Leïla Ben Ali
Leïla Ben Ali (em árabe: ليلى بن علي, née Trabelssi; nascida em 24 de outubro de 1956) é a viúva de Zine El Abidine Ben Ali, o antigo presidente da República da Tunísia. Ela era a presidente da Organização das Mulheres Árabes (AWO)[1][2] e presidente da Associação Basma, uma organização de caridade que trabalhava para garantir empregos para deficientes.[3] Em julho de 2010, a Sra. Ben Ali fundou a SAIDA, para melhorar o atendimento para pacientes com câncer na Tunísia.[1] Durante a Revolução na Tunísia em 2010-2011, ela fugiu juntamente com o marido e os seus três filhos para o exílio na Arábia Saudita. Durante seu tempo como esposa do presidente, acredita-se que teria enriquecido a si e sua família através da corrupção bruta e desvio de dinheiro público para financiar um estilo de vida luxuoso,[4][5] fatores que contribuíram para os protestos contra o regime de Ben Ali no final de 2010. Ela é atualmente procurada pela Interpol a pedido do poder judiciário da Tunísia por alta traição e lavagem de dinheiro.[6]
Referências
- ↑ a b (em francês)(em árabe)«Mission». Association Saïda de Lutte contre le Cancer
- ↑ (em inglês)Arab Women Organization (AWO) Arquivado em 29 de agosto de 2010, no Wayback Machine.
- ↑ (em inglês)«Who are we?». Association BASMA pour la Promotion de l'Emploi des Handicapés. Consultado em 24 de outubro de 2010[ligação inativa]
- ↑ Williams, David (18 de janeiro de 2011). «Wife of Tunisian president fled riot-torn country with 1.5 TONNES of gold (that should help feed the son-in-law's pet tiger)». Daily Mail. London. Consultado em 13 de junho de 2011
- ↑ Black, Ian (7 de dezembro de 2010). «WikiLeaks cables: Tunisia blocks site reporting 'hatred' of first lady». The Guardian. London. Consultado em 13 de junho de 2011
- ↑ Reuters (26 de janeiro de 2011). «Tunisia asks Interpol to arrest Ben Ali and wife». MSNBC. Consultado em 13 de junho de 2011