Nova Aguilar

editora brasileira

A Nova Aguilar é uma editora fundada em 1958 no Rio de Janeiro[1] pelo espanhol José Aguilar, que em casa confeccionava, de forma rudimentar, os tomos de grandes traduções e obras completas de autores nacionais, compiladas sob sua supervisão editorial.

Editora Nova Aguilar
Nova Aguilar
S.A. (Sociedade Anônima)
Atividade Editorial
Fundação Rio de Janeiro, Brasil, 1958
Sede São Paulo
Pessoas-chave Carlos Lacerda, Sebastião Lacerda e Luiz Alves Junior
Website oficial www.novaaguilar.com.br

História da José Aguilar editar

Devido a desentendimentos familiares ocorridos em Madrid, onde funcionava a Editora Aguilar, Jose Aguilar se desvincula da iniciativa conjunta dele e de seus irmãos, migrando daquele país com destino ao Rio de Janeiro, onde se estabelece no ramo editorial com um novo selo nacional, denominado-a José Aguilar LTDA., em semelhança ao nome da casa editorial espanhola. Praticamente é lançado, entre 1958 até o ano da venda da empresa, mais de trinta títulos em nome da José Aguilar LTDA.

História da Nova Aguilar editar

No ano de 1975 seu acervo é adquirido pelo político fluminense Carlos Lacerda, mantendo os investimentos necessários e lançando alguns títulos esparsos, além de atuar na re-edição dos títulos década após década. Com seu falecimento a empresa é herdada pelo seu filho,Sebastião Lacerda,[2] que continua a manutenção do funcionamento da editora até o ano de 2014, quando então vende sua empresa à Global Editora.

O catálogo da editora é emblemático devido à tradição da marca de publicar grandes edições, geralmente coligindo as obras completas de grandes autores e pensadores brasileiros e mundiais, a exemplo de William Shakespeare, Fernando Pessoa, Oscar Wilde, Machado de Assis, Euclides da Cunha, Fiódor Dostoiévski, Eça de Queiroz, Luís de Camões, Ferreira Gullar e etc. Em cada tiragem, quando edições novas são produzidas ou antigas edições re-impressas, são emitidas pelo menos três mil novas cópias de livros.

Entretanto, a editora também já se dedicou a outras obras que escapam da característica tradicional de seus livros. Alguns títulos como Coleção Intérpretes do Brasil ou O Abolicismo, de Joaquim Nabuco, são exemplos de obras esporádicas que não possuem o caráter ou objetivo de compendiar a obra completa de um autor em específico.

Catálogo e mudanças de administração editar

Atualmente possuí em seu catálogo ativo mais de 60 autores, pelo menos até a conclusão do acordo com a Editora Nova Fronteira, quando alguns autores são acrescidos ao catálogo, a exemplo de Maria Clara Machado e Ferreira Gullar.[3] Com a administração da Global Editora, muito provavelmente outros autores serão incluídos no rol, conforme afiança o proprietário Luiz Alves Junior.[4]

Referências

  1. Editora Nova Aguilar - Portal Ediouro [1] Arquivado em 23 de maio de 2013, no Wayback Machine.
  2. Artigo na revista Época - Ídolos em papel-bíblia [2]
  3. Nova Aguilar reestrutura catálogo e lançamentos - Estadão [3]
  4. Leonardo Neto (13 de junho de 2014). «Global vai investir R$ 5 milhões na Nova Aguilar». Agência PublishNews. Consultado em 20 de junho de 2014 

Ver também editar

Ligações externas editar