Mariano Gil Castelo Branco
Mariano Gil Castello Branco, primeiro e único Barão de Castello Branco[1] (José de Freitas-Pi, 1848 — Teresina-Pi, 1935[1]) oriundo de uma das famílias de origem portuguesa mais aristocráticas do Piauí e de toda a Região Nordeste do Brasil, era filho de um casal de primos em terceiro grau Dom Mariano Gil Castello Branco e Dona Vitória Perpétua de Jesus, ambos bisnetos de Dom Francisco da Cunha e Silva Castello Branco, rico fazendeiro na região de Campo Maior no Piauí, que em 1765 teve a sua nobreza oficialmente reconhecida pela coroa portuguesa a mercê do atestado de fidalguia e nobreza, comprovando que seu avô materno, Dom Francisco da Cunha Castello Branco se estabeleceu no Piauí após sofrer um naufrágio na região litorânea piauiense e que o mesmo descendia de alguns dos mais relevantes monarcas medievos europeus, nomeadamente Dom Afonso Henriques I, do nobre naufragado, também descendiam os fazendeiros Dom João do Rego Castello Branco e Dom Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar "Luís Carlos da Serra Negra", bem como o presidente Humberto Castelo Branco; e de ramificações das famílias Ferraz e Pereira da Silva, dentre outras.
Mariano Gil Castelo Branco | |
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Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista, político |
Biografia
editarCasou-se com sua prima Cândida Burlamaqui Castello Branco, de quem teve grande descendência. Foi deputado provincial (1884-1885), depois nomeado vice-governador do Piauí,[2] em 1892. Nessa época residia em sua chácara, próxima à Igreja de São Benedito, um dos pontos mais elevados cidade de Teresina, capital piauiense.
Jornalista, fundou o jornal "O Combate" e foi diretor de "O Democrático", além de diretor regional do Partido Democrático.
Era coronel da Guarda Nacional, foi agraciado barão em 2 de outubro de 1889.[2]
Referências
- ↑ a b Gonçalves, Wilson Carvalho (1996). Roteiro cronológico da história do Piauí: 1535-1995. Açailândia: Gráfica e Editora Júnior. p. 147
- ↑ a b Anuario genealógico latino. São Paulo: Federação dos Institutos Genealógicos Latinos. 1950. p. 139