Marconi Caldas

político brasileiro

Marconi Tácito Felix Caldas, mais conhecido como Marconi Caldas, (São Luís, 6 de setembro de 1945São Luís, 21 de maio de 2010), foi um advogado, poeta e político brasileiro, outrora deputado estadual pelo Maranhão.[1]

Marconi Caldas

Marconi Caldas
Deputado estadual pelo Maranhão
Período 1967-1987
Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão
Período 1982-1983
Antecessor(a) Ivar Saldanha
Sucessor(a) Celso Coutinho
Dados pessoais
Nascimento 6 de setembro de 1945
São Luís, MA
Morte 21 de maio de 2010 (64 anos)
São Luís, MA
Partido ARENA (1966–1979)
PDS (1980–1985)
PFL (1985–1990)
Profissão advogado, poeta

Dados biográficos editar

Filho de Tácito da Silveira Caldas e Violeta Félix Caldas.[2] Eleito deputado estadual pela ARENA em 1966, 1970 e 1974 e 1978, seguiu rumo ao PDS quando o pluripartidarismo foi restaurado em 1980. Eleito segundo vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão no ano seguinte, exerceu a presidência da casa devido à conjuntura política da época, renovando o mandato de deputado estadual em 1982.[3][4][5][6][7][nota 1] Delegado da Assembleia Legislativa, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[8] Candidato a deputado federal pelo PFL em 1986 e a deputado estadual em 1990, não conseguiu se eleger.

Foi autor do projeto que resultou na criação do município de Açailândia, algo efetivado quando o governador João Castelo sancionou a Lei Estadual n.º 4.295, de 6 de junho de 1981.[1]

Notas

  1. Quando noticiou a morte de Marconi Caldas, a Assembleia Legislativa do Maranhão o designou como "vice-governador do estado" ao mencionar sua trajetória política. Entretanto, o mesmo foi eleito segundo vice-presidente da casa para o biênio iniciado em 1981. No ano seguinte, a linha sucessória estadual foi alterada com a morte do vice-governador Artur Carvalho em janeiro e a renúncia do governador João Castelo em maio. Com isso o Palácio dos Leões teria o deputado Alberico Ferreira como titular, mas este renunciou à presidência da Assembleia Legislativa porque, tornando-se governador, deixaria inelegível para o cargo seu sobrinho, o senador José Sarney. Neste caso o desembargador José Antônio de Almeida e Silva, presidente do Tribunal de Justiça, seria chamado a assumir o poder, mas este foi preterido em favor do deputado Ivar Saldanha, primeiro vice-presidente do Poder Legislativo, entronizado governador do num movimento que fez de Marconi Caldas o presidente da Assembleia Legislativa em exercício e não vice-governador do estado.

Referências

  1. a b Redação (21 de maio de 2010). «Morre o ex-deputado estadual maranhense Marconi Caldas». imirante.com. Imirante. Consultado em 17 de dezembro de 2023 
  2. «Rua da Paz, 452». Migalhas. 31 de maio de 2010 
  3. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1966». Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  4. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1970». Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  5. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1974». Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  6. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1978». Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  7. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1982». Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  8. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 16 de dezembro de 2023