Usuário(a) Discussão:Aline Coutinho/página de testes - Vestais

Olá Aline! Li o seu esboço e até agora parece tudo bom (do ponto de vista da wikipedia...hehehe) Alguma dúvidas: A Lex Papia seria a mesma coisa que Lex Papia Poppaea (existe na wiki:en). Quem seriam as irmãs Oculutae? Se merecem um artigo pode colocar a ligação interna!Abs, OTAVIO1981 (discussão) 11h23min de 11 de outubro de 2011 (UTC)Responder

observações - Juliana editar

 
Relevo de uma vestal - Período de Adriano, 117-138 d.C,Palatino

As Vestais (em latim virgo vestalis), na Roma Antiga, eram designadas como as sacerdotisas que cultuavam a deusa romanaVesta. Era um sacerdócio exclusivamente feminino, restrito a seis mulheres que seriam escolhidas entre a idade de 6 a 10 anos, servindo durante trinta anos [1]. Durante esse período, as virgens vestais eram obrigadas a preservar sua virgindade e castidade, pois qualquer atentado à esses símbolos de pureza significariam um sacrilégio aos Deuses romanos e, portanto, também à Sociedade romana.

"deuses", em minúscula. O link para "sociedade romana" redireciona novamente para "Roma antiga" o que já foi usado. Não seria o caso de existir esse link apenas quando o artigo "sociedade romana" realmente existir? 

A Origem editar

A origem das virgens vestais não se limita somente a uma única versão original, mas há várias versões, todas elas feitas em um período muito posterior ao fato relatado.

???? A frase está confusa. Que versão é essa? E que fato? Coloque a ideia de maneira mais objetiva.
 
Tito Lívio e o prefácio de "Ab urbe condita"

O escritor Tito Lívio em seu livro Ab urbe condita nos apresenta a sua versão para o surgimento das sacerdotisas vestais em Roma. Segundo ele o rei sabino Numa Pompílio foi o responsável pela instituição do Colégio dos Pontífices, portanto o criador de alguns sacerdócios, entre eles o da virgem vestal; como se compreende na seguinte passagem:

"Além disso, escolheu virgens para o culto de Vesta, sacerdócio oriundo de Alba, que era conhecido pela família do fundador de Roma; para que as sacerdotisas pudessem dispensar cuidados

frequentes ao templo, estabeleceu-lhes uma remuneração fornecida pelo estado, e tornou-as, com voto de castidade e com outras cerimônias veneráveis e sagradas."[2]

.

A referência está errada. Livro tal, parágrafo tal.


 
Plutarco "Lives" v.30 - 1727

Porém, o filósofo Plutarco, tem uma versão diferente para o surgimento das virgens vestais, como se pode ver a seguir:

“Diz-se ainda que Rômulo instituiu, pela primeira vez, o culto ao fogo, designando virgens sagradas, conhecidas por Vestais. Outros, porém, atribuem a medida a Numa, embora admitam que Rômulo fosse, de outras formas, uma pessoa extremamente religiosa [...]” [3] e “a Numa é atribuída a consagração das Virgens Vestais, e a atribuição da adoração e do cuidado do fogo perpetuo, que lhes é encarregado.” [4]

.

Acerte o itálico, a acentuação e reveja mais uma vez a citação das referências. Você está citando os pares de vidas, mas o usual é citar apenas a vida do biografado referido; então: "Rômulo", parágrafo tal, e "Numa Pompílio", parágrafo tal. Plutarco não foi apenas um filósofo - seria o caso de caracterizá-lo assim, ou simplesmente colocar "Plutarco" com o link? E na legenda, "Vidas", não em inglês.

Seleção editar

O critério da seleção das vestais era feito seguindo algumas exigências,sendo as duas principais: que não tivesse nenhum defeito físico ou mental, como exemplificado na descrição de Aulo Gélio, citando Antistio Labeo; que era um sacrilégio tornar vestal uma menina que "fosse gaga, meio surda ou com alguma deficiência física"[5] e que a vestal estava obrigada a permanecer virgem enquanto durasse o período de seu sacerdócio. Outras exigências para ser uma virgem vestal também era não ser filha de um flâmine, um áugure, um dos encarregados dos Livros Sibilinos ou um dos sacerdotes de Marte. Era também impedida de ser uma sacerdotisa vestal as garotas que estavam noivas de umpontifex maximus e isentas aquelas que já tinham irmãs eleitas para o sacerdócio.[6].

Acerte a concordância verbal.                   

