Portal:Revolução dos Cravos/Artigo selecionado

Artigo selecionado/1 editar

 
Logótipo do Movimento das Forças Armadas.

O Movimento das Forças Armadas (MFA) foi um movimento militar de esquerda, responsável pela Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que pôs fim aos 48 anos de ditadura do Estado Novo. A principal motivação deste grupo de militares era a oposição ao regime e o descontentamento pela política seguida pelo governo em relação à Guerra Colonial.

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Artigo selecionado/2 editar

A Junta de Salvação Nacional (JSN) foi um grupo de militares designados para sustentar o governo do Estado Português em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o Estado Novo. Esta Junta esteve em funcionamento desde o comunicado do presidente António de Spínola, emitido às 01h30 do dia 26 de Abril de 1974, até à tomada de posse do Governo Provisório, ocorrida a 16 de Maio do mesmo ano. Embora com características diferentes, sem poder executivo directo, manteve-se até ser extinta após os acontecimentos de 11 de Março de 1975, sendo substituída pelo Conselho da Revolução instituído a 14 de Março de 1975 pela Assembleia do Movimento das Forças Armadas.

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Artigo selecionado/3 editar

 
Guerra Colonial.

Designa-se por Guerra Colonial ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos movimentos de libertação africanos), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas colóniasAngola, Guiné-Bissau e Moçambique — entre 1961 e 1974. A designação Guerra do Ultramar era designação não oficial utilizada durante o período do Estado Novo — o regime ditatorial não reconhecia a existência de um conflito armado, considerando os levantamentos armados dos movimentos de libertação como atos de terrorismo. Também é a designação utilizada atualmente por alguns antigos combatentes e associações de veteranos de guerra. Na época, a guerra era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.

O início deste episódio da história militar portuguesa e da história do colonialismo português ocorreu em Angola, a 15 de Março de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal (25 de Abril de 1974), e que põe fim à ditadura do Estado Novo, resulta em grande parte dos desenvolvimentos políticos, sociais militares e legais da guerra. A mudança do rumo político do país permitiu que se pusesse fim a uma guerra que durava há treze anos e dar início ao processo de descolonização. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias. Entre 1974 e 11 de novembro de 1975 o Estado português negoceia com os movimentos de libertação a transição para a independência dos territórios africanos sob o domínio colonial português.

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Artigo selecionado/4 editar

 
Capa do DVD.

Capitães de Abril é um filme de drama e ficção histórica de 2000, realizado por Maria de Medeiros, uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França. Foi a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora, tendo alcançado um assinalável sucesso na bilheteira portuguesa.

A história do filme é baseada no golpe de estado militar que ocorreu em Portugal no dia 25 de Abril de 1974 e presta homenagem aos jovens soldados que resgataram a sua pátria desse tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia.

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Artigo selecionado/5 editar

 
Mural alusivo em Grândola.

Grândola, vila morena é uma canção composta e cantada por José Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. José Afonso escreveu a primeira versão do poema “Grândola Vila Morena” após ter sido convidado a participar nos festejos do 52º Aniversário da coletividade Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG) em 17 maio de 1964 e ter ficado impressionado com o ambiente fraterno e solidário desta Sociedade alentejana. À meia noite e vinte minutos e dezoito segundos do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o início da revolução. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.

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