José Fernando Tavares (escritor)

José Fernando Tavares (Lisboa, 22 de maio de 1965), é um escritor, ensaísta e professor de Literatura e Latim.

José Fernando Tavares
Nome completo José Fernando da Costa Tavares
Nascimento 22 de maio de 1965 (58 anos)
Lisboa
Residência Lisboa
Cidadania portuguesa
Progenitores Mãe: Elvira da Costa Tavares
Pai: Fernando Marques Tavares
Educação licenciado pela Universidade Autónoma de Lisboa
Ocupação ficcionista, ensaísta, dramaturgo e crítico literário e de arte
Profissão professor, crítico literário
Principais trabalhos A Heresia Humanista (20)
Poética da Canção de Coimbra (2014) escrito em parceria com Fernando Murta Rebelo
Prémios fundo de apoio de edição de autores portugueses da Fundação Calouste Gulbenkian
Movimento literário Pós-moderno livre e independente
Religião Católico

Biografia editar

Filho de Fernando Marques Tavares e Elvira da Costa Tavares nasceu a 22 de maio de 2065 em Lisboa, frequentou o Colégio de São João de Brito (1972 – 1983), licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – variante de Estudos Portugueses, Universidade Autónoma de Lisboa, «Luís de Camões» (1989) com o trabalho de final de Curso: Damião de Gois e o Erasmismo, sob a orientação do Prof. Justino Mendes de Almeida. Concluiu o Curso de Ciências de Educação na mesma instituição. Mestre em Literatura Comparada, época contemporânea com a dissertação Fernando Pessoa e as Estratégias da Razão Política, sob a orientação da Professora Teresa Rita Lopes, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1994). Pós-Graduação em Estudos Literários Portugueses pela mesma instituição.

Em jovem (a partir de 1984) conviveu com: Baptista-Bastos (jornalista), Luís Pacheco (escritor), Herberto Hélder (poeta), Luís Pignatelli (poeta), José Afonso (músico), Vitorino Salomé (músico), Viriato Rocha (grande leitor) se encontravam na Taberna dos Galegos no Largo da Misericórdia e no café Águia d’Ouro (nas Escadinhas do Duque), uma época de grande aprendizagem do domínio literário, no período da formação. Conviveu, sem ser em tertúlias, com vultos importantes da Literatura Portuguesa: Fernando Namora, Manuel da Fonseca (escritor), José Gomes Ferreira (poeta), Augusto Abelaira, Urbano Tavares Rodrigues, António Ramos Rosa (poeta), Luísa Neto Jorge (poetisa), Nuno Bragança (ficcionista), Almeida Faria (ficcionista altamente premiado); Mário de Carvalho (ficcionista), Hélia Correia (ficcionista), Jaime Rocha (poeta), José Cardoso Pires (escritor) e o professor e filósofo Agostinho da Silva.

Tertúlia Rio de Prata editar

O editor José Manuel Capelo, que era poeta, convidou-o para apresentar o livro O éco das palavras de 1991 de Ulisses Duarte e nessa altura conheceu-o. Na época da Revista Literária Sol XXI, dirigida por Orlando Neves (1995) o poeta Ulisses Duarte chamou-o a integrar no corpo da Tertúlia Rio de Prata. Na Tertúlia conheceu os poetas António Manuel Couto Viana, Julião Bernardes, António Vera que veio a tornar-se um dos seus maiores amigos ao mesmo nível de Julião Bernardes e de Ulisses Duarte. É uma Tertúlia formada por pessoas que gostam de poesia e gosta de falar sobre poesia. Pessoas com uma idade já um pouco avançada de 60, 70, 80, por aí e não só.

É solicitado para fazer a apresentação em inúmeros lançamentos de livros no domínio literário,[1] principalmente de poesia e alguns de ficção, na inauguração de diversas exposições da pintura e uma de fotografia: «A reinvenção da cidade: história e transfiguração», texto do catálogo da exposição de Luís Dias intitulada Lisboa & Berlim, realizada em Lisboa na Biblioteca da Escola Secundária de São João da Talha em maio de 2021.

Atividade didática editar

1987-88 monitor da cadeira de Cultura Portuguesa II, na Universidade Autónoma de Lisboa.

1991-92 nas Escolas António Arroio e Machado de Castro) (hoje convertida em Escola de Hotelaria). Nesta última fez a sua profissionalização para a docência do Ensino Secundário.

1994 professor efetivo do Ensino Secundário na Escola Secundária do Cadaval, destacado na Escola Secundária de São João da Talha, onde se encontra presentemente, como docente das disciplinas de Português e de Latim.

1994-1995 regeu as cadeiras de Literatura Comparada e de Teoria da Literatura na Universidade Autónoma de Lisboa.

1995-96 assistente do Professor Doutor Álvaro Manuel Machado na cadeira de Literatura Comparada na Universidade Autónoma de Lisboa.

1996-97 ministrou a cadeira de Literatura Portuguesa III, época medieval;

1999-2003 no Instituto Piaget, Campus Universitário de Almada, ministrou, as cadeiras de Língua e Cultura Portuguesa, Evolução da Comunicação Linguística e Literatura Infanto-Juvenil e Expressão Poética.