Inicialmente, todas as sacerdotisas vestais escolhidas tinham que ser obrigatoriamente de origem patrício. Contudo, com a implantação daLex Papia, em 65 a.C, no período de Augusto, houve uma mudança no recrutamento das vestais, que a partir desse momento também seriam escolhidas de famílias de origem na plebe.[7]

Acerte a concordância nominal no link, "patrício|patrícia". Veja também a observação do Otavio, acima.

As meninas selecionadas para serem futuras virgens vestais passam por um ritual nomeado captio

Para tudo o que for em latim, itálico. Veja outras ocorrências também abaixo.
o qual tem semelhança com o rito de cum manum, o casamento romano. Esse rito irá retirar a futura vestal do culto familiar de seu pai para a presença do pontifex maximus, o qual pronuncia as seguintes palavras:

"Eu te recebo, Amata, para ser uma sacerdotisa Vestal, que irá realizar os ritos sagrados que é a lei de uma sacerdotisa Vestal e para executar em nome do povo romano, nas mesmas condições, como aquela que era uma Vestal nas melhores condições"[8] .

A nova virgem vestal era então conduzida até o atrium vestae e confiada ao Colégio Pontífice (Collegium Pontificum).

Serviço editar

O serviço das virgens vestais tinham a duração de trinta anos.

Concordância.

Nos primeiros dez anos a sacerdotisa iria aprender as obrigações ligadas ao culto de Vesta, nos outros dez anos ela iria exercer suas funções como sacerdotisas vestais e nos últimos dez anos a vestal iria ensinar as novas virgens vestais as suas funções; completado esses trinta anos a vestal era livre para se casar, recebendo um dote para esse fim[9]. A maioria das virgens vestais escolhia continuar a exercer o sacerdócio.

 
Vista da Casa das Vestais depois do Palatino. Dentro se vê as ruínas das estátuas das virgens vestais. No alto a esquerda nota-se o que sobrou do Templo Circular de Vesta

A principal atividade das virgens vestais era manter sempre aceso o fogo sagrado no aedes vestae, localizado ao lado da Casa das vestais e ao sudoeste do Fórum Romano. Essa função era necessário pois como coloca Robin Wildfang "o fogo,..., é o fundamento da existência da cidade, a pax deorum". A existência e continuidade do fogo sagrado indica a permanência de Roma e do modo de vida romano; deixar o fogo se apagar equivale a deixar o Império romano sofrer a ira dos Deuses romanos que iriam aparecer em formar de presságios como omostrum e prodigium.

Concordância, itálico, vírgulas. O que significa esse latim todo no fim da última frase? Explique.

Uma das atividades das virgens vestais, além de manter o fogo sagrado de Roma aceso, é a preparação da mola salsa e do muries, ambos agentes purificadores dos ritos religiosos romanos. A mola salsa era preparada com farinha e sal, e o muries feito de sal impuro batido num pilão e cozido. Em ambos os preparos, o fogo sagrado era utilizado[10]. Contudo, a mola salsa era feita apenas três vezes ao ano: no Festival da Lupercalia, no Festival da Vestalia e em 13 de Setembro.[11].

Quem ler não vai entender direito. É uma comida? "agente purificador" é genérico. 

Devido a inviolabilidade do Templo de Vesta e das próprias sacerdotisas, as mesmas também guardavam os objetos sagrados, tratados solenes e testamentos de várias pessoas como o dos próprios Imperadores romanos: Augusto, Tibério,entre outros; como cita Suetónio em seu livro: Vidas dos Doze Césares.

Vestuário editar

 
Por J.Sonnenschein: Vestal Virgin, c.1762–1767, Museu Bode
 
Estátua de uma Vestal - Museu do Palácio Braschi - Roma

O vestuário e o penteado das virgens vestais mostram a importância da castidade (castitas) e da pureza das vestais em seu culto. Também demonstram o seu status social especial dentro da sociedade romana, como membros cidadãs de Roma e como não membros da estrutura familiar que rege essa sociedade.

Estou quase entendendo o que você quer dizer aqui, mas quase não entendendo.

As vestais utilizavam um penteado chamado sex crines, também feito pelas noivas como vemos no fragmento a seguir:

"Noivas são adornadas com seis tranças, porque esse é o mais antigo estilo para isso. O que certamente as virgens vestais também usam, cuja castidade para seus próprios homens - / - noivas *** de outros" [12]

Festo. Acerte a referência (obra, livro tal, parágrafo tal)

O vestuário das sacerdotisas era composto pela estola (stola) e as vittae, que são faixas de tecido utilizados pelas vestais para prender o cabelo; usados regularmente. Nos rituais de sacrifício, vestiam a ínfula (infula) e o suffibulum, que era um pano branco colocado em suas cabeças.

