Luz Feliz

artista multidisciplinar angolana

Luz Feliz, nome artístico de Luzolo Feliz (Angola, 22 de outubro de 1995) é artista multidisciplinar, atriz, poeta, artivista, cineasta, declamadora de spoken word, directora e produtora de arte angolana. Foi premiada pelas curta-metragens Mulheres do meu bairro e Teu luxo meu lixo.[1][2]

Percurso editar

Luz Feliz formou-se em Saúde Pública pela Universidade Católica de Angola e também foi estudante de Teatro na Universidade de Luanda.[3]

Em Maio de 2019, na Casa Rede, Luz Feliz apresentou o monólogo "A mesma voz em outro tom" . O evento foi seguido por um debate sobre masculinidade tóxica entre Dago Nível Intelecto e Alione Horácio Da Costa, actor intérprete da peça exibida, com a moderação de Pamina Sebastião.[4]

Em 2020 apresentou o recital Multimorfoses, que retrata o seu percurso como pessoa e artista.[1]

No âmbito do cinema, Luz Feliz realizou em 2021 uma curta-metragem intitulada Mulheres do Meu Bairro, que lhe valeu o prémio Mulheres e Políticas Públicas pela Associação Mosaiko.[3]

Luz Feliz actuou como atriz na peça O largo da peça, que foi apresentada entre outubro e novembro de 2021 no Elinga Teatro. A obra de teatro foi escrita por Ana Andrade, vencedora do 1º Prémio da Primeira Edição do Concurso Nacional de Dramaturgia-Leituras Assistidas de 2021.[5][6]

Em Fevereiro de 2023, a artista protagonizou Njinga Mbande em "A Segunda Conversão de Njinga Mbande”, no Elinga Teatro.[7]

No dia 14 de Outubro de 2023, Luz Feliz estreou a peça "Ondina & Os Feitiços de amor” no palco do Instituto Guimarães Rosa (ex-Casa de Cultura Brasil-Angola). A peça é uma performance que adaptou a dança, o canto e o rito à volta daquilo que seria o trabalho de uma feiticeira a realizar receitas de amor. A mesma peça foi apresentada no Elinga Teatro, no Chá de Caxinde e no Resgarte Bar.[7]

Reconhecimento e Prémios editar

Luzolo Feliz estreou em âmbito áudio-visual com Teu Lixo meu Luxo, curta-metragem vencedora do prémio do concurso de Sustentabilidade Ambiental.[2]

Em 2021 venceu o prémio Mulheres e Políticas Públicas pela Associação Mosaiko, como realizadora da curta-metragem Mulheres do Meu Bairro.[2][3][8]

Referências editar

  1. a b «Luz do Spoken: "uso conscientemente a arte da poesia falada para causar reflexões e quiçá mudanças"». CARGA. 2020. Consultado em 17 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 3 de outubro de 2023 
  2. a b c Soares, Alisson Frota (19 de janeiro de 2023). «"Mulheres que são subversivas e querem provocar", entrevista a Luz Feliz, em Luanda». waau art. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  3. a b c Palma (16 de março de 2022). «Entrevista com a realizadora Luz Feliz». LUX. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  4. Hossi, Son Jamba (12 de maio de 2019). «Masculinidade Tóxica em debate na Capital Angolana». Epito Repórter. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  5. «Peça teatral que espelha os primórdios da colonização da cidade de Benguela será exibida no Elinga Teatro». PlatinaLine. 20 de outubro de 2021. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  6. «Largo da Peça, de Ana Andrade - Elinga Teatro I LUANDA | BUALA». www.buala.org. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  7. a b Santos, Analtino (25 de outubro de 2023). «Monólogo da artista Luz Feliz será exibido em outros palcos». Jornal de Angola. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  8. «Concurso de sustentabilidade ambiental premeia jovens artistas». Correio da Kianda - Notícias de Angola. 3 de dezembro de 2022. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
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