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Samuel Isaac Benchimol (Manaus, 13 de julho de 1923 – Manaus, 7 de maio de 2002) foi um economista, cientista e professor brasileiro de ascendência judia-marroquina. Samuel Benchimol foi um economista, cientista e professor brasileiro que defendia a sobrevivência do homem com a floresta. Para ele, o homem tinha de ser feliz com a floresta em pé, mas a floresta não poderia se sobressair sobre o bem-estar do homem. Foi o maior amazonólogo de todos os tempos. Ele defendeu a Amazônia como ninguém, escreveu 150 livros. Foi considerado um dos principais especialistas da região amazônica. Contribuiu no estudo de aspectos sociais no domínio da economia da região da Amazónia, aprofundando questões sobre o desenvolvimento sustentável da bacia do rio Amazonas.

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Nemonte Nenquimo (Equador, 1986) é uma líder e ativista indígena e membro dos Huaorani da região amazônica do Equador. Em 2020, apareceu na lista de 100 pessoas mais influentes do ano pela Time. No mesmo ano recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, chamado "Nobel Verde", oferecido pela Goldman Environmental Foundation, pelo seu trabalho em defesa de uma grande área amazônica, 500 mil hectares, no território Waorani. É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2020.

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Raoni Metuktire OMC (Kapot, c. 1932) é um líder indígena brasileiro da etnia caiapó. É conhecido internacionalmente por sua luta pela preservação da Amazônia e dos povos indígenas. (...). Foi em 1954 que Raoni e os caiapós encontraram, pela primeira vez, os homens brancos. Aprendeu a língua portuguesa com os Irmãos Villas-Bôas, famosos indigenistas brasileiros. Encontrou-se com o rei Leopoldo III da Bélgica em 1964 quando ele estava em expedição dentro das reservas indígenas protegidas do Mato Grosso. Em 1978, foi tema de um documentário intitulado Raoni. O ator Marlon Brando, que estava no auge de sua fama, aceitou ser filmado na sequência de abertura. O filme foi indicado ao prêmio Oscar. O aumento do interesse dos meios de comunicação brasileiros pela questão ambiental fez, dele, um porta-voz natural da luta pela preservação da floresta amazônica.

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Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988) foi um seringueiro, sindicalista, ativista político brasileiro. Lutou a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica, cuja subsistência dependia da preservação da floresta e das seringueiras nativas. Seu ativismo lhe trouxe reconhecimento internacional, ao mesmo tempo em que provocou a ira dos grandes fazendeiros locais que o assassinaram. Sua morte foi noticiada internacionalmente e provocou indignação no Brasil e exterior.

Entre 1987 e 1988, Chico Mendes foi premiado por seu ativismo, recebendo o Global 500 da Organização das Nações Unidas (ONU), na Inglaterra, e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos. Após a sua morte, prêmios, parques, institutos e memoriais foram criados para divulgar seu legado e homenagear o líder seringueiro, cujo legado tem influenciando uma geração de conservacionistas e legisladores em todo o mundo.

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