A historiadora Mary Beard demonstra a utilização da estola e do vittae como elementos indicativos da associação das vestais com a matrona romana, devido a serem os dois únicos grupos femininos que é permitido o uso da estola na Roma Antiga.

Status e Privilégios editar

As sacerdotisas vestais possuíam um status jurídico muito particular dentro da sociedade romana. Por serem elas as guardiãs do fogo sagrado, as virgens vestais foram obtendo com o passar dos séculos uma crescente série de privilégios exercidos dentro do direito romano. Essas leis eram direcionadas somente as sacerdotisas de Vesta, não tendo as mulheres romanas nenhuma ligação com essa jurisdição. Alguns dos privilégios são:

- As virgens vestais estão livres da autoridade paterna (Pater familias) e da tutela de seus familiares, citado na Lei das Doze Tábuas;

- Estão livres a fazerem seus próprios testamentos;

- Saírem à rua precedidas de lictores, como faz o magistrado. Os cônsul e pretor ao se encontrarem com as virgens vestais cediam espaço e mandavam abaixar seus fasces diante delas, em sinal de respeito; [13]

Acerte a concordância nos links, como exemplificado acima.

- Podem ser enterradas no Pomerium;

- As virgens vestais podem servir de testemunhas para um processo;

O crimem incesti das vestais editar

A virgindade e a castidade (castitas) são consideradas essenciais para as mulheres romanas e particularmente para as virgens vestais, pois esse binômio têm estreita ligação com a fecundidade e o bem estar da comunidade, representado pelo fogo sagrado, a marca da manutenção da pax deorum. Assim, o fogo sagrado é reproduzido em cada lar romano (domus) através do lararium, simbolizando e perpetuando a pureza da deusa Vesta.

 
Henri-Pierre Danloux - O Suplício de uma vestal (1790)

A virgindade das sacerdotisas vestais pode ser comparado, para alguns historiadores, à pudicitia exigida à matrona romana, sendo compreendida por Pierre Grimal[14] e Candida López como simplicidade ao se vestir, austeridade no comportamento social, além de permitir uma percepção de que a virgindade não significa uma esterilidade, mas ao contrário, uma maternidade e/ou fecundidade em potencial. Daí vem a importância da virgem vestal manter a sua castidade e pureza, como entende-se na seguinte passagem de Santiago Montero:

"o bem-estar da sociedade e o futuro da República dependiam em boa parte da presença ou ausência dos prodígios que eram transmitidos pela mulher (...) Mas de igual maneira, a sorte do Estado era considerada também ligada à virgindade dessas sacerdotisas."[15]

Faça a referência para a Candida López, e veja a concordância.

Portanto quando uma sacerdotisa vestal cometia o crimem incesti, a infração a seu voto de castidade era julgada com a pena máxima: a morte. Entretanto havia duas formas de aplicação, uma na qual era utilizado a decapitação e a Tapocrifação, no qual a sacerdotisa vestal era enterrada viva, com um pedaço de alimento e um pouco de água para beber. Suetônio nos descreve um desses acontecimentos:

Mencione o contexto, que é Domiciano quem faz o que está descrito abaixo.

“De diversas maneiras, mas sempre severas, refreou os incestos das virgens vestais, pelos quais nem o pai nem o irmão se interessaram... Primeiro, puniu-os com a decapitação; mais tarde, com o antigo costume. Dessa forma, permitiu às irmãs Ocelata e a Vamila que escolhessem o gênero de morte que fossem mais de seu agrado, desterrando-lhes os sedutores. Enquanto isso, Cornélia, a Virgem Máxima, outrora absolvida, mas algum tempo depois acusada de novo, e de forma documentada, era enterrada viva.” [16]

Alguns historiadores como T. Cornell [17] e Candida López, observaram uma relação na ocorrência dos crimem incesti no mesmo momento que as crises políticas e militares se acentuavam em diferentes períodos do Império Romano. Entretanto, há uma maior tendência de processos contra as virgens vestais durante a época daRepública Romana, no qual ocorreu um maior número de conflitos internos, como se pode ver pela lista a seguir, feita por Candida Lopez[18]:

 
Estátua Romana - Vestindo roupas de Virgem Máxima virgo vestalis maxima

- Vestal Pinária - reinado de Tarquínio Prisco

- Vestal Oppia - 483 a.C.

- Vestal Orbinia - 472 a.C.

- Vestal Minucia - 997 a.C.

- Vestal Sextilia - 275 a.C.

