Santa Helena Construtora
Santa Helena Construtora | |
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Razão social | Santa Helena S. A. Incorporações e Construções |
Sociedade anónima | |
Atividade | Construção civil |
Fundação | 1975 (44 anos)[1] |
Fundador(es) | Antônio Carlos Magalhães |
Sede | Salvador |
Proprietário(s) | Rede Bahia |
Empregados | 698[2] |
Faturamento | R$ 15 a 20 milhões |
Website oficial | www.shelena.com.br/ |
A Santa Helena Construtora é uma empresa do setor de edificações da Bahia, pertencente à Rede Bahia. Foi a primeira empresa do grupo empresarial da Família Magalhães, à qual pertence Antônio Carlos Magalhães (ACM).[3] Segundo dados do início do século XXI, possuía faturamento médio anual entre 15 e 20 milhões de reais.[4]
Em junho de 2000, foi uma das três primeiras empresas baianas do subsetor de Edificações da Indústria da Construção Civil a conquistar a certificação de gestão da qualidade total ISO 9002, concedido pela Organização Internacional para Padronização.[4]
Entre os empreendimentos realizados, destaca-se o arranha-céu Mansão Margarida Costa Pinto, no Corredor da Vitória, em Salvador. Um dos mais altos do Brasil, possui 158 metros e 43 andares, além de píer para a Baía de Todos-os-Santos e plano inclinado com elevador panorâmico.[5][6]
Pessoas em início de carreira política ligadas ao ex-senador fundador da construtora já fizeram parte dos quadros da empresa. Luís Eduardo Magalhães, filho do fundador, já foi presidente do Conselho de Administração da construtora.[7] Felix de Almeida Mendonça, deputado federal e estadual e engenheiro civil, também já foi funcionário ao ter a ocupação de engenheiro de produção.[8]
Pela ligação com ACM, a empresa também esteve diversas vezes no noticiário, seja por acusações de acumulação ilícita de riqueza a disputa entre herdeiros. Em reportagem da IstoÉ, foi afirmado que a Santa Helena foi fruto de "ajuda de um empréstimo a juros módicos liberado pelo banqueiro Ângelo Calmon de Sá", durante um período de "meteórica experiência empresarial" do político na década de 1970.[9] A imobiliária e incorporadora, junto aos outros patrimônios da herança deixada por ACM, foram objeto de conflito judicial entre sua filha Tereza Mata Pires (e o marido César Mata Pires, dono da construtora OAS) e o resto da família (a viúva Arlete Maron Magalhães, Antônio Carlos Magalhães Júnior e os filhos do falecido Luís Eduardo Magalhães).[10]
Referências
- ↑ http://interageengenharia.com.br/parceiros.html
- ↑ FIEB. Guia Industrial do Estado da Bahia. Disponível em: http://www.fieb.org.br/guia/dados_industria.asp?industria=354 Arquivado em 24 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine.. Acesso em 19 de fevereiro de 2014.
- ↑ IstoÉ Independente - Brasil. Magalhães Ltda.
- ↑ a b A Implantação da ISO 9002 e a Aprendizagem Organizacional: O Caso da Construtora Santa Helena Arquivado em 26 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine., por Rosana Muñoz, Manoel Duarte e Mônica Gantois
- ↑ Emporis.com. Buildings of Salvador.
- ↑ «Mansão Margarida Costa Pinto». Consultado em 19 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2014
- ↑ «Dep. Luís Eduardo Magalhães». Consultado em 19 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2014
- ↑ Felix de Almeida Mendonca
- ↑ «Um jeito malvadeza de ser». IstoÉ Independente. Consultado em 28 de fevereiro de 2014
- ↑ ATTUCH, Leonardo (19 de março de 2008). «A guerra pelos R$ 500 milhões de ACM». IstoÉ Dinheiro. Consultado em 28 de fevereiro de 2014
BibliografiaEditar
- MEIRELES, Andrei; PEDROSA, Mino; FILGUEIRAS, Sônia. Magalhães Ltda. Revista IstoÉ. Disponível em http://www.terra.com.br/istoe-temp/1624/brasil/1624_magalhaes_ltda.htm.
- MUÑOZ, Rosana; DUARTE, Manoel; GANTOIS, Mônica. A Implantação da ISO 9002 e a Aprendizagem Organizacional: O Caso da Construtora Santa Helena. Trabalho apresentado na EnANPAD 2001. Disponível em https://web.archive.org/web/20140226234352/http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnANPAD/enanpad_2001/COR/2001_COR930.pdf.
- SANTOS, Eliene Correia da Silva Sales. Competitividade na indústria da construção civil na Bahia no período de 1995 a 2000: o caso Santa Helena. Salvador: 2001, Escola de Administração da UFBA. Disponível em http://www.adm.ufba.br/sites/default/files/publicacao/arquivo/monografia_competitividade_const_civil-2b.pdf.