La Guardia Imperial

barra brava do Racing Club

La Guardia Imperial (em portugués: A Guarda Imperial) é uma barra brava na Argentina composto por torcedores do Racing Club de Avellaneda.

La Guardia Imperial estava presente quando ocorreu a disputa para evitar o rebaixamento do Racing Club em 2008.

Não é a única torcida organizada do clube, pois existem outras duas conhecidas como La Barra del 95 e os Racing Stones, que geralmente ocupam a mesma arquibancada do Estádio Presidente Perón.[1]

Na Copa Libertadores de 1997, a torcida do Racing estreou um enorme telão contra o River Plate.[2] Em 2010, exibiram outra bandeira de grande tamanho contra o All Boys na Primeira Divisão da Argentina.[3] Essas bandeiras foram chamadas de "as maiores do mundo".[4]

A barra brava tem uma amizade com o Gimnasia La Plata, da Argentina,[5][6] e com a Geral do Grêmio, do Grêmio do Brasil.[7] Além disso, possui numerosos líderes, destacando-se Cacho de Ciudadela, que liderou durante os anos 1980.[8][9][10]

História editar

A origem do nome "La Guardia Imperial" remonta à década de 1940, quando o jornalista Luis María Albamonte, conhecido como Américo Barrios, o popularizou através de um poema que comparava a fidelidade dos seguidores do Racing Club com a lealdade da Guarda Imperial de Napoleão Bonaparte.[11]

Em momentos críticos para o clube, como a falência em 1999, La Guardia Imperial desempenhou um papel destacado nos protestos e na defesa da instituição.[12][13] No entanto, em 2002, a barra sofreu um revés com a condenação de vários de seus membros por um homicídio de um torcedor do Independiente. Isso desencadeou lutas internas pelo controle.[14][15][16][17][18][19]

Barras Inimigas editar

La Guardia Imperial é comumente mencionada na mídia nacional argentina por seus atos de vandalismo no futebol. Ela teve inúmeros confrontos com outras torcidas organizadas, sendo os principais rivais a La Barra del Rojo (Independiente),[20] Los Borrachos del Tablón (River Plate), La Butteler (San Lorenzo de Almagro)[21] e a La 12 (Boca Juniors).[22]

  • 1967: A Barra da Bandeira do Racing rouba guarda-sóis de torcedores do Huracán, desencadeando uma emboscada e um confronto violento no Estádio Tomás Adolfo Ducó.[23][24]
  • 1967: Após uma partida da Copa Intercontinental, a torcida do Racing se defende dos simpatizantes do Club Nacional uruguaio.[25]
  • 1983: Começa a rivalidade entre a Guardia Imperial do Racing e a La 12 do Boca Juniors, após o assassinato de um torcedor do Racing por membros da La 12 na Bombonera.[26]
  • 1983 Ocorre um confronto violento entre a polícia e os torcedores no estádio Presidente Perón, após o rebaixamento do Racing para a segunda divisão.[27]
  • 2002: La Guardia Imperial se atribui o crédito por ter "corrido" a La 12 em um posto de gasolina na Rota 2 do Buenos Aires, provocando confrontos e detenções.[28]
  • 2002: Um torcedor do Independiente é morto a tiros durante uma emboscada da torcida do Racing na rua Cordero de Avellaneda.[29][30]
  • 2006: Incidentes violentos no clássico de Avellaneda levam à suspensão da partida na Doble Visera.[31][32]

