O Signo do Caos
O Signo do Caos é um filme brasileiro de 2005, do cinema experimental e do gênero drama, dirigido por Rogério Sganzerla, expoente do cinema marginal. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[1]
O Signo do Caos | |
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O Signo do Caos (bra) | |
![]() 2005 • p&b, cor • 82 min | |
Género | drama, cinema experimental |
Direção | Rogério Sganzerla |
Produção | Rogério Sganzerla |
Roteiro | Rogério Sganzerla |
Elenco | Otávio Terceiro Sálvio do Prado Camila Pitanga Giovana Gold Eduardo Cabus Helena Ignez Freddy Ribeiro Gílson Moura Felipe Murray Vera Magalhães Anita Terrana Ruth Mezek Djin Sganzerla |
Música | Sinai Sganzerla |
Cinematografia | Marcos Bonisson Nélio Ferreira |
Diretor de fotografia | Marcos Bonisson Nélio Ferreira |
Direção de arte | Sérgio Reis |
Sonoplastia | Luiz Adelmo Heron Alencar Karen Barros Carlos Klachquin Raphael Lupo Ricardo Reis José Luiz Sasso Pedro Sérgio |
Figurino | Sérgio Reis |
Edição | Silvio Renoldi Rogério Sganzerla |
Distribuição | Prefeitura do Rio de Janeiro |
Lançamento |
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Idioma | português |
Sinopse
editarA primeira parte do filme, em p&b, mostra a chegada de um material cinematográfico original de Orson Welles, It's All True (1942)[2], na alfândega e a análise do material pelo agente do governo, Dr. Amnésio. O agente considera o material do documentário realista demais e faz com que os funcionários o destruam. A segunda parte do filme, a cores, é o festejo dos agentes governamentais, celebrando a vitória sobre a liberdade e a criatividade.
Elenco
editar- Otávio Terceiro como Dr. Amnésio.
- Sálvio do Prado como Edgar Morel.
- Camila Pitanga como Furacão de Santos.
- Giovanna Gold como Aurora.
- Eduardo Cabus como Dr. Lourival Fontes.
- Helena Ignez como Guida.
- Freddy Ribeiro como Fred.
- Gilson Moura como capanga contratado pelo DIP.
- Felipe Murray como capanga contratado pelo DIP.
- Vera Magalhães como convidada da festa.
- Anita Terrana como convidada da festa.
- Ruth Mezek como convidada da festa.
- Djin Sganzerla como Lolita.
Produção
editarO Signo do Caos foi a obra derradeira do cineasta, um exercício de experimentação formal rodado em 16 mm e 35 mm, misturando imagens em preto e branco e coloridas. Na fábula, Sganzerla expõe na obra um esboço dos problemas enfrentados pela categoria cinematográfica nacional, usando uma trama com um pé no suspense policial noir.
Referências
- ↑ André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016
- ↑ «Folha de S.Paulo - "O Signo do Caos": Último filme de Sganzerla luta contra o esquecimento - 11/11/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 21 de abril de 2025