Atividade jornalística editar

Membro fundador e Redator-principal da revista literária Sol XXI junto com Henrique Madeira editar

Diretor do jornal Artes & Artes– Jornal de Estudos Artes e Letras, fundado por Carlos Carranca, entre Maio de 1997 e Junho de 2002. editar

Publicou nos jornais editar

Diário Popular; O Jornal; Diário; Diário de Notícias; Letras & Letras; Jornal de Letras, Artes e Ideias; Jornal do Vale do Tejo; Artes & Artes; Signo, Jornal de Letras e Artes de Ponta Delgada; revista Ínsula, de Ponta Delgada; revista Ler; revista Sol XXI; revista Boca do Inferno; revista O Escritor; revista Ego; revista Latitudes, publicada em Paris, entre outros.

Entrevistou os escritores editar

Baptista Bastos, Urbano Tavares Rodrigues, António Ramos Rosa, Augusto Aveleira, Fernando Namora, Hélia Correia, Lídia Jorge, Artur Varatojo a propósito da literatura policial, Carlos de Oliveira, Virgílio Ferreira.

Artigos editar

Crítica literária editar

  • Realidade cultural e novo imaginário[2]
  • Situação de João Gaspar Simões na cultura portuguesa contemporânea[3]
  • Matéria e anti-matéria da poesia[4]
  • A crítica face aos autores [5]
  • Reflexão sobre o pensamento de António Quadros.[6]
  • A inquietação, a dor e o riso na obra de Manuel Laranjeira[7]
  • Fernando Pessoa e a literatura policial [8]
  • Fernando Namora: o nosso olhar é fundamental para ver a profundidade das coisas [9]
  • Dom João de Castro e a génese do fenómeno sebástico [11]
  • Uma leitura esotérica de Nome Para Uma Casa de Fernando Namora [12]
  • Notas em torno da poesia de Alberto de Lacerda [13]
  • As impressões do crepúsculo: apontamento sobre a poesia de João Maria-Nabais [14]
  • Vergílio Ferreira: deus, razão, mistério [15]
  • A aprendizagem da terra – notas em torno do imaginário cultural de João de Araújo Correia [16]
  • Ulisses Duarte – um poeta da liberdade [17]
  • 'A Curva da Estrada de Ferreira de Castro – psicologia social e conflito interior [18]
  • Justificação e louvor da obra de José Saramago [19]
  • Do imaginário social ao realismo fantástico na obra de José Cardoso Pires [20]
  • Eduardo Lourenço – poética e metafísica [21]
  • Orlando Neves – um exemplo de criação total na literatura portuguesa contemporânea [22]
  • A universalidade poética na pintura de Miguel Barbosa [23]
  • António Manuel Couto Viana – um embaixador da poesia [24]
  • A construção da diegese no conto ficcional – o exemplo de Eça de Queirós [25]
  • João Rui de Sousa – o corpo como metáfora da existência [26]
  • A gnose franciscana e paraclética de Agostinho da Silva [27]
  • A intencionalidade poética em Cesário Verde [28]
  • Os elementos simbólicos no pensamento de António Quadros [29]
  • Jaime Cortesão – a epopeia portuguesa e a mística franciscana [30]
  • Delfim Santos – sentido da cultura e destino humano [31]
  • Memória breve de uma aventura literária[32]
  • A noção de epopeia nos opúsculos latinos de Damião de Góis [33]
  • Uma interpretação do romance histórico contemporâneo [34]
  • Reflexão crítica e contemporaneidade – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2002 [35]
  • Saudosismo literário e contemporaneidade: a confluência do saber e do tempo – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2003 [36]
  • A paixão de São Paulo segundo Pascoaes [37]
  • Da experiência como invenção – uma leitura de Photomaton & Vox de Herberto Helder [38]
  • Entre a “corda” e o “coração”: breves considerações sobre a poesia de António Vera» [a propósito do livro De Amor e Desengano, Lisboa, Colibri, 2005] [39]
  • A poesia portuguesa contemporânea: o domínio da tradição sobre a modernidade – Balanço da poesia publicada em Portugal em 2005 [40]
  • 'O Deserto Habitado, ou o advento do homem novo [41]
  • Fragmentação e intensidade [42]
  • Figurações neo-realistas e realismo poético na obra plástica de Dorindo Carvalho [43]
  • Breve nota de leitura sobre O complexo de Lúcifer de Maria José Vera [44]

Crítica de arte editar

  • O sentido metafísico da natureza na pintura de Jorge Calero [pintor colombiano] [45]
  • Guillermo Velez [pintor colombiano] – a pintura como paixão universal [46]
  • A imagem da mulher na pintura de Armanda Andrade [47]
  • Jorge Calero : pintura [48]
  • Dorindo Carvalho: o “sentido trágico dos limites” [49]
  • A Viagem dos Argonautas [50]

Ensaios críticos editar

Sob o signo da modernidade – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2001 [51]

Breve nota de leitura sobre O complexo de Lúcifer de Maria José Vera [52]

Obras anotadas editar

Romance (novela) editar

Kauchemar, o touro vermelho, fábula pós-nuclear,  Lisboa, Rolim, 1985.
Livro subsidiado pelo Fundo de Apoio à Edição de Autores Portugueses e instituído pela Fundação Calouste Gulbenkian. Novela escrita aos 19 anos e publicada aos vinte. É uma tentativa de aproximação à fantasia heroica ao modo de Tolkien (autor do livro O Senhor dos Anéis). A personagem principal anda á procura dele próprio. É uma recriação livre da condição do Minotauro, é a personagem que anda em busca de si próprio sem o saber. O labirinto é o palácio oscilante onde ele chega.