Referências

  1. «Estarían identificados los asesinos del hincha». LA NACION (em espanhol). 3 de junho de 1997. Consultado em 17 de março de 2024 
  2. «La impresionante bandera de Racing que volvió a utilizarse después de 18 años - TyC Sports». www.tycsports.com (em espanhol). 21 de novembro de 2021. Consultado em 17 de março de 2024 
  3. Canal 26. «Monstruoso: Racing estrenó la bandera más grande del mundo». Canal26 (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  4. «El día que Racing presentó la "bandera más grande del mundo" - TyC Sports». www.tycsports.com (em espanhol). 23 de abril de 2023. Consultado em 17 de março de 2024 
  5. «La fiesta fue de la gente». LA NACION (em espanhol). 18 de dezembro de 1999. Consultado em 17 de março de 2024 
  6. «En el Día del Amigo, cuatro hinchadas que hicieron amistades en el fútbol argentino | Deportes». Vía País (em espanhol). 20 de julho de 2023. Consultado em 17 de março de 2024 
  7. «Hincha de Gremio, con la de Racing, se burló de Independiente». Bolavip (em espanhol). 24 de fevereiro de 2018. Consultado em 17 de março de 2024 
  8. «El día que el Turco García se agarró a piñas con un barra de Racing - TyC Sports». www.tycsports.com (em espanhol). 16 de julho de 2021. Consultado em 17 de março de 2024 
  9. Documental - ASADO BARRA BRAVA, consultado em 17 de março de 2024 
  10. Clarín, Redacción (25 de março de 2000). «El club del miedo». Clarín (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  11. Albamonte, Luis María (1948). «La Guardia Imperial». La Razón 
  12. «A 23 años del día que los hinchas de Racing impidieron el remate de la sede de Villa del Parque». www.tycsports.com (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  13. «Día del hincha de Racing: la muestra de amor de la gente que salvó al club - TyC Sports». www.tycsports.com (em espanhol). 8 de março de 2023. Consultado em 17 de março de 2024 
  14. Clarín, Redacción (25 de outubro de 2010). «El barrabrava que echaron de Racing y buscó refugio en la patota sindical». Clarín (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  15. «Página/12 :: Deportes :: Con algunos barras menos en las tribunas, Racing recibe a Banfield». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  16. «En Rafaela, otro capítulo en la pelea de la barra brava». LA NACION (em espanhol). 25 de abril de 2004. Consultado em 17 de março de 2024 
  17. «La lucha por el poder dejó un hincha herido». LA NACION (em espanhol). 19 de fevereiro de 2005. Consultado em 17 de março de 2024 
  18. «Otra triste historia». LA NACION (em espanhol). 4 de abril de 2005. Consultado em 17 de março de 2024 
  19. Clarín, Redacción (24 de agosto de 2021). «Los Pibes de Racing, la facción que ganó la guerra interna de la barra y se aseguró un botín millonario por partido». Clarín (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  20. «Página/12 :: Deportes :: El fútbol se va a dormir con el enemigo». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  21. 1987, Racing 3 - San Lorenzo 1, incidentes en la tribuna, consultado em 17 de março de 2024 
  22. Sardi, Publicadas por Pablo. «Escribir, escribir, escribir...» (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  23. «Morir por ser hincha, el génesis del mal». El Gráfico (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  24. «El primer muerto por barras en el fútbol argentino: tenía 15 años y lo asesinaron a sangre fría - TyC Sports». www.tycsports.com (em espanhol). 27 de abril de 2022. Consultado em 17 de março de 2024 
  25. Lawrence, Jeff (11 de fevereiro de 2015). «The decline, fall and rebirth of the Intercontinental Cup». These Football Times (em inglês). Consultado em 17 de março de 2024 
  26. «Bombonera: estádio de alegria e horror já foi palco da morte de torcedor do Racing pela 'La Doce'». O Globo. 15 de maio de 2015. Consultado em 17 de março de 2024 
  27. Bauso, Por Matías (18 de dezembro de 2023). «A 40 años del descenso de Racing: crónica en primera persona de un año futbolístico trágico». infobae (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  28. «Mar del Plata: tiroteo entre hinchas de Boca y Racing en la ruta 2». LA NACION (em espanhol). 19 de janeiro de 2002. Consultado em 17 de março de 2024 
  29. Olé, Diario Deportivo (10 de junho de 2011). «Es un fallo Imperial». Olé (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  30. Clarín, Redacción (17 de fevereiro de 2003). «A un año de una tragedia». Clarín (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  31. «Barra Bravas: Clásico caliente en Avellaneda» (em espanhol). Consultado em 17 de março de 2024 
  32. «Se dio por terminado el clásico de Avellaneda». Adn Mundo. 7 de julho de 2011. Consultado em 17 de março de 2024. Arquivado do original em 21 de setembro de 2016 

Ligações externas editar