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Conceição Queiroz (Moçambique, 1975) é uma jornalista de investigação desde 1994 e repórter da TVI/CNN.

Percurso

Em 1994, tirou a carteira profissional de jornalismo, mas já trabalhava clandestinamente, daí ter sido obrigada a pagar uma multa.

Aos 15 anos, durante o liceu, em Portugal, foi vítima de um episódio de racismo, onde uma professora a cadeira de Psicologia que, durante o teste onde se verificava para que área cada pessoa estava vocacionada, considerou que Conceição era a a única pessoa que não estava vocacionada para nada, dizendo-lhe que nunca iria ser ninguém na vida e que nem sequer a via a terminar o ensino secundário.

Licenciada em Sociologia no Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE e em Política Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa, é mestre em História Moderna e Contemporânea do Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE, e está a fazer um doutoramento em Estudos Portugueses, com especialização em Literatura, da Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

Acabou por escolher a profissão de jornalista quando, no primeiro ano da faculdade, começou a fazer rádio. Mais tarde, entrou na Rádio Clube Português e no grupo Semanário.

Em 2020, Conceição Queiroz emocionou-se ao apresentar a notícia da morte de George Floyd, um afro-americano de 46 anos que morreu após um polícia se ter ajoelhado sobre o seu pescoço, até este ficar inconsciente, e não conseguiu acabar de ler o texto que lançava a peça.

Em 3 de Maio de 2021 foi alvo de agressões racistas no exercício das suas funções como jornalista da TVI em ataques que aconteceram em direto quando fazia uma reportagem no exterior.

Já em 2021 utilizou as redes sociais para denunciar os ataques racistas de que é alvo diariamente, tendo enfrentado e superado muitas vezes a discriminação e o racismo.