- Vestal Capparonia - 266 a.C.

- Vestal Tuccia - 228 a.C.

- Vestal Opimia - 216 a.C.

- Vestal Floro - 216 a.C.

- Vestal Aemilia - 114 a.C.

- Vestal Licinia - 114 a.C.

- Vestal Marcia - 114 a.C.

- Vestal Fabia - 73 a.C.

Essa lista precisa existir? Se sim, não seria melhor ter fontes para ela e um contexto? O que é a lista? Todas as vestais que exisitiram? As chefes? As mais importantes? O que são as datas: Nascimento? Data de entrada nas vestais? Morte? Está bem confuso :( Béria Lima msg 14h35min de 1 de março de 2013 (UTC)Responder

Bibliografia editar

Alonso, Ana Carolina. "o Culto de Vesta a partir da Ab urbe conditia de Tito Livio" NERO, 2010

Não entendi essa referência. O que é NERO, 2010?

Beard,Mary ;North,John ;Price, Simon. "Religions of Rome: A sourcebook". Vol.2. Cambridge University Press, 1998

López. M. "Virgindad-fecundidad: en torno al suplício de las vestales". Studia Histórica, 1988

Monteiro, Santiago " Deusas e Adivinhas: Mulher e adivinhação na Roma Antiga", Editora Musa, 1998

Rosa, Cláudia Beltrão. "A Religião na Urbs". In Mendes, Norma Musco; Silva, Gilvan da Ventura. Repensando o Império Romano: perspectiva socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro: Mauad; Vitória, ES/; EDUFES,2006

Staples, Ariadne "From Good Goddess to Vestal Virgins: Sex and category in Roman religion", Routledge, 1998

Wildfang,R. Rome's Vestal Virgins: A study of Rome's Vestal priestesses in the late Republic and early Empire Routledge, 2006

Faltou a seção "ver mais".


Faltou também linkar essas bibliografias no texto. Se foram usadas tem que ser citado quando e onde (como referência) - Béria Lima msg 14h35min de 1 de março de 2013 (UTC)Responder


Referências

  1. Rosa, Cláudia Beltrão. "A Religião na Urbs". p. 137-159. In Mendes, Norma Musco; Silva, Gilvan da Ventura. Repensando o Império Romano: perspectiva socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro: Mauad; Vitória, ES/; EDUFES,2006.
  2. Tito Lívio. "História de Roma", v. XX
  3. Plutarco. "Vidas Paralelas", Teseu e Rómulo, v. 22
  4. Plutarco. "Vidas", Licurgus e Numa, IX, p.3-6
  5. Aulo Gélio. Noites Árticas, I,12.http://remacle.org/bloodwolf/erudits/aulugelle/index.htm
  6. Lefkowitz,M. e Fant,M. "Women's life in Greece e Rome: a source book in translation" p. 290 JHU Press, 1992 http://books.google.com.br/books?id=nOpqrV7qolsC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
  7. López. M.Virgindad-fecundidad: en torno al suplício de las vestales. Studia Histórica. 1988, http://gredos.usal.es/jspui/handle/10366/73106
  8. Aulo Gélio. Noites Árticas,I,12. http://remacle.org/bloodwolf/erudits/aulugelle/livre1a.htm#XII
  9. López. M. Virgindad-fecundidad: entorno al suplicio de las vestales.http://campus.usal.es/~revistas_trabajo/index.php/0213-2052/article/viewFile/6236/6251
  10. Wildfang,R. Rome's Vestal Virgins: A study of Rome's Vestal priestesses in the late Republic and early Empire Routledge, 2006
  11. Servius, Verg. Ecl. 8.82
  12. Festus p.454 L.
  13. Suetônio, "A Vida dos Doze Césares" Tibério, II
  14. Grimal, P. "Vierges et virginité". In "La première fois ou le roman de la virginité perdue à travers les siècles et les continents" Paris, 1981
  15. Monteiro, Santiago " Deusas e Adivinhas: Mulher e adivinhação na Roma Antiga", Editora Musa, 1998 p.87
  16. Suetônio, "A Vida dos Doze Césares" Domiciano, VIII
  17. Cornell,T. "Some observations on the "crimen incesti"". In "Le délit religieux" Roma, 1981
  18. López. M.Virgindad-fecundidad: en torno al suplício de las vestales. Studia Histórica. 1988,http://gredos.usal.es/jspui/handle/10366/73106


Vamos formatar as referências para ficar mais bonitinho? Podes usar a {{citar web}} - Béria Lima msg 14h35min de 1 de março de 2013 (UTC)Responder

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