Gerhard Schröder
Gerhard Fritz Kurt Schröder (Blomberg, 7 de abril de 1944) é um político alemão que serviu como chanceler da Alemanha de 1998 a 2005.
Gerhard Schröder Gerhard Fritz Kurt Schröder | |
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Gerhard Schröder | |
Chanceler da Alemanha | |
Período | 27 de outubro de 1998 até 22 de novembro de 2005 |
Presidentes | Roman Herzog Johannes Rau Horst Köhler |
Antecessor(a) | Helmut Kohl |
Sucessor(a) | Angela Merkel |
Ministro-presidente da Baixa Saxônia | |
Período | 21 de junho de 1990 até 27 de outubro de 1998 |
Antecessor(a) | Ernst Albrecht |
Sucessor(a) | Gerhard Glogowski |
Dados pessoais | |
Nascimento | 7 de abril de 1944 (80 anos) Blomberg, Alemanha |
Alma mater | Universidade de Göttingen |
Cônjuge | Doris Köpf |
Partido | SPD |
Religião | Luteranismo |
Profissão | Político |
Assinatura |
Carreira
editarSua iniciativa política mais importante foi a Agenda 2010[1] (é uma série de reformas planejadas e executadas pelo governo alemão no início de 2000, que naquela época, visava reformar o sistema de bem-estar e de trabalho dos Alemães; o objetivo declarado da Agenda 2010 era promover o crescimento econômico e, assim, reduzir o desemprego). Como membro do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD), ele liderou um governo de coalizão do SPD e dos Verdes. Schröder já fez parte do conselho de administração da empresa russa de energia Rosneft.[2]
Antes de se tornar um político em tempo integral, ele foi advogado e, antes de se tornar chanceler, foi primeiro-ministro da Baixa Saxônia (1990–1998). Após a eleição federal de 2005, que seu partido perdeu, após três semanas de negociações, ele deixou o cargo de chanceler em favor de Angela Merkel da rival União Democrata Cristã.[3] Atualmente, é presidente do conselho da Nord Stream AG[4] e ex-membro do conselho da Rosneft, após ter sido contratado como gerente global pelo banco de investimento Rothschild & Co,[5] e também presidente do conselho do clube de futebol Hannover 96,[6] entre outras atividades.
Após a invasão da Ucrânia, Schröder foi fortemente criticado por sua lucrativa posição no conselho da Rosneft.[2] O Parlamento alemão decidiu por cortar seus privilégios de ex-chanceler. Três meses depois do início da invasão, Schröder anunciou que deixaria seu cargo na Rosneft, com o receio de ser alvo de sanções da União Europeia.
Bibliografia
editar- Gerhard Schröder e Ulrich Wickert: Deutschland wird selbstbewusster. Hohenheim-Verlag, 2000, ISBN 3-89850-010-1.
Ver também
editarReferências
editar- ↑ Welle (www.dw.com), Deutsche. «A Quick Guide To 'Agenda 2010' | DW | 17.10.2003». DW.COM (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2021
- ↑ a b «Ex-chanceler alemão Schroeder deixa conselho de administração da Rosneft». noticias.uol.com.br. 20 de maio de 2022. Consultado em 29 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2024
- ↑ Jürgen Hogrefe: Gerhard Schröder: Ein Porträt. Siedler Verlag, Berlin 2002, ISBN 3-88680-757-6.
- ↑ AG, Nord Stream. «Our Shareholders' Committee». Nord Stream AG (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2021
- ↑ «Zweite Karriere: Schröder berät die Investmentbank Rothschild». FAZ.NET (em alemão). ISSN 0174-4909. Consultado em 2 de janeiro de 2021
- ↑ «Aufsichtsrat der KGaA: Gerhard Schröder hört auf». www.hannover96.de. Consultado em 2 de janeiro de 2021
Ligações externas
editar- Official homepage of Gerhard Schröder Arquivado em 6 março 2021 no Wayback Machine
- Gerhard Schröder on Facebook
- (em alemão) Pictures "Spuren der Macht" Arquivado em 27 dezembro 2007 no Wayback Machine
- From Ironmonger's Apprentice to Chancellor, Deutsche Welle, Jul. 2005
- Profile: Gerhard Schroeder, BBC News, Jul. 2005
- The Modern Chancellor: Taking Stock of Gerhard Schröder, Der Spiegel Online, 14 Out. 2005
- Gerhard Schröder: The Man Who Rescued the German Economy - Raymond Zhong, Wall Street Journal, 7 Jul. 2012
- Vídeos no C-SPAN
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