Pamina Sebastião

artivista feminista de Angola

Pamina Sebastião (Luanda, 31 de janeiro de 1988), é artivista visual multidisciplinar de Angola. Seu premiado trabalho envolve escrita, audiovisual, fotografia e colagem em perspectiva decolonial e sócio-imaginativa.[1]

Pamina Sebastião
Nascimento 31 de janeiro de 1988 (36 anos)
Luanda
Cidadania Angola
Ocupação artivista, advogado

Além de artista, Pamina é jurista e mestre em Direito Internacional e Relações Internacionais.[2] Seus pronomes são elu, delu.[3]

Biografia editar

Pamina teve formação na área do Direito, mas reestruturou sua carreira a modo a priorizar a vida em vez do trabalho, rejeitando o sistema capitalista.[3]

Movimento social editar

Co-fundou o colectivo feminista LBTIQ chamado Arquivo de Identidade Angolano.[4] Além disso, junto a Jaliya The Bird, co-fundou WikiLuanda, coletivo de edição na Wikipédia.[5] Fez parte da Ondjango feminista e do projecto LINKAGES.[6]

Pesquisa editar

Sua pesquisa traz reflexões coletivas sobre o trauma colonial e o caminho para a descolonização como uma forma não apenas de desmontar o corpo como um lugar de inscrição, mas também de propor novos lugares de cuidado. Assim, explora a construção de um imaginário no qual outras formas de existência corpórea são possíveis.[7][8][9][10]

Premiações editar

Recebeu o prémio do fundo Prince Claus por seu trabalho sobre justiça racial, equidade de gênero, e expressão queer, dentro das disciplinas de pesquisa artística, performance e arte visual.[1]

Referências

  1. a b «Pamina Sebastião». Prince Claus Fund (em inglês). Consultado em 20 de março de 2024 
  2. «Pamina Sebastião: "Uso a arte como ferramenta do meu activismo"». RFI. 21 de fevereiro de 2023. Consultado em 20 de março de 2024 
  3. a b «Featured Fam: Pamina Sebastião» (PDF). http://gala.co.za/. GALA Times. The Quarterly Newsletter of the GALA Queer Archive. 2021. Consultado em 20 de março de 2024 
  4. «Quem Somos». Arquivo de Identidade Angolano (AIA). Consultado em 20 de março de 2024 
  5. Joaquim, Elias (13 de fevereiro de 2023). «WikiLuanda, a reparação histórico-cultural na Wikipédia». BANTUMEN. Consultado em 20 de março de 2024 
  6. «Só belo mesmo». INSTITUTO. Consultado em 20 de março de 2024 
  7. Arndt, Lotte (1 de setembro de 2023). «Toxicity: Resisting Extraction through Collectivity at the 7th Lubumbashi Biennale». Afterall: A Journal of Art, Context and Enquiry (em inglês): 256–273. ISSN 1465-4253. doi:10.1086/729145. Consultado em 20 de março de 2024 
  8. Macheso, Wesley (24 de dezembro de 2022). «Activism and Agency: Reflections on Emergent Queer Life Writing from Sub-Saharan Africa». Imbizo (2). ISSN 2663-6565. doi:10.25159/2663-6565/11768. Consultado em 20 de março de 2024 
  9. «Pamina Sebastião». Latitudes Online (em inglês). Consultado em 20 de março de 2024 
  10. «Revista Casa Comum». revistacasacomum.com.br. Consultado em 20 de março de 2024