Acipenser ruthenus

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Sterlet (Acipenser ruthenus), uma espécie preponderantemente potamódrama, é um dos menores esturjões, e habita rios da Eurásia e seus afluentes. Ele é criado em tanques e também pescado nos seus ambientes naturais, para o consumo da sua carne e ovas – na forma de caviar – e também para a produção de isinglass (cola de peixe).

Acipenser ruthenus
CITES Appendix II (CITES)[2]
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Acipenseriformes
Família: Acipenseridae
Gênero: Acipenser
Espécies:
A. ruthenus
Nome binomial
Acipenser ruthenus
  Residente
  Extinto
Sinónimos[3][4]

Características

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O sterlet chega a 125 centímetros de comprimento e atinge um peso de até 16 quilogramas. A idade máxima registrada para esta espécie foi de 20 anos. Ao atingir a maturidade, o seu comprimento médio é de 40 a 45 centímetros.

Habitat e ecologia

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O sterlet vive em rios grandes, geralmente em áreas de correnteza e nas partes mais profundas. Esta é uma espécie de água doce; as populações anádromas foram extintas. Os machos reproduzem-se pela primeira vez entre 3 e 5 anos de idade, e as fêmeas entre 5 e 8. Nas populações siberianas o amadurecimento sexual se dá mais tarde.

Esta espécie vive nos rios que desaguam no Mar Negro, no Mar de Azov e no Mar Cáspio. Na Sibéria o sterlet é encontrado da bacia do rio Ob à do rio Ienissei. Populações substanciais existem atualmente nas bacias dos rios Volga, Ural e Danúbio. Foi introduzido na bacia do rio Pechora de 1928 a 1950, e também no lago Ladoga. A aquacultura resultou na introdução intencional ou acidental do sterlet em toda a Europa, incluindo represas da Rússia, onde formaram-se populações autossustentáveis. O sterlet é nativo de regiões dos seguintes países: Áustria, Azerbaijão, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, República Popular da China, Croácia, Alemanha, Hungria, Cazaquistão, Moldávia, Romênia, Rússia, Sérvia, Eslovênia e Ucrânia.

 
On exhibition Subaqueous Vltava, Prague

Principais ameaças

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A pesca excessiva, principalmente para o consumo da carne, é a maior ameaça a esta espécie. Mas ele também é capturado para a extração de ovas com as quais se produz caviar. No mar Cáspio e no mar de Azov a pesca ilegal de todas as espécies de esturjão é de 6 a 10 vezes maior do que o limite legal permitido. O comércio internacional consiste principalmente de indivíduos jovens vivos utilizados na aquacultura e aquários. Estes indivíduos são quase que exclusivamente derivados da aquacultura.

A construção de barragens, a partir da década de trinta, provocou a perda de áreas de reprodução para a espécie. Atualmente a sua reprodução depende do controle do nível das águas pelas usinas hidroelétricas.

A poluição, incluindo aquela provocada por derivados do petróleo, fenóis, bifenilpoliclorados e mercúrio ameaçam a espécie na bacia dos Rio Volga e dos rios siberianos.

É possível que, atualmente, indivíduos híbridos, produzidos artificialmente a partir do Huso huso, introduzidos na década de oitenta no Rio Don, estejam cruzando com populações nativas.

Referências

  1. Gessner, J.; Freyhof, J.; Kottelat, M. (2010). «Acipenser ruthenus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2010: e.T227A13039007. doi:10.2305/IUCN.UK.2010-1.RLTS.T227A13039007.en . Consultado em 19 de novembro de 2021 
  2. «Appendices | CITES». cites.org. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  3. Froese, R.; Pauly, D. (2017). «Acipenseridae». FishBase version (02/2017). Consultado em 18 de maio de 2017 
  4. «Acipenseridae» (PDF). Deeplyfish- fishes of the world. Consultado em 18 de maio de 2017