José Tomás Calvet de Magalhães
escritor português
José Tomás Cabral Calvet de Magalhães (Lisboa, 2 de Outubro de 1915 - 13 de Dezembro de 2004), foi um diplomata, historiador, tradutor e ensaísta português.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, integrou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em 1941, tendo exercido cargos em Washington (1945), Cantão (1947), Paris e Roma.
Foi o autor de várias obras sobre diplomacia, história e biografia, entre elas: Manual Diplomático, Breve História Diplomática de Portugal e A Diplomacia Pura.
Recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa em 2002/2003.
Colaborou na revista Arte Opinião [1] (1978-1982).
Obras editar
- A responsabilidade penal do médico em caso de morte do doente (1945);
- José Acúrsio das Neves - estudo biográfico de José Calvét de Magalhães (1946);
- O Natal visto pelas crianças com Norberto Lopes (1965);
- Duarte Gomes de Solis (1966);
- História do pensamento económico em Portugal: da Idade-Média ao Mercantilismo (1967);
- A nacionalidade de Álvaro Pais (1968);
- A nação portuguesa no mundo contemporâneo (1970);
- Alessandro III riconosce il regno di Portogallo = Alexandre III reconhece o reino de Portugal (1979);
- A diplomacia pura (1982);
- Manual diplomático: direito diplomático, prática diplomática (1985);
- Breve história diplomática de Portugal (1990);
- História das relações diplomáticas entre Portugal e os Estados Unidos da América (1776-1911) (1991);
- Macau e a China no após guerra (1992);
- José Maria, a vida privada de um grande escritor (1994);
- A diplomacia pura (1995);
- Garrett a vida ardente de um romântico (1996);
- Portugal e as Nações Unidas: a questão colonial (1955-1974) (1996);
- Portugal na Europa: o caminho certo (1997);
- Relance histórico das relações diplomáticas luso-brasileiras (1997);
- Eça de Queiroz: a vida privada (2000);
- Diplomacia doce e amarga (2002).
Condecorações[2][3] editar
- Grande-Oficial da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha da Alemanha Ocidental (27 de abril de 1966)
- Grã-Cruz da Ordem do Mérito Civil de Espanha (8 de junho de 1967)
- Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil (29 de fevereiro de 1968)
- Grã-Cruz da Ordem do Falcão da Islândia (12 de outubro de 1968)
- Grã-Cruz da Ordem pro Merito Melitensi da Ordem Soberana e Militar de Malta (7 de junho de 1972)
- Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil (14 de julho de 1972)
- Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal (17 de maio de 1973)
Fontes editar
- Bruno Cardoso Reis, «Calvet de Magalhães: Uma Vida na Diplomacia. À Conversa com Calvet de Magalhães. Pequeno Ensaio de História Oral», Relações Internacionais, n.º 8, Dezembro de 2005, pp. 153-163.
- Diário de Notícias, 13 de Dezembro de 2004 [em linha]
- Público, 16 de Julho de 2003 [em linha]
Referências
- ↑ Rita Correia (16 de maio de 2019). «Ficha histórica:Arte Opinião (1978-1982)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 22 de Maio de 2019
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "José Tomás Cabral Calvet de Magalhães". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de agosto de 2020
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Tomás Cabral Calvet de Magalhães". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de agosto de 2020