Marçal de Azevedo Pacheco

político português da monarquia constitucional

Marçal de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 8 de Novembro de 1847 - Loulé, São Clemente, 17 de Abril de 1896), foi um político português.

Marçal de Azevedo Pacheco
Marçal de Azevedo Pacheco
Outros nomes Marçal Pacheco
Nascimento 8 de novembro de 1847
São Clemente, Loulé
Morte 17 de abril de 1896 (48 anos)
São Clemente, Loulé
Nacionalidade Portuguesa
Ocupação Político
Cargo Autarca, deputado, conselheiro de estado, par do reino

Biografia editar

Vida pessoal e formação editar

Nasceu em São Clemente, Loulé, filho de João António Pacheco (bap. Almodôvar, Almodôvar, 19 de Fevereiro de 1823 - ?) e de sua mulher Maria Serafina de Azevedo (Loulé, São Clemente, 12 de Janeiro de 1825 - ?).[carece de fontes?]

Licenciou-se em Direito em 1872,[1] pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.[carece de fontes?]

Carreira política editar

Em 1874, foi eleito como presidente da Câmara Municipal de Loulé, e dois anos depois assumiu funções como deputado do Partido Regenerador, pelo círculo eleitoral de Macedo de Cavaleiros.[1]

Em 1883, exercia as funções de conselheiro de Estado e par do reino, duas posições de elevada importância dentro do sistema político nacional.[1] Neste período, participou em várias discussões no Parlamento sobre o traçado da linha férrea até ao Algarve.[1] Em 1885, já se tinha planeado o sítio onde iria ficar a Estação Ferroviária de Loulé, num local muito distante da vila, pelo que Marçal Pacheco começou a lutar por uma alteração no traçado da via férrea, de forma a passar mais próxima de Loulé, tendo conseguido, em 1890, convencer o estado a executar um estudo neste sentido.[1]

Ordenou a construção do Palácio da Fonte da Pipa, em São Clemente, Loulé,[2] sendo nessa altura conhecido como Quinta da Esperança,[3] da qual era proprietário e na qual era morador, e na qual se realizavam grandes reuniões e debates políticos.[carece de fontes?] No entanto, as obras ainda não tinham sido concluídas quando faleceu, em 1896.[3]

Em 1894 foi Padrinho de Baptismo de seu sobrinho paterno Humberto. Foi também tio paterno de Duarte José Pacheco.[carece de fontes?]

Falecimento e família editar

Faleceu em 17 de Abril[carece de fontes?] de 1896, após ter sofrido de uma doença grave.[1]

Homenagens editar

Em sua homenagem, o nome de Marçal Pacheco foi colocado numa avenida de Loulé,[4] e numa sociedade filarmónica.[5]

Em Setembro de 2017, Artur Barracosa Mendonça apresentou a exposição Marçal Pacheco. Um político algarvio do século XIX, no âmbito da conferência Encontro de História de Loulé, organizada pelo Arquivo Municipal de Loulé.[6]

Referências

  1. a b c d e f FREITAS, 1991:300-303
  2. REVEZ, Idálio (24 de Janeiro de 2017). «PJ investiga incêndio no Palácio Fonte da Pipa, em Loulé». Público. Consultado em 17 de Novembro de 2019 
  3. a b «Incêndio destrói Palácio da Fonte da Pipa, em Loulé». Observador. 24 de Janeiro de 2017. Consultado em 17 de Novembro de 2019 
  4. «Apresentada Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Loulé». Postal do Algarve. 4 de Setembro de 2014. Consultado em 17 de Novembro de 2019 
  5. «Museu Municipal de Loulé assinala 21 anos de existência». Postal do Algarve. 24 de Maio de 2016. Consultado em 17 de Novembro de 2019 
  6. «Encontro de História de Loulé já tem data marcada». Postal do Algarve. 30 de Agosto de 2017. Consultado em 17 de Novembro de 2019 

Bibliografia editar

  • FREITAS, Pedro de (1991). Quadros de Loulé Antigo. Loulé: Câmara Municipal de Loulé. 523 páginas. ISBN 972-9064-03-2 


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