Teatro editar

Prometeu, ensaio dramático, Lisboa, Universitária, 1997.
Uma recriação livre do Prometeu agrilhoado de Ésquilo. Trata a condição humana na sua demanda pela vida. Peça acaba com uma referência à morte como sendo o princípio de tudo. É levada à cena, pelo Teatro da Universidade Nova de Lisboa, a sua peça Prometeu, a convite do encenador Carlos Fogaça, recriada a partir do texto clássico de Ésquilo em 1987.

Teoria da Literatura editar

Para uma poética da leitura, Ponta Delgada, Eurosigno, 1991, 2ª ed.: Lisboa, Universitária Editora, 1999.
Uma reflexão sobre o ato de ler como forma de criação. O leitor visto como criador.

A letra do espírito, estudos sobre a experiência do imaginário, Lisboa, Universitária, 1996.
Um conjunto de ensaios onde se procura realçar o imaginário particular de cada autor.

A Paisagem Interior I – Crítica e Estética Literárias, Lisboa, Instituto Piaget, 2000

A Paisagem Interior II – Metamorfoses do Imaginário no Ocidente, Lisboa, Instituto Piaget, 2005.

Monografias editar

Damião de Góis, um Paradigma Erasmiano no Humanismo Português. Lisboa, Universitária, 1999.
Uma biografia de Damião de Góis, uma visão da vida e da relação que ele teve com os humanistas europeus do seu tempo.

Poética da canção de Coimbra: sua especificidade e autonomia no contexto histórico da poesia portuguesa(1850-2008) (coautor – junto com Fernando Murta Rebelo, Lisboa, Edições Piaget, 2014.
E uma análise hermenêutica de toda a poesia portuguesa que foi cantada em Coimbra desde o século XIX até aos anos 2010.

A Poesia de A. Oliveira Cruz, ou a Revelação do Abismo, Lisboa, Instituto Piaget, 2004.

Ensaios editar

Fernando Pessoa e as estratégias da razão política, Lisboa, Inst. Piaget, 1998.
Um ensaio acerca do pensamento político de Pessoa. Ele foi muito instável nas suas crenças políticas. Começou por defender o regime de Salazar e depois acabou por renega-lo completamente. Ele fala um pouco sobre outros regimes políticos: o socialismo, liberalismo, fala sobre as grandes civilizações políticas: desde a civilização grega, romana, germânica até hoje. É uma reflexão muito pontual sobre reflexões variadas e sem continuidade sobre todas as doutrinas política encontradas na obra de Fernando Pessoa.

A Heresia Humanista – ensaio sobre as paixões de fim de século, Lisboa, Instituto Piaget, 2002.
É um pequeno tratado sobre epistemologia e filosofia. É uma reflexão acerca do grotesco, do monstruoso, de tudo o que é obscuro na civilização humana. A heresia está ligada às paixões humana que subvertem a corrente humanista da civilização.

Fernando Pessoa: da Razão Histórica à Utopia Teleológica – Introdução a uma teoria da história, Lisboa, Universitária Editora, 2002.

O reflexo de Deus na poesia de António Oliveira Cruz; ensaio de interpretação do significado eidético e simbólico de cantares de amigo I e II : lira minha lira e cântico dos cânticos /. Lisboa, Instituto Piaget, 2008.

Acto Poético e Intenção Filosófica; ensaios sobre a poesia de A. Oliveira Cruz, Lisboa, Piaget, 2014.
Uma reflexão sobre a relação entre poesia e filosofia. Porque o autor é acima de tudo um poeta. A poesia do filósofo é uma do pensamento.

Prefácios críticos editar

  • Nota introdutória a Machado de Assis: Memorial de Aires[53];
  • A dimensão psicológica em Dom Casmurro de Machado de Assis[54];
  • Da tradição à modernidade: a continuidade dos valores humanos na expressão literária[55];
  • Excurso mitocrítico pela poesia brasileira[56];
  • O cosmopolitismo poético de Henrique Madeira[57];
  • Poesia e erotismo[58];
  • Situação da arte na compleição do tempo[59];
  • 'Helena de Machado de Assis: entre o folhetim e o romance[60], in Machado de Assis: Helena, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  • 'Quincas Borba, ou o esplendor do folhetim[61];
  • A crítica literária como ciência do espírito: imaginário e identidade[62];
  • A palavra explosiva: do grito à luz[63], in Maria do Sameiro Barroso: Jardins Imperfeitos, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  • Manuela Amaral e o concerto universal[64];
  • Poesia e loucura: sabedoria e transfiguração[65]
  • Esteves, Fernanda Godinho, Dança da reflexão, pref. José Fernando Tavares, Lisboa, Universitária, 2000.
  • A imagem do homem e da terra em O Cortiço de Aluísio de Azevedo[66]
  • Fernando Henrique de Passos: entre o espírito dionisíaco e o espírito apolíneo[67]
  • «Prefácio» a Joaquim Carlos Araújo: Pedagogia e Prática do Trabalho de Projeto, Lisboa, Plátano Editora, 2005.
  • Crise da democracia ou crise do humanismo?[68]
  • «Sob o signo da perda: transmutações e metamorfose em Estrofes Elementares» in António Vera in António Vera, Estrofes elementares – poesia, , ed. Fernando Mão de Ferro, Lisboa, Colibri, 2007, pp.7-13.
  • Arte das ideias / Pacheco de Miranda Santos ; pref. José Fernando Tavares ; posf. Abílio Peixoto. - 1ª ed. - [Santo Tirso] : Editorial Novembro, 2009.
  • Do amor como expressão de santidade na poesia de António Vera[69]
  • Consciência histórica e consciência poética: uma leitura de Folha a Folha os Dias de António Vera[70];
  • Ato poético e expressão do absoluto[71];
  • Poesia e tempo: entre a melancolia e a esperança[72];
  • Ensaio introdutório, António Vera (1923-2012) A "recuperação" de um filão poético[73].

