Prédios históricos da UFRGS

Os Prédios históricos da UFRGS são um importante grupo de edificações, algumas de dimensões palacianas, da cidade brasileira de Porto Alegre. Todos os prédios pertencem à Universidade Federal do Rio Grande do Sul e estão localizados no seu Campus Central, no Parque Farroupilha, entre as avenidas Oswaldo Aranha e João Pessoa, a rua Luiz Englert e a praça Argentina, com exceção do prédio da Faculdade de Agronomia, que está no Campus do Vale, na Avenida Bento Gonçalves, no limite entre os municípios de Porto Alegre e Viamão.

Castelinho.
Painel de Cronos, de Ferdinand Schlatter, no Observatório Astronômico

Significado

editar

Sua construção mantém estreito vínculo com o desenvolvimento urbano e cultural da cidade e são testemunhos da própria história universitária. Originaram-se como sedes para faculdades, institutos ou escolas técnicas independentes, incluindo a Escola de Engenharia, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, o Observatório Astronômico, o Instituto de Química Industrial e a Faculdade de Agronomia. A UFRGS moderna nasceu com a fusão dessas diversas escolas superiores independentes. Formam um conjunto diversificado, com variados estilos arquitetônicos, predominando o eclético.[1]

Em 1999 a universidade iniciou o Projeto Resgate do Patrimônio Histórico e Cultura, objetivando conservar o seu valioso patrimônio arquitetônico e requalificar sua vasta área construída, na tentativa de amenizar a crônica carência de espaço físico que a universidade enfrenta em razão da sua constante ampliação. Também esteve entre os objetivos do projeto oferecer novos recursos educativos para a comunidade. No ano seguinte a universidade criou a Secretaria do Patrimônio Histórico para coordenar as ações, e para depois manter um projeto permanente de conservação das estruturas e desenvolvimento de atividades culturais e educativas, como cursos, apresentações artísticas e visitas guiadas.[1]

Foi obtido financiamento para um restauro do complexo do Ministério da Cultura, através do Programa Nacional de Apoio à Cultura.[1] Até 2009 a universidade tinha entregue o restauro da Faculdade de Direito, do Museu da Universidade, da Rádio da Universidade, do Observatório Astronômico, do Castelinho, da Agronomia e do Château.[2] A Faculdade de Direito e o Observatório Astronômico desde 1998 fazem parte do patrimônio histórico nacional.[1] Todo o conjunto foi declarado patrimônio cultural do estado em 15 de setembro de 2000.[3] Segundo Diego Devincenzi, "tais edificações compõem um dos mais antigos e expressivos conjuntos arquitetônicos construídos no Brasil com finalidade de servir à educação superior. [...] A UFRGS possui um conjunto edificado de reconhecido valor histórico e cultural".[1]

Os prédios

editar

Castelinho

editar

O Instituto Técnico Profissional da Escola de Engenharia, posteriormente chamado de Instituto Parobé, foi criado em 1906, como escola técnico-profissional voltada para filhos de operários e crianças carentes, sendo estabelecido nos prédios do Castelinho e do Château. No Castelinho, erguido entre 1906 e 1908, com projeto do engenheiro Manoel Itaqui, foram instalados equipamentos e ferramental importados para os laboratórios e oficinas, e prestava diversos serviços para a comunidade. Depois o edifício passou a ser a Biblioteca Central da Escola de Engenharia, e posteriormente serviu ao curso de Engenharia Nuclear. Foi restaurado entre 2004 e 2006. Atualmente, o prédio abriga o Núcleo para Inovação das Edificações do Curso de Pós-Graduação da Escola de Engenharia. Localiza-se na Praça Argentina, s/n.

Château

editar

Sendo originalmente parte do Instituto Técnico Profissional da Escola de Engenharia, no Château, obra de Manoel Itaqui construída entre 1906 e 1908, ficavam as oficinas de marcenaria, carpintaria, serralheria, e as salas de máquinas, almoxarifado e ambulatório.

Em 1928, com a mudança do Parobé para suas novas instalações, esse prédio foi ocupado, sucessivamente, pelo Departamento Comercial, Industrial e Financeiro da Escola de Engenharia, pela Faculdade de Arquitetura e pelo Instituto de Geociências. Sua restauração ocorreu entre 2003 e 2004, e está localizado na Praça Argentina, s/nº.

