Shavuot (do hebraico:שבועות, "[sete] semanas", também conhecida como Festa das Colheitas ou Festa das Primícias) é a festa do povo hebrew celebrada no quinquagésimo dia do Sefirat Haômer. Conhecido como pentecostes pelos cristãos após o seu cumprimento, com a vinda do Huach HaKodesh ou Espírito Santo (vide Atos, capítulo 2).

Artigo parte da série sobre
Calendário Judaico
Hoje, no calendário judaico, é dia
16 de Tishrei do ano 5784.
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Ver também
Feriados em Israel
Série Judaísmo

Em Levítico 23:15 está escrito: "Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida: sete semanas inteiras serão."

Em Atos 2:1 - 6 está escrito: "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. (Versão ARA)

Origem Editar

O caráter festivo mais antigo de Shavuot é o de festa rural (No ano de 2020 vai cair do dia 29 a 2 de Maio/Junho no calendário gregoriano).

No mês de Sivan (pelo calendário hebraico) terminava a colheita de cereais e assim, dos próprios produtos que puderam ser extraídos do solo eram separadas as primícias como oferendas.

Nenhum cereal da nova colheita podia ser utilizado antes de 6 de Sivan (calendário hebraico), data em que esse sacrifício se tornava efetivo. Por isso Shavuot se chama também Chag HaBicurím, festa das primícias (primeiras colheitas).

Nos tempos do Templo de Jerusalém, Shavuot assim como Pessach e Sucot se" caracterizavam pelas peregrinações dos filhos de Israel. Grandes grupos de agricultores afluíam de todas as províncias, e o país adquiria um aspecto animado e pitoresco.

Os peregrinos marchavam para Jerusalém, acompanhados durante todo o trajeto pelos alegres sons das flautas. Em cestos decorados com fitas e flores, cada qual conduzia sua oferta: Os primeiros frutos do trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras, produtos que davam renome ao solo da Terra de Israel.

Chegados à Jerusalém eram acolhidos com cânticos de boas-vindas e entravam no Templo, onde faziam a entrega de seus cestos de ofertas ao cohen. A cerimônia se completava com hinos, toques de harpas e outros instrumentos musicais.

Daí evoluiu para uma festa doméstica, com grande fartura de alimentos, com o intuito de comemorar uma boa colheita.

O Shavuot, segundo o movimento rabínico também celebra a revelação da Torá ao povo Yahshurum (Yisraelita), por volta de 1300 a.C. Nessa época ocorreu a libertação dos filhos de Israel do Egito.

Segundo o movimento rabínico, nessa época a Torá foi revelada ao povo Yahshurum.

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