Edição e Coordenação editar

Do pensar e do dizer, antologia poética / A. Oliveira Cruz; selec. e pref. José Fernando Tavares, ilustração Dorindo Carvalho. Lisboa, Instituto Piaget, 2003.

Obra completa de António Vera, coordenada por Maria José Martins de Azevedo e José Fernando Tavares, vol. I e II, Lisboa, Calçada das Letras, 2023.

Ser semente e em fruto si mesmo transformado; Homenagem e Tributo ao Poeta António Vera no Ano do seu Centenário, org. Maria José Martins de Azevedo, José Fernando Tavares e colab. de Julião Bernardes, Lisboa, Calçada das Letras, 2023.

Joaquim de Montezuma de Carvalho, Do Tempo e dos Homens I – Da história literária à história da cultura, Lisboa, Instituto Piaget, 2008.

Conferências editar

Algumas palavras a propósito de uma monografia sobre a ilha de São Jorge [74]

A inquietação, a dor e o riso na obra de Manuel Laranjeira [75]

O sebastianismo em Sampaio Bruno [76]

O movimento do Orpheu e a estética da desconstrução [77]

O movimento presencista e a consciência crítica[78]

Fernando Pessoa e a literatura policial [79]

O pensamento político de Fernando Pessoa I e II [80]

João de Araújo Correia: a aprendizagem da terra [81]

Aspectos da poesia contemporânea [82]

O apelo oceânico na poesia de Mário Machado Fraião [83]

A poesia de Alberto de Lacerda[84]

O pensamento português contemporâneo»: sabatina [85]

Um embaixador da poesia: António Manuel Couto Viana [86]

A Casa do Espírito: uma leitura esotérica da poesia de Fernando Namora [87]

Jorge de Sena e a trindade poética [88]

Fernando Pessoa: da razão histórica à utopia teleológica [89]

Crítica e metacrítica em Machado de Assis [90]

'A Curva da Estrada de Ferreira de Castro: psicologia social e conflito interior [91]

A memória de Federico García Lorca na poesia portuguesa: breve abordagem a uma antologia [92]

Do formalismo seiscentista ao espírito do Iluminismo na expressão literária de língua portuguesa [93]

Situação de António Feliciano de Castilho na mentalidade do seu tempo [94]

Do imaginário romântico ao psicologismo individual em Machado de Assis [95]

Depoimento em jeito de prefácio sobre a poesia de Carlos Carranca [96]

A noção de epopeia nos opúsculos latinos de Damião de Góis [97]

O romance Amadeo, de Mário Cláudio: uma viagem ao espírito do Modernismo português [98]

A arte de “plantar a flor do espanto”: breve reflexão sobre a poesia de Manuel Madeira[99]

Ana Hatherly: da poesia visual ao experimentalismo poético [100]

A Poesia portuguesa contemporânea: o domínio da tradição sobre a modernidade – Balanço da poesia publicada em 2005 [101]

A recepção de Octavio Paz na Poética de A. Oliveira Cruz: os Haikai e a fusão epistemológica Oriente-Ocidente [102]

Habitar a voz do infinito [103]

'O Ser Mais Real de A. Oliveira Cruz ou o eterno conflito entre o ser e o nada [104]

Da contemplação do horizonte enquanto acto criador [105]

Poética e Pedagogia: a busca do sentido [106]

Poesia e paz [107]

Palestras no estrangeiro editar

O esoterismo de Fernando Pessoa [108]

Fernando Pessoa e a virtualidade dos seus heterónimos [109]

Discurso laudatório [110]

Outras atividades editar

É co-fundador, com um pequeno grupo de colegas do Colégio de São João de Brito (entre os quais vieram a destacar-se os nomes de Rui Verde e de Gil Antunes) da revista Espiral, revista generalista de cunho católico da qual viriam a ser publicados três números entre 1981 e 1982. Foi nessa revista «escolar» que publica os seus primeiros textos.

Em 1987 é o responsável pela área de Literatura da Primeira Mostra Portuguesa de Artes e Ideias, instituído pelo Clube Português de Artes & Ideias.

É levada à cena, pelo Teatro da Universidade Nova de Lisboa, a sua peça Prometeu, a convite do encenador Carlos Fogaça, recriada a partir do texto clássico de Ésquilo em 1987. A peça Prometeu – ensaio dramático, foi publicada em Lisboa, pela Universitária Editora, em 1997. O pintor Celso de Oliveira Júnior pintou expressamente para esta peça três quadros a óleo sobre tela.

Em 1988 foi convidado pelo realizador da RTP, Nelson Pinto, a escrever o argumento cinematográfico do filme intitulado O Outro Lado, cujos direitos autorais estão devidamente registados;

Está representado numa antologia de contos fantásticos, de autores portugueses e estrangeiros, intitulada Terrortório, Lisboa, Edições Europress, 1989.


Organiza em 2022 a sua primeira exposição temática na Escola Secundária de São João da Talha intitulada «Gabinete de Curiosidades da Literatura Europeia e Anglo-Saxónica», onde expõe alguns artefactos da sua coleção, relacionados com outras tantas obras da literatura europeia e anglo-saxónica.[111]

Sobre o autor editar

Guedes, Tereza Moura, António Vera — Estrofes Elementares, recensão crítica publicada in Colóquio Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian em 23.06.2008.