Observatório Astronômico

editar
 
Observatório

O Observatório Astronômico, situado à Praça Argentina, s/nº, foi projetado por Manoel Itaqui e nasceu como Instituto Astronômico e Meteorológico em 18 de setembro de 1906, sendo inaugurado em 1908. Desde seu surgimento foi um órgão de atuação destacada por suas pesquisas e serviços de astronomia e meteorologia.[4]

De estilo eclético, é um dos primeiros edifícios a mostrar influência da Art Nouveau na arquitetura de Porto Alegre. Com três pavimentos, originalmente tinha duas torres, uma cilíndrica com a cúpula de observação, e outra de base quadrada, esta já demolida. Na fachada destacam-se a escultura representando Urânia, a musa da Astronomia, a decoração com motivos fito e zoomórficos, a requintada caixilharia em madeira com acabamentos rendilhados, e a cúpula giratória em ferro e madeira do laboratório de observação. Também notável é a pintura mural representando Saturno, o deus do Tempo, realizada no interior do terceiro pavimento, e os frisos em relevo com imagens das constelações e dos planetas. Este prédio, além de receber proteção do estado do Rio Grande do Sul, foi tombado pelo Patrimônio Nacional.[4]

O Observatório Astronômico forma, com o Château e o Castelinho, um conjunto de características formais e ornamentais semelhantes. Apresentam grande riqueza de elementos decorativos nas fachadas, junto com ornamentos de ferro e tijolos de vidro de origem francesa.

Instituto Eletrotécnico

editar
 
Instituto Eletrotécnico.

O Instituto Eletrotécnico foi a primeira escola do Brasil voltada à formação de engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas e técnicos montadores, tendo um papel importante na indústria eletrotécnica, que na época de sua construção experimentava uma rápida expansão. Seu equipamento foi importado dos Estados Unidos e da Europa. Seu desenho mostra linhas Art Déco, com um pórtico de esquina com colunas e pilastras duplas pesadas, e estatuária decorativa de Frederico Pellarin, representando a Eletricidade e a Mecânica. Também aqui, como no Castelinho, a vedação de algumas aberturas ainda apresenta painéis em tijolo de vidro tipo pavê de origem francesa.

O responsável pelo projeto foi o engenheiro Manoel Barbosa Assumpção Itaqui, e a construção ocorreu de 1906 a 1910. Em 1951 foi aumentado em um pavimento. Fica na Avenida Oswaldo Aranha, 103.

Instituto Parobé

editar
 Ver artigo principal: Escola Técnica Estadual Parobé
 
Instituto Parobé.

O Instituto Técnico Profissional Benjamin Constant, depois chamado de Instituto Parobé, criado em 1906, constituiu a mais importante escola técnica do Rio Grande do Sul, formando mestres e contramestres para as áreas da construção mecânica e civil, marcenaria e artes gráficas. Destinava-se também à população de baixa renda e o ensino, gratuito, era em regime de internato.[5] Em iniciativa pioneira, em 1920, foi criada uma Seção Feminina, para preparar condutoras de trabalhos domésticos e rurais.

Localizado na rua Sarmento Leite nº 425, o projeto é do arquiteto Chrétien Hoogenstraaten, sua construção começou em 1925 e foi inaugurado em 1928. A construção eclética de três pavimentos tem uma concepção classicista, com uma fachada simétrica, um corpo principal e três volumes em destaque, na entrada e nas extremidades, cobertos por cúpulas de bronze. A fachada tem pilastras coríntias da Ordem Colossal, ornamentos em relevo e estatuária no topo.[5]

Entre 1908 e 1928 o Instituto funcionava nos prédios hoje denominados Château e Castelinho e, ainda, em outros pavilhões posteriormente demolidos, mas a expansão de suas atividades obrigou à construção da atual sede do Instituto, que mudou-se para ali em 1928.

