September Affair

filme de 1950 dirigido por William Dieterle

September Affair (bra: Paraíso Proibido)[3][4][5] é um filme estadunidense de 1950, do gênero drama romântico, dirigido por William Dieterle, estrelado por Joan Fontaine e Joseph Cotten, e coestrelado por Françoise Rosay, Jessica Tandy e Robert Arthur. O roteiro de Robert Thoeren foi baseado em uma história que ele coescreveu com Fritz Rotter.[1]

September Affair
September Affair
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Paraíso Proibido
 Estados Unidos
1950 •  p&b •  104 min 
Gênero drama romântico
Direção William Dieterle
Produção Hal B. Wallis
Roteiro Robert Thoeren
História Fritz Rotter
Robert Thoeren
Elenco Joan Fontaine
Joseph Cotten
Música Victor Young
Kurt Weill
Sergei Rachmaninoff
Cinematografia Charles Lang
Victor Milner
Direção de arte Hans Dreier
Franz Bachelin
Efeitos especiais Farciot Edouart
Dewey Wrigley
Gordon Jennings
Figurino Edith Head
Hazel Hegarty
Sam Levine
Edição Warren Low
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento
  • 25 de agosto de 1950 (1950-08-25) (Veneza)[1]
  • 14 de setembro de 1950 (1950-09-14) (Roma)[1]
  • 1 de fevereiro de 1951 (1951-02-01) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês
italiano
Receita US$ 1,4 milhão (Estados Unidos)[2]

A trama retrata a história de duas pessoas que, após serem erroneamente listadas entre os mortos em um acidente de avião, decidem abandonar suas antigas identidades e começar uma nova vida juntos na Itália.[6][7]

Sinopse editar

Durante um voo de Roma para Nova Iorque, Marianne "Manina" Stuart (Joan Fontaine), uma renomada pianista, conhece David Lawrence (Joseph Cotten), um empresário. Quando o avião é desviado de sua rota e pousa em Nápoles para reparos no motor, eles decidem aproveitar o tempo explorando a comuna um ao lado do outro.

Manina é uma mulher solteira, enquanto David é casado com Catherine (Jessica Tandy), com quem tem um filho adolescente, David Jr. (Robert Arthur). À medida que conversam, eles acabam perdendo seu voo, e então decidem ficar na Europa por alguns dias para se conhecerem melhor. Uma conexão profunda se forma entre eles, que rapidamente se apaixonam.

No entanto, a tragédia se abate quando eles descobrem que o avião que deveriam pegar caiu no oceano, e todos os passageiros a bordo são presumidos mortos. Um erro burocrático os inclui erroneamente na lista de vítimas, levando-os a acreditar que podem reescrever suas vidas. Com o coração pesado, mas acreditando que suas ausências não farão diferença para o mundo, eles decidem permanecer "mortos" e começar uma nova jornada juntos em Florença.

Elenco editar

  • Joan Fontaine como Marianne "Manina" Stuart
  • Joseph Cotten como David Lawrence
  • Françoise Rosay como Maria Salvatini
  • Jessica Tandy como Catherine Lawrence
  • Robert Arthur como David Lawrence, Jr.
  • Jimmy Lydon como Johnny Wilson
  • Fortunio Bonanova como Grazzi
  • Grazia Narciso como Bianca
  • Anna Demetrio como Rosita
  • Lou Steele como Vittorio Portini
  • Frank Yaconelli como Sr. Peppino
Notas

Produção editar

O título de produção do filme foi "September". Em sua estreia, em Veneza, o tempo de exibição da produção era de 91 minutos, mas cenas adicionais foram gravadas e incluídas no filme antes do seu lançamento nos Estados Unidos. As cenas foram filmadas em locações em torno de Roma, Florença, Nápoles, Pompeia e Cápri, e apresentaram vários marcos históricos italianos.[1]

A música "September Song" (composta por Kurt Weill e escrita por Maxwell Anderson), originalmente do musical "Knickerbocker Holiday", foi regravada por Walter Huston e utilizada em cenas ao longo do filme.[8] Jimmy Lydon também canta a música durante a produção. Huston originalmente gravou a canção em 1938, mas o filme a trouxe ao topo das paradas de sucesso de 1950.[9]

Trechos do Concerto para Piano No. 2, de Sergei Rachmaninoff, são ouvidos várias vezes ao longo do filme, tocados por Leonard Pennario.[9]

Recepção editar

Bosley Crowther, em sua crítica para o jornal The New York Times, chamou o filme de "drama disperso" e uma "aventura banal", no qual o produtor Hal B. Wallis e sua equipe "colocaram uma história absurdamente tola diante de algumas paisagens belas e uma canção envolvente".[8]

Referências

  1. a b c d e «The First 100 Years 1893–1993: September Affair (1950)». American Film Institute Catalog. Consultado em 11 de abril de 2024 
  2. «The Top Box Office Hits of 1951». Variety. 2 de janeiro de 1952 
  3. «Paraíso Proibido (1950)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 11 de abril de 2024 
  4. «Diário da Noite (SP) – 1927 a 1980 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 6 de junho de 1950. p. 9. Consultado em 11 de abril de 2024 
  5. «Diário Carioca (RJ) – 1950 a 1959 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de abril de 1951. p. 7. Consultado em 11 de abril de 2024 
  6. Erickson, Hal. «September Affair (1950)». AllMovie. Consultado em 11 de abril de 2024 
  7. Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874 
  8. a b Crowther, Bosley (2 de fevereiro de 1951). «The Screen In Review; 'September Affair', With Joan Fontaine and Joseph Cotten, Opens at the Music Hall» . The New York Times. Consultado em 11 de abril de 2024 
  9. a b «September Affair (1950) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 11 de abril de 2024 
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