Joaquim Carlos Araújo: «O Impressionismo Literário da Erudição. Resenha Crítica de A Heresia Humanista - Ensaio sobre as paixões de fim de século de José Fernando Tavares», in revista Vértice, setembro-outubro de 2004, II série, pp. 75-82.

Referências

  1. Cf. Espíritos Elementais Lançamento do livro in YouTube.
  2. «Realidade cultural e novo imaginário», in Actas do I Congresso de Escritores de Língua Portuguesa, Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, 1991, pp. 51-53.
  3. «Situação de João Gaspar Simões na cultura portuguesa contemporânea», in Sol XXI, Revista Literária, números 1 / 2, Setembro de 1992, pp. 4-10. Rep. in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 37, Abril de 2002, pp. 3-5.
  4. «Matéria e anti-matéria da poesia, in Sol XXI, Revista Literária, número 3, Dezembro de 1992, pp. 6-8.
  5. «A crítica face aos autores», resposta a um inquérito da Revista O Escritor, da Associação Portuguesa de Escritores, nº 1, Março de 1993, pp.141-144.
  6. «Reflexão sobre o pensamento de António Quadros», in Sol XXI, Revista Literária, número 5, Junho de 1993, pp. 16-24.
  7. «A inquietação, a dor e o riso na obra de Manuel Laranjeira», in Sol XXI, Revista Literária, número 8, Março de 1994, pp. 9-15.
  8. «Fernando Pessoa e a literatura policial», in Sol XXI, Revista Literária, número 9, Junho de 1994, pp. 3-13.
  9. «Fernando Namora: o nosso olhar é fundamental para ver a profundidade das coisas», seguida de «Uma carta de Fernando Namora», in Sol XXI, Revista Literária, número 10, Outubro de 1994, pp. 3-12.
  10. «Torga e o riso», in Gazeta do Mundo de Língua Portuguesa, nº 5, Primavera-Verão de 1994.
  11. «Dom João de Castro e a génese do fenómeno sebástico», in Sol XXI, Revista Literária, número 13, Junho de 1995, pp. 3-11.
  12. «Uma leitura esotérica de Nome Para Uma Casa de Fernando Namora», in Sol XXI, Revista Literária, número 16, Março de 1996, pp. 3-8.
  13. «Notas em torno da poesia de Alberto de Lacerda», in Sol XXI, Revista Literária, número 19, Dezembro de 1996, pp. 35-39.
  14. «As impressões do crepúsculo: apontamento sobre a poesia de João Maria-Nabais», in Sol XXI, Revista Literária, número 20, Março de 1997, pp. 24-26.
  15. «Vergílio Ferreira: deus, razão, mistério», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 1, Junho de 1997, pp. 3-5.
  16. «A aprendizagem da terra – notas em torno do imaginário cultural de João de Araújo Correia», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 3, Setembro de 1997, pp. 3-5.
  17. «Ulisses Duarte – um poeta da liberdade», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 4, Outubro de 1997, pp. 7-8.
  18. «A Curva da Estrada de Ferreira de Castro – psicologia social e conflito interior», in Folhas – Letras & Outros Ofícios, número 3, Grupo Poético de Aveiro, Junho de 1998. Reproduzido na revista Língua e Cultura, números 3-4, Janeiro/Julho de 1999.
  19. «Justificação e louvor da obra de José Saramago», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 15, Novembro de 1998, pp. 3-4.
  20. «Do imaginário social ao realismo fantástico na obra de José Cardoso Pires», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 16, Janeiro de 1999, pp. 3-4.
  21. «Eduardo Lourenço – poética e metafísica», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 20, Junho de 1999, pp. 3-6.
  22. «Orlando Neves – um exemplo de criação total na literatura portuguesa contemporânea», in Artes & Artes, número 26, Abril de 2000, pp. 3-4.
  23. «A universalidade poética na pintura de Miguel Barbosa», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 26, Abril de 2000, p. 16.
  24. «António Manuel Couto Viana – um embaixador da poesia», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 27, Maio de 2000, pp. 3-4.
  25. «A construção da diegese no conto ficcional – o exemplo de Eça de Queirós», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 29, Setembro / Outubro de 2000, pp. 3-4.
  26. «João Rui de Sousa – o corpo como metáfora da existência», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 30, Novembro de 2000, p. 3.
  27. «A gnose franciscana e paraclética de Agostinho da Silva», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 31, Janeiro / Fevereiro de 2001, pp. 3-6.
  28. «A intencionalidade poética em Cesário Verde», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 33, Maio / Junho de 2001, p. 8.
  29. «Os elementos simbólicos no pensamento de António Quadros», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 34, Julho / Setembro de 2001, pp. 3-6.
  30. «Jaime Cortesão – a epopeia portuguesa e a mística franciscana», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 36, Março de 2002, pp. 3-5.
  31. «Delfim Santos – sentido da cultura e destino humano», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 38, Junho de 2002, pp. 3-4.
  32. «Memória breve de uma aventura literária», in Sol XXI, Revista Literária, números 38 / 39, 2003, pp. 148-152.