Em 1982 o prédio foi incluído pela Prefeitura Municipal no Inventário dos Bens Imóveis de Valor Histórico e Cultural e de Expressiva Tradição.[6]

Escola de Engenharia

editar
 
Escola de Engenharia

A Escola de Engenharia da UFRGS foi fundada em 1896, tendo como primeiro diretor o engenheiro João José Pereira Parobé. A ele também coube a tarefa de projetar a sede definitiva da escola, iniciando a construção em 1898 e inaugurando a instituição em 1 de janeiro de 1900. Localizada na Praça Argentina, s/nº, também conhecida como Engenharia Velha, o palacete original tinha um porão e dois pavimentos, concebido com um perfil classicista austero, simétrico, com uma escadaria na entrada, colunetas jônicas nas aberturas em arco do segundo pavimento e um frontão encimado por um busto da República, mas em 1912 Itaqui projetou sua ampliação com mais um pavimento, mas a reforma só foi empreendida na década de 1950, sendo refeita toda a platibanda e frontão.[7]

Foi o primeiro prédio construído para sediar um curso superior no Estado.[7] Em 1982 o prédio foi incluído pela Prefeitura Municipal no Inventário dos Bens Imóveis de Valor Histórico e Cultural e de Expressiva Tradição.[6] Restaurada entre 2008 e 2015,[7] a centenária edificação abriga setores administrativos e o Centro Acadêmico.

Instituto de Química

editar
 
Antigo Instituto de Química

A Escola de Farmácia e Química existe formalmente no estado desde 1895, mas o Curso de Química Industrial da escola de Engenharia foi criado em 1920 para atender à crescente demanda interna de tecnologia, cuja absorção de fontes europeias havia sido bloqueada após a crise generalizada decorrente da I Guerra Mundial.

Primeiramente instalado no Instituto Eletrotécnico, o curso precisou transferir-se para o Instituto de Química, da rua Luiz Englert, em virtude da expansão de suas atividades. O projeto é de autoria desconhecida, e sua primeira fase de construção se deu entre 1922 e 1924. A inauguração oficial, contudo, só ocorreu em 8 de junho de 1926. Recebeu acréscimos laterais em 1944.

O prédio, em três pavimentos, apresenta no centro da fachada uma galeria aberta protegida por um terraço, configurando um mirante. Essa galeria é valorizada pela presença de colunas toscanas alternadas entre duplas e simples e esculturas femininas que simbolizam a Química. Atualmente, o prédio serve a setores administrativos da Universidade, à Secretaria do Patrimônio Histórico, e também possui algumas salas de aula ainda ativas. Após as obras de restauração será sede do Centro Cultural da UFRGS.

Museu da UFRGS

editar
 Ver artigo principal: Museu da UFRGS
 
Museu da UFRGS

A sede do Museu da UFRGS foi projetada pelo engenheiro Manoel Itaqui. Construída a partir de 1910 e inaugurada em 1915, foi ampliada em 1919. A fachada principal, na avenida Oswaldo Aranha nº 277, tem uma disposição simétrica, destacando-se um frontão com duas figuras humanas pintadas representando o Trabalho.[8]

Inicialmente serviu como Laboratório de Resistência dos Materiais da Escola de Engenharia, que veio a ser um órgão de vanguarda na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente as voltadas para a construção civil. Entre 1943 e 1966 foi ocupado pelo Instituto Tecnológico do Rio Grande do Sul, e a partir de 1972 serviu como laboratório do Curso em Tecnologia do Couro, visando atender à necessidade de mão de obra especializada no setor coureiro, passando a ser conhecido como o Prédio dos Curtumes e Tanantes.[8]

Em meados da década de 1990 o prédio estava decadente e foi interditado. Em 1999 foi aprovado um projeto de preservação dos prédios históricos da UFRGS pelo Ministério da Cultura, inserido-os no Programa Nacional de Apoio à Cultura. Pela lei nº 1.525, de 15 de setembro de 2000, passou a integrar o Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul. As obras de restauração e adaptação para receber o museu ocorreram entre 1999 e 2002.[8]

A fachada principal, na avenida Oswaldo Aranha 277, tem uma disposição simétrica, e destaca-se um frontão com duas figuras humanas pintadas representando o Trabalho. Também são interessantes as treliças Polonceau e os arcos abatidos. Originalmente ficava dentro de um terreno cercado de muro e gradil, que desapareceram com a ampliação da avenida em frente.

Faculdade de Direito

editar
 
Foto antiga da Faculdade de Direito. Atualmente a fachada fica em sua maior parte oculta por densa arborização
 
Pinturas murais na Faculdade de Direito

A Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre, criada em de fevereiro de 1900 como a primeira do gênero na região sul do Brasil, foi um dos marcos do ensino humanístico na UFRGS.

