O Jerked beef (tradicionalmente traduzido como carne seca) é um produto assemelhado ao charque, classificado e aprovado pelo Ministério da Agricultura do Brasil como "carne bovina salgada, curada e dessecada". O termo inglês "jerky" é uma corruptela da palavra quíchua "charqui" (carne seca).

Jerked beef

Pela própria definição é uma carne "curada", ou seja, além de passar por processo para conservar-se por um período de tempo mais longo (salga e desidratação), também são adicionados compostos para melhora da cor, aroma ou gosto da carne; no caso do jerked beef são adicionados nitrito e/ou nitrato de sódio ou potássio que agem como fixadores da cor e bacteriostáticos.

Geralmente é produzido de cortes desossados largos e delgados (mantas) do dianteiro e traseiro bovino, e assim como o charque, é salgado e seco ao sol, porém a quantidade de sal e exposição solar são menores, o que torna o produto mais macio e úmido, com aspecto mais avermelhado.

O produto possui várias normas de fabricação: sua desossa e salga deve ser realizada em ambiente climatizado, a secagem feita em varais telados, a cura com nitrato/nitrito bem controlada, o teor máximo de água do produto deve ser de 55% e ser distribuído em embalagens a vácuo.[1][2][3]

Há várias aplicações na culinária, sendo no Brasil largamente usado como ingrediente da feijoada.

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Ver também editar

Referências

  1. SEBRAE/MS, SEBRAE/SC. «Idéias de Negócio - Produção de Carne Seca» (PDF). Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Consultado em 1 de julho de 2012. Arquivado do original (PDF) em 28 de novembro de 2014 
  2. Sérgio Rodrigues (19 de abril de 2012). «Do charque ao 'jerked beef', com incas de entremeio». Revista Veja.com (online) - Sobre palavras, seção Consultório. Consultado em 1 de julho de 2012 
  3. Roberto de Oliveira Roça (19 de abril de 2012). «Cura de carnes» (PDF). Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Campus de Botucatu. Laboratório de Tecnologia dos Produtos de Origem Animal. Consultado em 1 de julho de 2012. Arquivado do original (PDF) em 4 de julho de 2010 

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