  33. «A noção de epopeia nos opúsculos latinos de Damião de Góis», in Damião de Góis na Europa do Renascimento, Actas do Congresso Internacional sobre Damião de Góis, Braga, Publicações da Faculdade de Filosofia, Universidade Católica Portuguesa, 2003, pp.495-504.
  34. «Uma interpretação do romance histórico contemporâneo», in Boca do Inferno, Revista de Cultura e Pensamento, número 8, Julho de 2003, pp. 47-53.
  35. «Reflexão crítica e contemporaneidade – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2002», in Vértice, Revista de Cultura e Arte, nº 113, Setembro-Outubro de 2003, pág. 17.
  36. «Saudosismo literário e contemporaneidade: a confluência do saber e do tempo – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2003», in Vértice, Revista de Cultura e Arte, nº119, Outubro de 2004, pág. 30.
  37. «A paixão de São Paulo segundo Pascoaes», in Homenagem a Teixeira de Pascoaes, pelos escritores da Tertúlia «Rio de Prata» e convidados, Lisboa, 2004, pp. 69-71.
  38. «Da experiência como invenção – uma leitura de Photomaton & Vox de Herberto Helder», in Boca do Inferno, Revista de Cultura e Pensamento, número 10, Maio de 2005, pp. 41-49.
  39. «Entre a “corda” e o “coração”: breves considerações sobre a poesia de António Vera» [a propósito do livro De Amor e Desengano, Lisboa, Colibri, 2005]», in Suplemento Literário de O Primeiro de Janeiro, no dia 5 de Setembro de 2005.
  40. «A poesia portuguesa contemporânea: o domínio da tradição sobre a modernidade – Balanço da poesia publicada em Portugal em 2005», in Vértice, Revista de Cultura e Arte, nº 133, Março-Abril de 2007, pág. 114.
  41. «O Deserto Habitado, ou o advento do homem novo», in Júlio Conrado: De Tempos a Tempos – Antologia crítica e pessoal, Lisboa, Roma Editora, 2008, pp. 97-105.
  42. «Fragmentação e intensidade», in Jornal As Artes Entre as Letras, número 53, de 29 de Junho de 2011, p. 11.
  43. «Figurações neo-realistas e realismo poético na obra plástica de Dorindo Carvalho», in revista Nova Síntese: 100 Anos de Literatura Gente – Homenagem a Sidónio Muralha. Comunicações do Colóquio Internacional (Novembro de 2021), edição da responsabilidade de António Mota Redol, coordenação de Violante F. Magalhães, Vila Franca de Xira, Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo/Edições Colibri, 2023, pp. 329-347.
  44. «Breve nota de leitura sobre O complexo de Lúcifer de Maria José Vera» in Triplovı Rev. online.
  45. «O sentido metafísico da natureza na pintura de Jorge Calero [pintor colombiano]», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 6, Dezembro de 1997 – Janeiro de 1998, p. 15.
  46. «Guillermo Velez [pintor colombiano] – a pintura como paixão universal», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 8, Março de 1998, pp. 16-17.
  47. «A imagem da mulher na pintura de Armanda Andrade», in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 17, Fevereiro de 1999, pp. 12-13.
  48. 'Jorge Calero : pintura / coord. António Vale,  texto José Fernando Tavares ; fot. Jorge Calero, Paulo Valentim, org. Quinta de Santo António - Galeria de Arte. - Aveiro : Q.S.A.G.A., D.L. 1998
  49. «Dorindo Carvalho: o “sentido trágico dos limites”», in Dorindo Carvalho: O Homem é a Medida de Todas as Coisas, Lisboa, Instituto Piaget, 2002.
  50. «Dorindo Carvalho e o mistério do Homem na pintura», in A Viagem dos Argonautas (16/2/2018) [Albume da exposição]
  51. «Sob o signo da modernidade – Balanço do ensaio literário publicado em Portugal em 2001», in Vértice, Revista de Cultura e Arte, n.º 106, Maio-Agosto de 2002, pág. 140.
  52. O complexo de Lúcifer; Breve nota de leitura sobre O complexo de Lúcifer de Maria José Vera” inTriplov, rev. online.
  53. «Nota introdutória» a Machado de Assis: Memorial de Aires», Lisboa, Universitária Editora, 1997.
  54. «A dimensão psicológica em Dom Casmurro de Machado de Assis», in Machado de Assis: Dom Casmurro, Lisboa, Universitária Editora, 1997.
  55. «Da tradição à modernidade: a continuidade dos valores humanos na expressão literária», in João de Scantimburgo: Eça de Queiroz e a Tradição, Lisboa Universitária Editora, 1998. Reproduzido in Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, número 9, Abril de 1998, p. 11.
  56. «Excurso mitocrítico pela poesia brasileira», in Antologia da Poesia Brasileira, Selecção e Coordenação de Mariazinha Congílio, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  57. «O cosmopolitismo poético de Henrique Madeira», in Henrique Madeira: Partilhar as Longadas, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  58. «Poesia e erotismo», in Antologia da Poesia Erótica, Selecção de Paulo Brito e Abreu, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  59. «Situação da arte na compleição do tempo», in 50 Anos de Pintura e Escultura em Portugal, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  60. «Helena de Machado de Assis: entre o folhetim e o romance», in Machado de Assis: Helena, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  61. «Quincas Borba, ou o esplendor do folhetim», in Machado de Assis: Quincas Borba, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  62. «A crítica literária como ciência do espírito: imaginário e identidade», in Teresa Ferrer Passos: Ensaios Literários I, Évora, Pendor, 1999.
