O Inspetor Geral

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O Inspector Geral (The Government Inspector ou The Inspector General em inglês, em russo: Ревизор, ou ainda Revizor ou Der Revisor, em alemão) de Nikolai Gogol publicado em 1836 é uma peça de teatro que aborda a realidade de uma aldeia que descobre que será alvo da visita de um Inspector Geral, anunciada por carta a um presidente da câmara "modelo de populismo, corrupção e ridículo". Apesar da história se passar no século XIX, na Rússia, a peça permanece moderna, pois critica a política, a corrupção e, até, a passividade da população em relação aos acontecimentos.[1]

Capa da primeira edição

Sinopse editar

 
Desenho do próprio Nikolai Gogol para a última cena de O Inspetor Geral

A visita anunciada de um Inspector faz desencadear um processo em que a corrupção, a fraude, o medo e a intriga são a matéria com que se constrói uma das mais corrosivas e hilariantes comédias russas do período pré-revolucionário.O fato que revigora a trama é a chegada de um farsante que finge ser o inspetor para ser tratado bem.[2]

A atualidade do humor de Gogol faz desta peça um clássico da sátira universal.

Adaptação em Portugal editar

Esta comédia estreou em Portugal, no dia 10 de janeiro de 1965, por ocasião da inauguração do Teatro Villaret, em Lisboa. Na altura teve o título "O impostor geral". Mais tarde voltou à cena em 2009 pela mão do grupo A Barraca com encenação de Maria do Céu Guerra. Com música e direção musical de António Victorino de Almeida e interpretação de Maria do Céu Guerra, João D'Ávila, Adérito Lopes, Carla Alves, Jorge Gomes, Pedro Borges, Rita Fernandes, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso, Susana Costa e participação especial de António Rodrigues, ao piano Madalena Garcia Reis.

Referências

  1. Clássico de Nikolai Gogol, “O Inspetor Geral”, estreia dia 7 no RJ Arquivado em 12 de maio de 2011, no Wayback Machine. Quarta Parede. (Maio, 2011).
  2. O INSPETOR GERAL Recanto das Letras. (Abril, 2006).

Adaptação no Brasil editar

A tradução brasileira mais popular é de autoria de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri. Há montagens célebres: do Teatro de Arena em 1966 e do Grupo Galpão, sob a direção de Paulo José. Também ficou popular em São Paulo, a adaptação e montagem de Gerson Steves tendo a atriz Mara Carvalho no elenco. O escritor e poeta curitibano Roberto Prado fez uma adaptação da peça, publicada pela editora FTD (SP, 2005), para a coleção Teatro em Prosa. Na obra, Roberto Prado recria em forma de romance a obra-prima de Gógol. Também foi montada em 1974 pelo grupo carioca Asdrúbal Trouxe o Trombone.

Fonte editar

Ligações externas editar

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