Junior Favacho

político brasileiro

Amiraldo da Silva Favacho Júnior, mais conhecida como Júnior Favacho (Macapá, 10 de julho de 1979), é um empresário e político brasileiro, filiada ao MDB. Foi eleito o deputado estadual do Amapá nas eleições de 2010, com 11.329 votos. Entre 2012 e 2013 foi presidente interino da Assembleia Legislativa do Amapá, devido ao afastamento do presidente Moisés Souza.[1]

Júnior Favacho
Deputado estadual pelo  Amapá
Período 1 de fevereiro de 2011
até atualidade
Dados pessoais
Nascimento 10 de julho de 1979 (44 anos)
Macapá, AP
Progenitores Mãe: Francisca Ferreira Favacho
Pai: Amiraldo da Silva Favacho
Partido MDB (2002-2018)
DEM (2018-2022)
UNIÃO (2022)
MDB (2022-Presente)
Profissão Empresário e Político

Biografia editar

Amiraldo da Silva Favacho Júnior é filho dos ex-deputados estaduais Amiraldo e Francisca Favacho, atuais conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amapá e irmão do deputado federal Acácio Favacho. É formado em Administração pela UEAP.[2]

Iniciou sua carreira política em 2010, ao ser eleito deputado estadual pela primeira vez. À época, ele era filiado ao PMDB. [3].Em 2014 foi candidato à reeleição pelo mesmo PMDB, desta feita na chapa do Governador Waldez Góes (PDT) e sagrou-se vitorioso para um segundo mandato de deputado estadual com 7.817 votos, uma queda de 3,4% dos votos em relação a 2010. Nas eleições de 2018 foi reeleito deputado estadual pelo DEM, com 5.585 votos. sendo eleito novamente em 2022.[4][5]

Controvérsias editar

Desvio de Dinheiro editar

Favacho foi denunciado em 2018, juntamente com o ex-deputado Charles Marques, por supostos desvios de mais de 8 milhões de reais da Assembleia Legislativa, ocorridos entre 2013 e 2015, enquanto Favacho e Marques eram, respectivamente, presidente e primeiro secretário da Alap. De acordo com as investigações do MP, que solicitou a quebra do sigilo bancário dos suspeitos e da Alap, no período de 28 de novembro de 2012 a 28 de agosto de 2014 foi constatada a emissão de 124 cheques, muitos deles assinados pelos dois parlamentares e repassados a uma empresa de construção civil sem que houvesse licitação.

O MP também constatou que não houve serviço prestado pela empresa e que não existe nenhum processo formal que justifique o repasse do dinheiro. Além dos parlamentares, foram denunciados outras seis pessoas entre ex-gestores da Assembleia e empresários pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e dispensa ilegal de licitação. [6][7]

Referências

  1. AP, Abinoan SantiagoDo G1 (22 de setembro de 2014). «Pais de deputado recebiam parte de verba desviada na Alap, diz MP». Amapá. Consultado em 24 de outubro de 2023 
  2. AP, Abinoan SantiagoDo G1 (5 de julho de 2016). «Deputado Júnior Favacho e os pais viram réus por suposto desvio na Alap». Amapá. Consultado em 24 de outubro de 2023 
  3. «Deputados estaduais: Amapá - 2010». Terra Notícias. Consultado em 25 de novembro de 2010 
  4. «Júnior Favacho 25000 (DEM) Deputado Estadual». Gazeta do Povo. 2018. Consultado em 1 de dezembro de 2021. Arquivado do original em 16 de agosto de 2019 
  5. «Candidato Junior Favacho | Eleições 2022». Estadão. Consultado em 24 de outubro de 2023 
  6. Rita Torrinha (1 de outubro de 2018). «Deputados do AP são denunciados por desvio de mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa». G1. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  7. «Deputado Júnior Favacho é acusado de usar dinheiro da Assembleia para pagar despesas pessoais». Diário do Amapá. 13 de maio de 2019. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
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