  63. «A palavra explosiva: do grito à luz», in Maria do Sameiro Barroso: Jardins Imperfeitos, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  64. «Manuela Amaral e o concerto universal», in Fátima Viana (Org.): Tu Não Sabes Quem eu Sou – Antologia Poética de Manuela Amaral, Lisboa, Universitária Editora, 1999.
  65. «Poesia e loucura: sabedoria e transfiguração», in Maria Azenha: P.I.M [Poemas de Intervenção e Manicómio], Lisboa, Universitária Editora, 1999. Este texto também foi lido na Casa Fernando Pessoa, em Novembro de 1999.
  66. «A imagem do homem e da terra em O Cortiço de Aluísio de Azevedo», in Aluísio de Azevedo: O Cortiço, Lisboa, Universitária Editora, 2002.
  67. «Fernando Henrique de Passos: entre o espírito dionisíaco e o espírito apolíneo», in Fernando Henrique de Passos: Horas de Trevas, Horas de Luz, Lisboa, Universitária Editora, 2002.
  68. «Crise da democracia ou crise do humanismo?», in Ives Gandra da Silva Martins: A Crise do Estado Democrático, Lisboa, Universitária Editora, 2006.
  69. «Do amor como expressão de santidade na poesia de António Vera», in António Vera, Amor sempre e a seguir – poemas, Lisboa, Colibri, 2009, pp. 7-13; republicado em Ser semente e em fruto de si mesmo transformado; Homenagem e tributo ao poeta António Vera no ano do seu centenário 1923-2023, Ed. Org. por Maria José Martins de Azevedo e José Fernando Tavares com a colab. de Julião Bernardes, Lisboa, Calçada das Letras, pp. 193-199.
  70. «Consciência histórica e consciência poética: uma leitura de Folha a Folha os Dias de António Vera» [poeta que faz parte da geração poética das revistas Távola Redonda – Folhas de Poesia (Lisboa, 1950) e Árvore – Folhas de Poesia (Lisboa, 1951)]», in António Vera: Folha a Folha os Dias, Lisboa, Colibri, 2010, pp. 7-16, republicado em Ser semente e em fruto de si mesmo transformado; Homenagem e tributo ao poeta António Vera no ano do seu centenário 1923-2023,... pp. 211-220.
  71. «Ato poético e expressão do absoluto», in A. Oliveira Cruz: Antologia Poética, Lisboa, Instituto Piaget, 2010.
  72. «Poesia e tempo: entre a melancolia e a esperança», in Luís Pais Amante: Penacova (In)temporal, Penacova, Câmara Municipal de Penacova, 2021.
  73. «Ensaio introdutório, António Vera (1923-2012) A “recuperação” de um filão poético», in António Vera«, Obra completa, org. Maria José Martins de Azevedo e José Fernando Tavares, vol. I, Lisboa, Calçada das Letras, 2023, pp I-XXXII.
  74. «Algumas palavras a propósito de uma monografia sobre a ilha de São Jorge», proferida em Março de 1990 na Casa da Cultura da ilha de São Jorge, Açores.
  75. «A inquietação, a dor e o riso na obra de Manuel Laranjeira», proferida na Junta de Freguesia do Castelo de São Jorge, Lisboa, em Outubro de 1991, numa iniciativa do Professor Victor de Sá e da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
  76. «O sebastianismo em Sampaio Bruno», proferida na Escola Secundária de Alvide, Cascais, a convite da escola, em Fevereiro de 1992.
  77. «O movimento do Orpheu e a estética da desconstrução», proferida na Universidade Nova de Lisboa em Fevereiro de 1992, a convite da Professora Cecília Barreira.
  78. «O movimento presencista e a consciência crítica», proferida na Universidade Nova de Lisboa em Fevereiro de 1992, a convite da Professora Cecília Barreira.
  79. «Fernando Pessoa e a literatura policial», proferida na Universidade Nova de Lisboa, em Março de 1992, a convite da Professora Cecília Barreira.
  80. «O pensamento político de Fernando Pessoa I e II», sessão dupla proferida em Maio de 1992, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, integrada num Seminário de Mestrado em Cultura Portuguesa Contemporânea.
  81. «João de Araújo Correia: a aprendizagem da terra», proferida no auditório da Câmara Municipal de Mesão Frio em Novembro de 1992, a convite desta.
  82. «Aspectos da poesia contemporânea», proferida no auditório da Câmara Municipal da Amadora em Janeiro de 1993, a convite desta.
  83. «O apelo oceânico na poesia de Mário Machado Fraião», proferida na Casa dos Açores, em Março de 1993.
  84. «A poesia de Alberto de Lacerda», proferida na Câmara Municipal de Tondela em Setembro de 1996.
  85. «O pensamento português contemporâneo»: sabatina», em duas sessões, apresentada na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em Outubro de 1996, a convite da Professora Cecília Barreira.
  86. «Um embaixador da poesia: António Manuel Couto Viana», proferida na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias a 11 de Abril de 1997.
  87. «A Casa do Espírito: uma leitura esotérica da poesia de Fernando Namora», proferida na Câmara Municipal de Condeixa em Setembro de 1997.
  88. «Jorge de Sena e a trindade poética», proferida na Sociedade de Língua Portuguesa, em Outubro de 1997.
