Navio-farol
Um navio-farol (pl. navios-faróis) [1] é um tipo de navio adaptado para operar como um farol. Estes navios são fundeados por forma a assinalarem perigos à navegação em locais onde de não é possível construir um farol tradicional.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9a/Lightship_Breeveertien.jpg/250px-Lightship_Breeveertien.jpg)
Esta situação ocorre habitualmente em zonas onde há cabeços ou escolhos muito próximos da superfície, mas onde as águas em seu redor são muito profundas, inviabilizando a construção de uma estrutura desde o fundo.
O primeiro foi uma galé romana do tempo de Júlio César. No alto do mastro, um braseiro de ferro com carvão incandescente iluminava o céu noturno, e suas brasas muitas vezes caíam sobre os corpos suados dos remadores escravos, acorrentados na parte inferior. Com a queda do Império Romano do Ocidente, os navios farol da época sumiram.
O primeiro real navio-farol documentado foi colocado no banco de areia de Nore, na foz do rio Tâmisa, em Inglaterra em 1732.
Os navios-faróis tem vindo a ser substituídos por boias com luzes, uma vez que atualmente a fiabilidade do aparelho ótico (luz) e a gestão por telemetria, à semelhança do que se passa em terra, dispensa a intervenção humana, outra das razões para ter um navio, que para além de armazenar o combustível para gerar a luz, abrigava os faroleiros.
Ver também
editarReferências
- ↑ Flint, Willard. A History of U.S. Lightships (PDF) (em inglês). [S.l.]: Marinha Americana. 23 páginas. Consultado em 27 de junho de 2016