Bahia. 15 de dezembro de 2017. Consultado em 16 de maio de 2018. Cópia arquivada em 16 de maio de 2018
- ↑ Administrator. «Hospitais Universitários». www.fameb.ufba.br. Consultado em 3 de agosto de 2017
Bibliografia Editar
- Britto, Antonio Carlos Nogueira. «O incêndio da Faculdade de Medicina da Bahia em 1905». www.medicina.ufba.br. UFBA, Atigo 24. Consultado em 1 de fevereiro de 2014
- Cabral, Dilma (10 de novembro de 2016). «Escola de Cirurgia da Bahia». Memória da Administração Pública Brasileira (MAPA)/Arquivo Nacional
- Jacobina, Ronaldo R.; Castellucci, José; Pinto, Emerson; Melo, Eliane Maria Noronha (10 de junho de 2008). «Os Acadêmicos de Medicina e os 200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia (I): da criação da Escola em 1808 à participação na Guerra do Paraguai (1864-70)». Gazeta Médica da Bahia. 78 (1). ISSN 0016-545X