Itajobi
Itajobi é um município brasileiro no estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º19'05" sul e a uma longitude 49º03'16" oeste, estando a uma altitude de 453 metros. Possui uma população de 16,989 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2022) e área de 502,1 km².[1] O município é formado pela sede e pelo distrito de Nova Cardoso[4][5].
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Município do Brasil | |||
Vista parcial da área central com destaque para as Praças 9 de Julho e Padre Victor, esta segunda onde se encontra a Igreja Matriz de São José. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | itajobiense | ||
Localização | |||
Localização de Itajobi em São Paulo | |||
Localização de Itajobi no Brasil | |||
Mapa de Itajobi | |||
Coordenadas | 21° 19′ 04″ S, 49° 03′ 14″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | Catanduva, Marapoama, Pindorama, Novo Horizonte, Itápolis, Santa Adélia e Borborema | ||
Distância até a capital | 400 km | ||
História | |||
Fundação | 1919 (105 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Sidiomar Ujaque (PSC, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 502,1 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[1]) | 16 989 hab. | ||
Densidade | 33,8 hab./km² | ||
Clima | Tropical (Cfa) | ||
Altitude | 453 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[2]) | 0,798 — alto | ||
PIB (IBGE/2009[3]) | R$ 203 595 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2009[3]) | R$ 13 866,03 |
Topônimo
editar"Itajobi" provém do termo tupi para "pedra preciosa"
História
editarAté o início do século XX, toda a região oeste do estado de São Paulo era território tradicional dos índios caingangues[6]. Em 22 de junho de 1884, Inácio Nantes da Costa e sua mulher criaram a Fazenda Campo Alegre, entre os córregos do Papagaio, Monjolinho, Cisterna e Queixada. No final do século XIX, começaram a chegar imigrantes alemães, sírios e italianos na região, que era chamada de Campo Alegre das Pedras.
Em agosto de 1906, foi criado o Distrito de Paz de Itajubi, através da Lei Estadual 993, de 2 de agosto de 1906. Em 26 de outubro de 1918, a Lei Estadual 1 604 criou o município de Itajubi, instalado e 4 de abril de 1919, desmembrado de Itápolis.
Pelo decreto nº 6638, de 31 de agosto de 1934, é criado o distrito de Vila Robert e anexado ao município de Itajubi. Pela lei nº 2569, de 13 de janeiro de 1936, é criado o distrito de Marapuama e anexado ao município de Itajubi.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 3 distritos: Itajubi, Marapuama e Vila Robert. Pelo decreto-lei estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o município está grafado Itajobi e os distritos Marapoama ex-Marapuama Vila Roberto ex-Vila Robert. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Itajobi é constituído de 3 distritos de Itajobi, Marapoama Vila Roberto e pertence ao termo e comarca de Santa Adélia. Pelo decreto-lei estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, transfere o distrito de Roberto do município de Itajobi para o de Pindorama. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Itajobi e Marapoama, e pertence ao termo e comarca de Santa Adélia. Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Itajobi e Marapoama.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988. Pela lei complementar no 02, de 24 de outubro de 1991, é criado o distrito de Nova Cardoso e anexado ao município de Itajobi. Pela lei estadual no 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembra do município de Itajobi o distrito de Marapoama. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos Itajobi e Nova Cardoso. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.
Geografia
editarCódigos
editar- Cep: 15840-000
- Código de Área DDD: 17
Demografia
editarDados do Censo - 2010[1]
População total: 14.222
- Urbana: 12 142
- Rural: 2 414
- Homens: 7 349[7]
- Mulheres: 7 207
Densidade demográfica (hab./km²): 28,99
Dados do Censo - 2000
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 7,72
Expectativa de vida (anos): 76,32
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,90
Taxa de alfabetização: 89,48%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,798
- IDH-M Renda: 0,695
- IDH-M Longevidade: 0,855
- IDH-M Educação: 0,843
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia
editarOs rios do município fazem parte da bacia do Baixo Tietê, sendo que pertencem à Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Tietê-Batalha. As principais drenagens que passam pela cidade são o Córrego da Fruteira, o Córrego Monjolinho e o Córrego da Cisterna. O Ribeirão Três Pontes se forma na confluência desses três córregos.
- Córrego da Fruteira.
- Córrego da Cisterna
- Córrego do Cigano.
- Córrego da Queixada
- Córrego do Monjolinho.
- Ribeirão Três Pontes.
- Ribeirão dos Fugidos ou das Palmeiras.
- Ribeirão do Cubatão ou Barra Mansa.
- Ribeirão do Cervo Grande ou Cervão.
- Córrego Fundo.
- Córrego do Bairro Amarelo.
- Córrego do Veado.
- Córrego da Lagoa.
- Córrego da Onça.
- Córrego do Pau D'Alho.
- Córrego Água Limpa.
- Córrego Capão Grosso.
Fonte: Meio Ambiente - Recursos Hídricos - Bacia Tietê-Batalha - SP.
Relevo
editarItajobi se situa no denominado Planalto Ocidental Paulista, que ocupa toda porção oeste do Estado de São Paulo. O relevo é representado pela predominância de uma topografia ondulada, com pequenas oscilações de altitudes, que decaem em direção a oeste (direção da calha do rio Paraná).
Clima
editarO clima é tropical com inverno seco e verão chuvoso, a temperatura média está em torno dos 28o graus.
Vegetação
editarA vegetação predominante é do tipo campo cerrado, alternado com capões de mata, que hoje apresenta grande desmatamento devido à ação antrópica. As matas ciliares ao longo das principais drenagens se encontram degradadas, na maioria dos casos em função da atividade agrícola exercida na região.[carece de fontes]
Religião
editarItajobi-SP conta com várias religiões cristãs como Católicos, Evangélicos, Testemunhas de Jeová, Adventistas, além de praticantes de outras Religiões Cristãs.
Há também outras Denominações Religiões.
Rodovias
editarGeologia
editarSe situa no centro leste da Bacia do Paraná, sobre rochas do denominado Grupo Bauru. A maior parte assenta-se sobre arenitos da Formação Adamantina, aparecendo lentes de siltitos e argilitos. Aparecem também arenitos com cimentação carbonática, pertencentes a Formação Marília.
Comunicações
editarA cidade foi atendida pela Telefônica Nacional até 1975, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[8], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[9], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[10] para suas operações de telefonia fixa.
Administração
editar- Prefeito: Sidiomar Ujaque (Paquinho) (2021/2024)
- Vice-prefeito: Catiane Cristina Garcia Betarelo
- Presidente da câmara: Clodovil Domingos Aizza (2021/2022)
- Vereadores (2021/2024):
- Cláudio Roberto Oliani (Beto Branco)
- Clodovil Domingos Aizza
- Helen Temporini
- José Roberto Lorenceti (Zé Bertim)
- Luis Brás Piovesan
- Luis Roberto Sperandio
- Maicon Aderbal Essi
- Marcos Antônio Lopes
- Moisés Aparecido de Lima
Referências
- ↑ a b c d «Censo Populacional 2010 - IBGE» (PDF). IBGE.gov.br. Consultado em 1 de setembro de 2011
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 30 de dezembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016
- ↑ «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico
- ↑ «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- ↑ http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/print
- ↑ «SIDRA IBGE - Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo». IBGE. Consultado em 1 de setembro de 2011
- ↑ «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada)
- ↑ «Nossa História». Telefônica / VIVO
- ↑ GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1