Percloroetileno
Percloroetileno, nome comercialmente mais usual do tetracloroeteno Cl2C=CCl2 é um composto químico fabricado que é largamente usado para a lavagem a seco de produtos (frequentemente chamado "fluido de limpeza a seco") e desengraxe de metais. É também utilizado na produção de outros produtos químicos e alguns produtos de consumo, especialmente para desengraxe e limpeza.
A produção mundial deste produto químico de larga aplicação atingiu aproximadamente 1 milhão de toneladas em 1985.[3]
Produção editar
Michael Faraday sintetizou pela primeira vez o tetracloroeteno em 1821 por decomposição térmica do hexacloroetano em tetracloroeteno e cloro. É utilizado para desengraxar alumínio em empresas que produzem panelas e assadeiras.
- C2Cl6 → C2Cl4 + Cl2
A maior parte do tetracloroeteno é produzido pela cloronólise a alta temperatura de hidrocarbonetos leves. O método é relacionado a descoberta de Faraday já que o hexacloroetano é gerado e termicamente se decompõe.[3] Subprodutos incluem tetracloreto de carbono, cloreto de hidrogênio e hexaclorobutadieno.
Intoxicação editar
Depende sempre da via:
Ingestão editar
Ingestão gástrica, náuseas e vómitos. Causa depressão do sistema nervoso central que pode levar à morte. Exposição a doses massivas pode levar a arritemias e morte por potenciação das catecolaminas do miocárdio. Induz necrólise epidérmica tóxica[4]
Referências
- ↑ a b c d e Registo de Tetrachlorethen na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA
- ↑ a b Felix Geldsetzer, in: Roempp Online - Version 3.5, 2009, Georg Thieme Verlag, Stuttgart.
- ↑ a b M. Rossberg et al. "Chlorinated Hydrocarbons" in Ullmann’s Encyclopedia of Industrial Chemistry 2006, Wiley-VCH, Weinheim. doi:233.pub2 10.1002/14356007.a06 233.pub2
- ↑ http://percloroetileno01.wix.com/percloroetileno#!intoxicao/c1hwm
Ligações externas editar
- «ATSDR Case Studies in Environmental Medicine: Tetrachloroethylene Toxicity» U.S. Department of Health and Human Services
- «Tetrachloroethylene MSDS»
- Australian National Pollutant Inventory (NPI) page
- «Toxic Fumes May Have Made Gunman Snap",» by Julian Kesner, New York Daily News, April 20, 2007.