A sua sede está na Avenida João Pessoa, nº 80. O projeto original é do arquiteto Hermann Otto Menschen, do escritório de Rudolph Ahrons, inspirado no palácio do kaiser alemão Guilherme l. É um grande prisma retangular de disposição simétrica, com porão semi-enterrado e mais dois pavimentos, uma entrada centralizada e destacada com um pórtico monumental com três vãos em arco e frontão clássico com colunata coríntia. O volume da entrada é arrematado por um torreão coberto por uma cúpula revestida de telhas escamadas, finalizada por uma lanterna de base octogonal.[9]

A fachada tem um tratamento de superfície variado, o piso inferior tem uma aparência mais sólida, pesada e rústica, e o nível superior é tratado com mais leveza e elegância, tem janelas em arco, relevos com motivos vegetais e platibanda com quatro esculturas de grifos dos cantos, criadas por Frederico Pellarin. No frontão triangular está instalada uma estátua de Têmis, deusa da justiça. O saguão é ornamentado com uma escadaria de mármore e balaustrada com estuques em estilo veneziano, vitrais representando a Justiça, a Doutrina e a Ciência, e pinturas murais. Em 1951, recebeu uma ampliação para acomodar a Biblioteca e o Salão Nobre, sendo restaurado entre 2000 e 2004.[9]

Iniciada em 1908, a construção enfrentou diversas dificuldades financeiras, incluindo uma indenização que teve de ser paga ao parque de diversões que havia anteriormente no local. Fundos foram finalmente levantados após realização de quermesses, e foi inaugurada em 15 de julho de 1910 com um grande baile na casa do seu diretor, o Desembargador Manoel André da Rocha.

Este prédio foi incluído pela Prefeitura no Inventário dos Bens Imóveis de Valor Histórico e Cultural e de Expressiva Tradição,[10] e também foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional.[11]

Faculdade de Medicina

editar
 
Antiga Faculdade de Medicina, antes de as árvores bloquearem a visão da fachada.

Conta a tradição que o terreno para a construção da Faculdade Livre de Medicina, na rua Sarmento Leite 320, foi doado pela Intendência Municipal logo após preces feitas a São José por dona Adelaide, esposa do Dr. Sarmento Leite, professor da Faculdade de Medicina e Farmácia, que recebeu esta incumbência de seu marido em 1911.

Com projeto de Theodor Wiederspahn e construção pela empresa de Rudolf Ahrons, as obras iniciaram em 1912 onde era o antigo Circo das Touradas, sendo interrompidas logo após, em 1914, por conta da eclosão da I Guerra Mundial.[12]

Os trabalhos foram retomados em 1919, durando até 1924, com o projeto original muito modificado pelo engenheiro Pedro Paulo Scheunemann (Fernando Corona relata que foi Augusto Sartori), que incluiu um grande volume semicircular na esquina, e substituiu as estátuas que deveriam adornar a platibanda da esquina por jarros ornamentais, depois removidos, e as grandes cúpulas de bronze que deveriam cobrir os blocos em projeção, por telhado comum oculto por uma platibanda e os atuais frontões. Foram realizados acréscimos em 1937 na ala direita, que sofreu novas reformas em 1952, e em 1955 a ala esquerda também foi aumentada, completando um vasto edifício.[12]

De estilo eclético com forte influência neobarroca, destacam-se na sua fachada o bloco de entrada, como pilastras jônicas da Ordem Colossal, as aberturas com sacada e balaustrada, a cornija saliente com platibanda acima, e o grande frontão profusamente decorado com o brasão da República, volutas e outros arabescos esculpidos. Outros frontões menores coroam os blocos secundários do prédio, que tem diversos volumes em projeção, colunas e revestimento simulando pedras rústicas.

Rádio da Universidade

editar
 Ver artigo principal: Rádio UFRGS AM
 
Rádio da Universidade

O prédio da Seção de Meteorologia do Instituto Astronômico e Meteorológico da Escola de Engenharia, na rua Sarmento Leite 426, foi construído entre 1920 e 1921 onde antigamente existia um velódromo. O projeto é de Adolph Alfred Stern.

A partir de 1942, os serviços de meteorologia foram absorvidos pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, sendo a seção desativada. Em 1960, depois de reformado e adaptado, passou a abrigar os estúdios da Rádio da Universidade. Entre 2001 e 2002 foi totalmente restaurado.