  89. «Fernando Pessoa: da razão histórica à utopia teleológica», proferida na Aula Magna do Instituto Piaget de Viseu, no Colóquio Internacional subordinado ao tema «Do tempo à história, da história ao tempo», em Novembro de 1997.
  90. «Crítica e metacrítica em Machado de Assis», proferida no Anfiteatro II da Faculdade de Letras de Lisboa em Abril de 1998, aquando do III Encontro Sobre Machado de Assis, promovido pela Embaixada do Brasil em Lisboa.
  91. «A Curva da Estrada de Ferreira de Castro: psicologia social e conflito interior», proferida na Sociedade de Língua Portuguesa a 22 de Maio de 1998. Repetida no Forum Cultural de Aveiro, em Novembro de 1998.
  92. «A memória de Federico García Lorca na poesia portuguesa: breve abordagem a uma antologia», proferida no Museu República e Resistência, em Lisboa, em Novembro de 1998, aquando do lançamento da antologia 100 Anos de Federico García Lorca – Homenagem dos Poetas Portugueses, Lisboa, Universitária Editora, 1998.
  93. «Do formalismo seiscentista ao espírito do Iluminismo na expressão literária de língua portuguesa», proferida na Sociedade de Língua Portuguesa a 2 de Novembro de 1999.
  94. «Situação de António Feliciano de Castilho na mentalidade do seu tempo», proferida na Sociedade de Língua Portuguesa em Maio de 1999.
  95. «Do imaginário romântico ao psicologismo individual em Machado de Assis», proferida no Anfiteatro II da Faculdade de Letras de Lisboa, no dia 3 de Novembro de 1999, aquando do IV Encontro Sobre Machado de Assis, promovido pela Embaixada do Brasil em Lisboa.
  96. «Depoimento em jeito de prefácio sobre a poesia de Carlos Carranca» proferida no Auditório da Antena I, aquando do lançamento da antologia poética do autor Neste Lugar Sem Portas (Lisboa, Hugin, 2002) no dia 20 de Outubro de 2001.
  97. «A noção de epopeia nos opúsculos latinos de Damião de Góis», proferida na Universidade Católica de Braga, no Congresso Internacional Damião de Góis na Europa do Renascimento, no dia 30 de Janeiro de 2003, Texto publicado em separata das Atas do Colóquio Internacional Damião de Góis na Europa do Renascimento, na Universidade Católica de Braga, 2003.
  98. «O romance Amadeo, de Mário Cláudio: uma viagem ao espírito do Modernismo português», proferida na Sociedade de Língua Portuguesa, a 2 de Dezembro de 2003.
  99. «A arte de “plantar a flor do espanto”: breve reflexão sobre a poesia de Manuel Madeira», proferida na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em Faro, aquando do lançamento do livro No Encalço do Real Inalcançável, de Manuel Madeira, no dia 8 de Abril de 2005.
  100. «Ana Hatherly: da poesia visual ao experimentalismo poético», foi apresentada no Auditório da Sociedade Portuguesa de Autores no dia 21 de Maio de 2005, aquando da cerimónia de entrega do Prémio da Crítica a Ana Hatherly, instituído pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários.
  101. A Poesia portuguesa contemporânea: o domínio da tradição sobre a modernidade – Balanço da poesia publicada em 2005», foi proferida no auditório da Sociedade Portuguesa de Autores a 10 de Outubro de 2006.
  102. «A recepção de Octavio Paz na Poética de A. Oliveira Cruz: os Haikai e a fusão epistemológica Oriente-Ocidente», proferida no Instituto Piaget de Viseu, em Novembro de 2007.
  103. «Habitar a voz do infinito». Texto lido na Academia das Ciências de Lisboa no dia 30 de Junho de 2016, aquando da apresentação do livro de A. Oliveira Cruz intitulado Habitar a Voz.
  104. «O Ser Mais Real de A. Oliveira Cruz ou o eterno conflito entre o ser e o nada». Texto lido na sessão de lançamento do livro de A. Oliveira Cruz: Hai-Cantos XIII – O Ser mais Real, Lisboa, Edições Piaget, 2017, na Feira do Livro de Lisboa, no dia 5 de Junho de 2017.
  105. «Da contemplação do horizonte enquanto acto criador», proferida na Feira do Livro de Lisboa no dia 7 de Setembro de 2022, a propósito do lançamento do XVIII Volume dos haï-cantos de A. Oliveira Cruz: Navega… aos Limites…!.
  106. «Poética e Pedagogia: a busca do sentido». Comunicação apresentada ao Colóquio Encontro de Educação – Abordagem Transdisciplinar e Poética da Educação que decorreu no Campus Universitário do Instituto Piaget de Almada nos dias 15 e 16 de Novembro de 2019.
  107. «Poesia e paz», palestra proferida no Centro Cultural de Penacova no dia 25 de Abril de 2022, aquando da apresentação do livro de Luís Pais Amante Penacova (In)temporal, Penacova, Edição do Município de Penacova, 2022.
  108. «O esoterismo de Fernando Pessoa», proferida no Instituto Português de Cultura em Caracas, Venezuela, a convite desta instituição, no dia 29 de Novembro de 2009.
  109. «Fernando Pessoa e a virtualidade dos seus heterónimos», proferida na Universidade Central de Venezuela, Caracas, aquando do convite do Instituto Português de Cultura, no dia 30 de Novembro de 2009.
  110. «Discurso laudatório» pronunciado no Doutoramento Honoris Causa do Professor. A. Oliveira Cruz na Universidade Jean Piaget da Beira (Moçambique) em setembro de 2023.
  111. Cf. Gabinete de Curiosidades José Fernando Tavares 2022 no YouTube.

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