Roda da Fortuna
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A roda da Fortuna (em latim, rota fortunae) é um conceito oriundo da mitologia romana, popularizado durante a Idade Média e que faz referência à natureza caprichosa do destino.
A roda (de fato, um timão) pertence à deusa Fortuna que a gira aleatoriamente, mudando assim a posição dos homens que se encontram sobre a roda e dando-lhes boa ou má sorte. Podendo a roda ser equiparada à vida, o homem tanto pode estar em cima (bem na sua vida) como de cabeça para baixo, tudo depende do destino ou da sorte ("fortuna"). O homem não pode fugir ao seu destino e na sua vida vai passando por muitas alterações, tanto pode estar "em cima" como "em baixo". A melodia de Carl Orff, Carmina Burana, faz referência à Fortuna e a sua letra foi originalmente escrita por goliardos na Idade Média.
Referências na literatura e na música
editar- Carmina Burana, poemas do século XIII, e a cantata homônima, de Carl Orff.
- William Shakespeare refere-se à roda da Fortuna em Hamlet, Henrique V (Ato 3, cena VI), Rei Lear (Ato II, cena 2), e sobretudo ao longo de Macbeth
- Utopia de Thomas More
- Inferno de Dante Alighieri
Representações artísticas
editar-
The Wheel of Fortune
Edward Burne-Jones -
A Fortuna que gira a roda, Sobre os Destinos dos Homens Famosos de Giovanni Boccaccio
Ver também
editarLigações externas
editar- (em francês) La roue de la fortune
- (em inglês) The Iconography of Fortuna
- (em inglês) Fortuna
- The Wheel of Fortune in the Decameron