Nacional-republicanismo

O Nacional-republicanismo é uma ideologia política francesa, argumentando que o Estado-nação é a parte insuperável da república e da democracia. Como resultado, opõe-se à construção europeia supranacional e à forte descentralização do Estado. Esta corrente política pode ser descrita, também, como republicana, jacobina e soveranista.

História editar

Na França, o nacional-republicanismo surge com a queda dos regimes comunistas na Europa de Leste, "o que implica a lógica binária da pertença política que estruturou o mundo desde o período pós-guerra"[1]. Sem se referir à República, um jornal francês[1] participa no surgimento da ideologia nacional-republicana segundo a qual "o confronto, ou o compromisso, entre capitalismo e comunismo, seria superado numa nova aliança, restaurando a sua centralidade no quadro nacional"[1]. Uma primeira abordagem intelectual cristaliza em torno da personalidade de Max Gallo e da primeira controvérsia em Creil, em 1989, sobre o uso dos trajes típicos islâmicos.[1]

Em 2001, Étienne Balibar observou o progresso e a "oficialização" do nacional-republicanismo através da "gestão autoritária do problema de imigração", à direita e à esquerda, em particular sob o governo Lionel Jospin[2].

Nacionais-republicanos franceses editar

Ver também editar

Referências

  1. a b c d Joseph Confavreux & Marine Turchi (2015). Aux sources de la nouvelle pensée unique: enquête sur les néorépublicains. [S.l.]: Revue du Crieur 
  2. Étienne Balibar (2001). Nous, citoyens d'Europe?: Les frontières, l'État, le peuple. [S.l.]: La Découverte. 324 páginas. 9782707134608