HMS Barfleur (1892)

O HMS Barfleur foi um couraçado pré-dreadnought operado pela Marinha Real Britânica e a segunda e última embarcação da Classe Centurion, depois do HMS Centurion. Sua construção começou em outubro de 1890 no Estaleiro Real de Chatham e foi lançado ao mar em agosto de 1892, sendo comissionado em junho de 1894.[1] Era armado com uma bateria principal composta por quatro canhões de 254 milímetros montados em duas barbetas duplas, tinha um deslocamento de mais de onze mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de dezessete nós.[2]

HMS Barfleur
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Estaleiro Real de Chatham
Homônimo Batalha de Barfleur
Batimento de quilha 12 de outubro de 1890
Lançamento 10 de agosto de 1892
Comissionamento 22 de junho de 1894
Descomissionamento junho de 1909
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Couraçado pré-dreadnought
Classe Centurion
Deslocamento 11 400 t (carregado)
Maquinário 2 motores de tripla-expansão
8 caldeiras
Comprimento 119,1 m
Boca 21,3 m
Calado 7,8 m
Propulsão 2 hélices
- 9 110 cv (6 700 kW)
Velocidade 17 nós (31 km/h)
Autonomia 5 230 milhas náuticas a 10 nós
(9 690 km a 19 km/h)
Armamento 4 canhões de 254 mm
10 canhões de 120 mm
8 canhões de 57 mm
12 canhões de 47 mm
7 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 229 a 305 mm
Convés: 51 a 64 mm
Anteparas: 203 mm
Casas de amas: 152 mm
Barbetas: 127 a 229 mm
Casamatas: 51 a 102 mm
Torre de comando: 305 mm
Tripulação 606 a 620

O Barfleur começou sua carreira servindo no Mar Mediterrâneo, participando em 1897 de um bloqueio da ilha de Creta durante uma revolta contra o domínio otomano. Foi enviado no ano seguinte para o Sudeste Asiático e em 1900 participou da subjugação do Levante dos Boxers, enviando equipes de desembarque para participar das Batalhas dos Fortes de Taku e Tientsin. Ele voltou para a casa em 1901 e passou por uma reconstrução até 1904, sendo então colocado na reserva. Pouco fez pelos anos seguintes até ser descomissionado em 1909 e desmontado.[3]

Referências editar

  1. Roberts 1979, p. 33
  2. Burt 2013, pp. 82, 115, 117
  3. Burt 2013, pp. 121–122

Bibliografia editar

  • Burt, R. A. (2013) [1988]. British Battleships 1889–1904. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-59114-065-8 
  • Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-133-5 

Ligações externas editar

  Este artigo sobre tópicos navais é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.