Linda Silva
Linda Silva | |
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Nome completo | Maria Lealdina Nunes da Silva de Morais e Castro |
Nascimento | 2 de julho de 1942 Lisboa |
Nacionalidade | ![]() |
Morte | 1 de outubro de 2011 (69 anos) Lisboa |
Ocupação | atriz |
Cônjuge | José Morais e Castro (1939 — 2009) |
Maria Lealdina Nunes da Silva de Morais e Castro, conhecida pelo nome artístico Linda Silva[1] (Lisboa, Santa Maria de Belém, 2 de Julho de 1942 - Lisboa, Carnide, 1 de Outubro de 2011), foi uma atriz portuguesa que participou em várias revistas à portuguesa, comédias, filmes e séries televisivas.
BiografiaEditar
Nascida no 1.º andar do n.º 87 da Rua Direita de Belém, Freguesia de Santa Maria de Belém. Filha de José António da Silva e de sua mulher Ermelinda Rosa Nunes Dias, 15.ª neta de Duarte Galvão[2], ambos ligados profissionalmente à arte da alfaiataria. Desde muito cedo conviveu com o ambiente ligado às artes cénicas já que o pai também era actor, tenho participado com algum destaque, em filmes portugueses como O ladrão da luva branca e O Zé do Telhado.
Foi ao acompanhar a sua irmã mais velha Ivone Silva ao Parque Mayer para uma audição artística no Teatro A.B.C. que a sua presença se impôs pela singular beleza, cativando de imediato a atenção dos responsáveis pela produção, entre os quais o actor Eugénio Salvador e o empresário José Miguel que a convidaram a ingressar no elenco artístico da companhia.
Adotando Linda Silva como nome artístico, estreou-se no teatro aos 17 anos, na revista à portuguesa "Espero-te à Saída", peça que havia de marcar o início de uma extensa e diversificada carreira profissional, cruzando vários estilos de representação, desde a comédia ao Teatro dramático, representando muitos dos melhores autores portugueses e estrangeiros, trabalhando com distintos encenadores e em diversas e conceituadas Companhias teatrais.
Em 1978 ingressou no Grupo 4, onde representou, autores como: José Cardoso Pires, Boris Vian Max Frish e foi dirigida pelos encenadores Fernando Gusmão, Rui Mendes, Morais e Castro entre outros.
No Teatro Experimental de Cascais representou "Trio" de Kado Koster, numa encenação de António Marques e no teatro do Casino do Estoril a peça "Corte Fatal" de Paul Ohtner.
Adaptou e co-produziu a peça "Um casal muito avançado" de Rané e Dário Fo, onde também interpretou o principal papel feminino, numa encenação de José Carretas. Peça que foi levada à cena na sala experimental Amélia Rey Colaço e Robbles Monteiro do Teatro Dona Maria II.
Para a televisão trabalhou como atriz em diversas séries, sitcoms, e tele-dramáticos e ainda como produtora foi responsável pela coordenação e Assistência de direção de vários trabalhos de onde se destaca a série "Ricardina e Marta", produzido para a R.T.P. Ainda para a televisão, assinou, como produtora seis peças de teatro e como co-autora e coordenadora de produção o Programa "Falar de" um trabalho de homenagem à sua irmã Ivone Silva.
Linda Silva era segunda mulher e viúva do ator Morais e Castro, falecido também ele vítima de doença prolongada.
Foi Sócia efectiva da Apoiarte / Casa do Artista pertencendo também à sua Direção, onde desenvolveu um intenso e devotado trabalho de âmbito social.
Linda Silva acabou por falecer na Casa do Artista, em Lisboa, em 1 de outubro de 2011, vítima de um cancro, a mesma doença que vitimou a sua irmã Ivone Silva.
TrabalhosEditar
- 1966 - Gil Vicente e o Seu Teatro
- 1969 - O Ladrão de Quem se Fala
- 1970 - A Maluquinha de Arroios
- 1977 - A Maluquinha de Arroios
- 1980 - Retalhos da Vida de um Médico
- 1982 - Gente Fina É Outra Coisa (série) (1 episódio)
- 1984 - Ponto e Vírgula
- 1988 - Clubíssimo
- 1988 - Sétimo Direito
- 1988 - Os Homens da Segurança
- 1989 - Caixa Alta
- 1989 - Ricardina e Marta
- 1993 - Verão Quente
- 1997 - As Lições de Tonecas
- 1998 - Ballet Rose
- 1999 - Jornalistas: Na Rua
- 2002 - O Olhar da Serpente
- 2006 - Aqui Não Há Quem Viva
- 2007 - Floribella (Portugal)
- 2008 - Rebelde Way (Portugal)
- 2011 - Voo Directo
Como produtora:
- 1988 - A Tia Engrácia
Teatro (Lista Incompleta)Editar
- 1960 - Espero-te à Saída! - Teatro ABC[3]
- 1965 - Zona Azul - Teatro ABC
- 1965 - Roupa na Corda - Teatro ABC[4]
- 1965 - A Ponte a Pé! - Teatro Variedades[5]
- 1966 - Esta Lisboa Que Eu Amo - Teatro Monumental[6]
- 1970 - Pega de Caras - Teatro ABC
- 1972 - Pr'á Frente Lisboa - Teatro Monumental
- 1976 - As Coisas Que um Padre Faz - Teatro Monumental
- 1980 - Andorra - Teatro Aberto
- 1985 - Não Batam Mais no Zézinho - Teatro Maria Vitória
- 1986 - Isto é Maria Vitória - Teatro Maria Matos
PublicidadeEditar
- 1999 - Daewoo
Referências
- ↑ «Certidão de lista de associadas da Audiogest» (PDF). IGAC/Ministério da Cultura. 25 de julho de 2007. Consultado em 30 de Dezembro de 2013. Arquivado do original (pdf) em 24 de dezembro de 2013
- ↑ "As Ligações de Ivone Silva à 1.ª Dinastia Real Portuguesa", Paulo Alcobia Neves, Despertar do Zêzere, 2004
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06540.078.16941#!4
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06559.097.19540#!4
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06566.104.20180#!4
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06571.109.20716#!4