Rocha de cobertura

A rocha de cobertura é um tipo de rocha mais dura ou mais resistente que cobre um tipo de rocha mais fraca ou menos resistente.[1] Os tipos comuns de rochas de cobertura são o arenito e a rocha ultramáfica. Em processos tais como a retração da costa, a rocha de cobertura controla a taxa de erosão da costa. Assim como a rocha mole é retirada, às vezes o mesmo ocorre com a rocha de cobertura. A rocha de cobertura também é encontrado no topo das mesas.

Cataratas Horseshoe
Parte da escarpa Niágara

A escarpa Niágara, sobre a qual as Cataratas do Niágara fluem, é um exemplo de escarpa. Nas Cataratas do Niágara a rocha de cobertura é o leito acima das cataratas, evitando a rápida erosão. Na foto ao lado, a fina camada escura em primeiro plano, onde a água ainda não está caindo, é a rocha de cobertura. A rocha de cobertura do Niágara é feito de calcário dolomítico (dolomito).

Petróleo

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Na indústria do petróleo, rocha de cobertura é uma formação não-permeável que pode aprisionar o óleo, gás ou água, prevenindo a sua migração para a superfície. Esta trapa pode criar um reservatório de óleo, gás ou água embaixo dela, sendo o objetivo primário para as indústrias do ramo.

Domas salinos

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Os topos de domas salinos, tais como os do Golfo do México, se dissolvem em uma característica particular, podendo variar entre 0 – 1 500 pés (460 metros) de espessura.[2] A halita é removida primeiramente, deixando para trás gipsita e anidrita. A anidrita e a gipsita reagem com matéria orgânica para formar calcita. O artigo de Murray em 1966[3] descreve uma sequência geral como sedimentos-calcita-gipsita-anidrita-sal.

Veja também

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Referências

  1. Kearey, Philip (2001). Dicionário da Geologia, 2nd ed., Penguin Reference, London, New York, etc., p. 41.. ISBN 978-0-14-051494-0 (em inglês).
  2. Walker, Charles W. (1976). «Origens de Domas Salinos das Rochas de Resevatório da Costa do Golfo». AAPG Bulletin. 60 (12): 2162–2166 (em inglês). Consultado em 7 de setembro de 2010 
  3. Murray, Grover E. (1966). «Estruturas salinas da bacia do Golfo do México--um estudo». AAPG Bulletin. 50 (3): 439–478 (em inglês). Consultado em 7 de setembro de 2010 
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