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Referências em Direitos dos animais editar
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Saldanha Coelho editar
José Saldanha da Gama Coelho Pinto nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 20 de dezembro de 1926, filho de José Moreira Coelho Pinto e de Dalva Saldanha da Gama Coelho Pinto.
Estudou na Escola Visconde de Mauá, no Rio, e posteriormente ingressou na administração pública como técnico de comunicação social do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE). Jornalista e escritor, fundou em 1948, junto com seus colegas da Faculdade Nacional de Filosofia, a Revista Branca. Organizou no ano seguinte a Antologia de contos de escritores novos do Brasil e colaborou ainda no jornal Diário Carioca. Em 1958 presidiu a delegação brasileira à I Conferência dos Servidores Públicos do Hemisfério Ocidental, no México.
Iniciou sua vida política nas eleições de outubro de 1958, obtendo uma suplência de vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em outubro de 1960, elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte do recém-criado estado da Guanabara na legenda do mesmo partido. Na Assembléia, tornou-se líder do PTB e da oposição. Considerado um dos dez melhores deputados constituintes, recebeu a medalha do Mérito Parlamentar. Em outubro de 1962 foi mais uma vez eleito deputado, agora à Assembléia Legislativa da Guanabara, sempre na legenda do PTB. Durante esse período, colaborou no Semanário e continuou na liderança do seu partido.
Em 14 de abril de 1964 teve o mandato cassado por força do Ato Institucional nº 1 (9/4/1964) e foi também demitido do IPASE. Exilou-se então no Uruguai, mas voltou ao país um ano depois para lançar o livro Um deputado no exílio. Foi preso e novamente exilou-se. Só retornou ao país com a decretação da anistia, em agosto de 1979. A partir da extinção do bipartidarismo em novembro desse ano, e da conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao novo PTB, liderado pela ex-deputada Ivete Vargas. Tentou sem sucesso uma cadeira na Câmara dos Deputados em 1982, por essa legenda.
Durante o governo de Leonel Brizola (1982-1986), foi diretor geral de Previdência do Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro (IPERJ). Após 1984, filiou-se ao PDT.
Foi também diretor da União Brasileira de Escritores e do Pen Clube do Brasil, tendo recebido o prêmio de literatura da Prefeitura de São Paulo e os prêmios Paula Brito e Manuel Antônio de Almeida, os dois últimos concedidos pela Prefeitura do Distrito Federal por seu Memórias de inverno, publicado em 1956. Ganhou o prêmio José Veríssimo de 1991 da Academia Brasileira de Letras com o livro Envelhecer e ser feliz.
Casou-se com Leni Amorim Saldanha Coelho.
Publicou ainda Proustiana brasileira (ensaio, 1950), Mural (contos, 1951), O pátio (contos, 1953), Modernismo - estudos críticos (ensaios, 1954), Contistas brasileiros (antologia), e Carrossel (contos).
FONTES: ARQ. DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; COUTINHO, A. Brasil; Jornal do Brasil (16/10/60); NÉRI, S. 16; PESQ. F. BARBOSA; RIBEIRO FILHO, J. Dic.: TRIB. SUP. ELEIT. Dados (4 e 6).
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