Lucrécia Paim

soldado, guerrilheira, nacionalista angolana

Lucrécia Paim (Caxito, 16 de outubro de 1939 - Quincuzo, Congo Quinxassa, março de 1967) foi uma feminista, defensora dos direitos humanos, militante nacionalista angolana, considerada mártir do processo de descolonização do país.[1] Foi membro do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e co-fundadora da sua ala feminina, a Organização da Mulher Angolana (OMA).[2] Foi capturada,[3] torturada e executada pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) no contexto da luta fratricida que opunha o MPLA à UPA/FNLA.[4]

Lucrécia Paim
Nascimento 1939
Morte 1967
Cidadania África Ocidental Portuguesa
Ocupação soldada, guerrilheira

Era integrante do Esquadrão Kamy do Exército Popular de Libertação de Angola (EPLA).[5]

É homenageada na Maternidade-Escola Lucrécia Paim, a maior unidade hospitalar especializada em obstetrícia de Angola, servindo também como hospital-docente da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto.[6]

Referências

  1. Caxito no roteiro das comemorações do 81º aniversário natalício de Lucrécia Paim. Governo Provincial do Bengo. 19 de outubro de 2020.
  2. Virgínia Inácio dos Santos (2010). «A situação da mulher angolana - uma análise crítica feminista pós-guerra». Mandrágora. 16 (16) 
  3. Cópia da carta de Deolinda Rodrigues, da base de Kinkuzu. ATD. 1967.
  4. Marga Holness (1983). «Angolan Women's Congress». Taylor & Francis, Ltd. Review of African Political Economy (27/28): 125-129 
  5. “Esquadrão Cami” retrata a história de várias heroínas. Jornal de Angola. 23 de janeiro de 2019.
  6. Origem da Maternidade Lucrécia Paim. Maternidade Lucrécia Paim. 2022.