A fachada, de linhas sóbrias e elegantes, tem na entrada uma escadaria de mármore que leva ao segundo piso, com guarda-corpo vazado e trabalho em ferro, e no patamar junto à porta de entrada há uma delicada cobertura de ferro e placas de vidro. Arremata o edifício um pequeno torreão.

Agronomia

editar
 
Faculdade de Agronomia

À parte do Campus Central, o prédio da Agronomia e Veterinária foi o único construído distante do centro, no Campus do Vale. O curso de Agronomia foi criado em 1898, anexo à Escola de Engenharia, e foi interrompido logo após a formação da sua primeira turma, em 1902. Em 1910 foi reestruturado, sendo reaberto como Instituto de Agronomia e Veterinária, dedicado à formação de engenheiros agrônomos e médicos veterinários, bem como de técnicos de agronomia e capatazes rurais.

O complexo incluía instalações modernas e a sede do Instituto, a Estação Experimental de Agronomia, o Posto de Zootecnia e o Patronato Agrícola. Além da formação profissional, o Instituto realizava pesquisa e prestava de serviços a pecuaristas e agricultores.

O projeto do edifício, do engenheiro Manoel Itaqui, era bastante ousado e original para a época. Sua construção ocorreu entre 1910 e 1913. O núcleo central possui três pavimentos e cada um dos espaços laterais é constituído por um amplo pátio coberto, em forma de arco, e um volume em dois pavimentos. Fica na Avenida Bento Gonçalves, 7712.

Economia

editar

A faculdade de Economia, ao lado da Faculdade de Direito, também possuía um prédio antigo, construído inicialmente para o Ginásio Júlio de Castilhos, projetado por Manuel de Itaqui,[13] porém foi destruído por um incêndio, sendo substituído por um prédio mais moderno.

Galeria

editar

Ver também

editar
 
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Prédios históricos da UFRGS

Referências

  1. a b c d e Devincenzi, Diego Speggiorin. "Ações de educação patrimonial na Ufrgs: a visita guiada". In: Semina — Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF, 2015; 14 (2) — Dossiê: História, Política e Relações de Poder
  2. Simon, Gilberto. "UFRGS entrega restaurado o prédio da Agronomia". Porto Imagem, 14 de outubro de 2009
  3. Lei nº 11.525 de 15 de setembro de 2000. Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
  4. a b Poltosi, Rodrigo & Roman, Vlademir. "Observatório Astronômico". In: ArqPoa — O Guia de Arquitetura de Porto Alegre. Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul. Consulta em 22 de junho de 2024
  5. a b Poltosi, Rodrigo & Roman, Vlademir. "Instituto Parobé UFRGS". In: ArqPoa — O Guia de Arquitetura de Porto Alegre. Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul. Consulta em 22 de junho de 2024
  6. a b "Lei Municipal nº 5260 de 29 de dezembro de 1982". Prefeitura de Porto Alegre
  7. a b c Poltosi, Rodrigo & Roman, Vlademir. "Prédio Centenário da Escola de Engenharia UFRGS". In: ArqPoa — O Guia de Arquitetura de Porto Alegre. Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul. Consulta em 22 de junho de 2024
  8. a b c Gasparotto, Lucas André. "O prédio do Museu é novo ou velho? O prédio do Museu da UFRGS como patrimônio cultural, espaço de educação patrimonial e de fruição". In: Aedos, 2012; 11 (4)
  9. a b Poltosi, Rodrigo & Roman, Vlademir. "Faculdade de Direito UFRGS". In: ArqPoa — O Guia de Arquitetura de Porto Alegre. Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul. Consulta em 22 de junho de 2024
  10. "Lei nº 4317 de 16 de setembro de 1977". Prefeitura de Porto Alegre
  11. Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Porto Alegre (RS). IPHAN
  12. a b Poltosi, Rodrigo & Roman, Vlademir. "Antigo Prédio da Faculdade de Medicina UFRGS". In: ArqPoa — O Guia de Arquitetura de Porto Alegre. Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul. Consulta em 22 de junho de 2024
  13. DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Estatuários, catolicismo e gauchismo. EDIPUCRS, 2002, ISBN 8574302619, ISBN 9788574302614, 372 pp.

Ligações externas

editar