Thomaz de Mello

pintor brasileiro

Thomaz de Mello - de pseudónimo Tom (Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1906 - Lisboa, 7 de janeiro de 1990) foi um caricaturista e artista gráfico luso-brasileiro.

Thomaz de Mello
Thomaz de Mello
Tom, 1939
Nascimento janeiro de 1906
Rio de Janeiro, RJ
Morte 1990 (84 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade brasileiro
português
Ocupação Caricaturista, artista gráfico

Biografia editar

 
Sem título, 1954, guache sobre papel, 100 x 69 cm

Filho de N Veiga e de D. Maria Justina Micaela Tomásia José de Jesus de Melo, Neto materno de D. Tomás José Fletcher de Melo Homem e de D. Maria de Jesus de Bragança e Bourbon.(Filha de D.Miguel,rei de Portugal).

Vem para Portugal em 1926 com a companhia de teatro de Leopoldo Fróis. Durante a sua vida explora muitos meios plásticos desde a pintura ao desenho, passando pela banda desenhada, a caricatura, a tapeçaria, o design gráfico, o design de interiores, o design industrial, a cerâmica e outros.[1] Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses.[2]

Entre 1935 e 1951 participou em todas as Exposições de Arte Moderna do S.P.N./S.N.I.recebendo o Prémio Francisco de Holanda em 1945. Dirigiu, com António Pedro, a Galeria UP, ao Chiado (a primeira galeria comercial de arte de Lisboa, inaugurada em Março de 1933 e ativa até 1936) . A partir de 1937 integrou, juntamente com Carlos Botelho, Bernardo Marques, Fred Kradolfer e José Rocha, a equipa de decoradores do S.P.N. encarregues da realização dos pavilhões de Portugal nas Exposições Internacionais de Paris, 1937, Nova Iorque e S. Francisco, 1939. Em 1937 obteve o Grande Prémio de Decoração e de Artesanato, na Exposição de Artes e Técnicas de Paris.[1][3]

Colabora com a Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio (cenários e figurinos para o bailado Passatempo, Teatro Nacional de D. Maria II, 1941; etc.).[4]

Em 1948 integra a equipa de artistas decoradores do Museu de Arte Popular, realizando murais no vestíbulo e nas salas de Entre-Douro-e-Minho e Algarve.[5]

Entre as publicações para as quais trabalhou contam-se a Voz, o Diário da Manhã, a revista Panorama [6] (1941-1949) e a Ilustração (revista).[1]

Em 1973 o SNI organizou, no Palácio Foz em Lisboa, uma exposição retrospetiva da sua obra multifacetada de caricaturista, desenhador, pintor, gráfico, decorador e designer [7]

Referências

  1. a b c Biografia escrita por Carla Mendes, no site da Fundação Calouste Gulbenkian (acessado em janeiro de 2009)
  2. FRANÇA, José Augusto – A arte em Portugal no século XX. Lisboa: Livraria Bertrand, 1974, p. 308
  3. FRANÇA, José Augusto – A arte em Portugal no século XX. Lisboa: Livraria Bertrand, 1974, p. 210, 308, 309
  4. A.A.V.V. – Verde Gaio: Uma Companhia Portuguesa de Bailado (1940-1950). Lisboa: Museu Nacional do Teatro, 1999, p. 100. ISBN 972-776-016-3
  5. Museu de Arte Popular. «Tomás José de Mello (Tom)». Consultado em 25 de agosto de 2013. Arquivado do original em 12 de agosto de 2014 
  6. José Guilherme Victorino (julho de 2018). «Ficha histórica:Panorama: revista portuguesa de arte e turismo» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 14 de setembro de 2018 
  7. MELLO, Thomaz de – Exposição Retrospetiva de 45 Anos na Obra de Thomaz de Mello-TOM. Lisboa: Secretaria de Estado da Informação e Turismo, 1973

Ver também editar

Ligações externas editar

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