The Patriot (filme de 1928)
The Patriot (Brasil Alta Traição[1]) é um filme norte-americano de 1928, do gênero drama, dirigido por Ernst Lubitsch e estrelado por Emil Jannings e Florence Vidor.
The Patriot | |
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Cartaz promocional | |
No Brasil | Alta Traição |
Estados Unidos 1928 • p&b • 113 min | |
Gênero | drama |
Direção | Ernst Lubitsch |
Produção | Ernst Lubitsch |
Roteiro | Hans Kraly Alfred Neumann (peça) Ashley Dukes (peça) |
Elenco | Emil Jannings Florence Vidor Lewis Stone Vera Voronina Neil Hamilton |
Diretor de fotografia | Bert Glennon |
Direção de arte | Hans Dreier |
Figurino | Ali Hubert |
Edição | Ernst Lubitsch |
Companhia(s) produtora(s) | Paramount Pictures |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento | 1 de setembro de 1928 4 de novembro de 1929 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$1,000,000 |
Produção
editarThe Patriot marca o início da longa parceria entre a Paramount Pictures e o diretor Ernst Lubitsch, que já havia dado um sucesso ao estúdio quatro anos antes -- Forbidden Paradise, com Pola Negri.[2] O filme foi rodado sem qualquer tipo de som, mas depois recebeu acréscimos de música sincronizada, efeitos sonoros e até algum diálogo.[2][3][4]
Último filme mudo de Lubitsch,[2] The Patriot é diferente da maioria das películas hollywoodianas do diretor, pois, ao invés da alegria picante que caracteriza suas obras, ele agora oferece um misto de loucura, conspiração e luta pelo poder.[2]
A produção foi premiada com cinco indicações ao Oscar, inclusive a de melhor filme, tendo recebido a estatueta referente ao melhor roteiro adaptado. A atuação contida de Lewis Stone, no papel do Conde Pahlen -- em contraste com a exuberância do Czar Paulo I de Emil Jannings --[2] valeu-lhe a indicação na categoria de melhor ator. Valeu-lhe também um contrato de 25 anos com a MGM.[2]
Além do reconhecimento da Academia, o filme foi eleito um dos melhores do ano pelo Film Daily e figurou entre os dez primeiros na lista de melhores do New York Times.[3]
Segundo o crítico e escritor Ken Wlaschin, The Patriot é um dos dez principais filmes da carreira de Jannings.[5]
Sinopse
editarO Conde Pahlen é amigo e confidente do Czar Paulo I, na Rússia do século XIX. Apesar de leal ao governante, ele não pode deixar de perceber os arroubos totalitários do amigo e a pobreza da população. Enquanto isso, uma conspiração é tramada pela Mademoiselle Lapoukhine, amante do czar, e pelo guarda Stefan. Ao se envolver com os golpistas, o Conde Pahlen tem de decidir-se entre a amizade e o patriotismo.
Premiações
editarPrêmio | Categoria | Situação |
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Oscar | Melhor Filme Melhor Ator (Lewis Stone) Melhor Diretor Melhor Roteiro Adaptado Melhor Direcção de Arte |
Indicado Indicado Indicado Vencedor Indicado |
Elenco
editarAtor/Atriz | Personagem |
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Emil Jannings | Czar Paulo I |
Florence Vidor | Condessa Ostermann |
Lewis Stone | Conde Pahlen |
Vera Voronina | Mademoiselle Lapoukhine |
Neil Hamilton | Príncipe Herdeiro Alexander |
Harry Cording | Stefan |
Referências
- ↑ Cinearte, 8/5/1929
- ↑ a b c d e f EAMES, John Douglas, The Paramount Story, Londres: Octopus Books, 1985 (em inglês)
- ↑ a b MATTOS, A. C. Gomes de e LEEMANN, Sérgio, Huston, Lubitsch e Zinnemann, Rio de Janeiro: EBAL - Editora Brasil-América, 1985
- ↑ ROBINSON, David, The Coming of Sound, in Movies of the Thirties, editado por Ann Lloyd, Londres: Orbis, 1985 (em inglês)
- ↑ WLASCHIN, Ken, The World's Great Movie Stars and Their Films, Londres: Peerage Books, 1985 (em inglês)