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Faltam fontes contemporâneas e revistas por processos auditados

Faltam fontes contemporâneas, publicadas depois de serem revistas por pares académicos ou publicamente aprovadas em provas de mérito académico (provas 'de mestrado', ou 'de doutoramento' / 'de doutorado').

Todas as fontes não contemporâneas anteriores às décadas de 50/60 do século XX devem ser objecto de cuidados da ciência diplomática (isto é, de crítica das fontes). No caso de documentos e fontes para a História de Portugal cuidados especiais devem ser tidos com as fontes anteriores ao século XIX, já que muitas delas eram redigidas com fins apologéticos ou políticos indirectos -- como aliás deixa a entender uma parte do texto.

Além disso a crítica moderna das fontes ou a citação de obras nossas contemporâneas é particularmente recomendada, no que toca à História de Portugal, para os períodos de a. Crise política e b. mudança de regime ( c1. por alteração dinástica OU c2. períodos fundacionais de novos paradigmas políticos/sociais)

em particular:

-- tudo que tenha a ver com a fundação do reino de Portugal, o Conde D. Henrique de Borgonha e seu filho D. Afonso Henriques. -- tudo que tenha a ver com a Crise de 1383/85 e o que se lhe seguiu -- tudo que tenha a ver com a perda de independência em 1580 e tomada da coroa de portugal pelos Habsburgos de Espanha -- tudo que tenha a ver com a Restauração da Independência do reino de Portugal -- tudo que tenha a ver com as invasões napoleónicas, a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, os conflitos entre apoiantes de D. Pedro e D. Maria II e os de D. Miguel, as Guerras liberais, o governo de D. Miguel, as aspirações à coroa dos seus sucessores, o regicídio de 1908, a implantação da República de 1910, o 28 de Maio de 1926, a ditadura militar, o Estado Novo, o 25 de Abril de 1974, 11 de Março e o 25 de Novembro de 1975.

Além destes assuntos é também de crítica importância a crítica das fontes nos seguintes assuntos:

-- A independência do Brasil, em particular no que toca ao papel de D. Pedro, Franceses e Ingleses no contexto das guerras napoleónicas.

-- O passado colonial e colonialista de Portugal, nomeadamente no que toca ao tráfico de seres-humanos para fins de escravatura

-- a guerra dita do ultramar, da independência das colónias, 'de descolonização' ou ainda de libertação nacional (c. 1961/1975)

Todos estes assuntos necessitam de forte vigilância quanto às fontes usadas ou citadas -- e de enorme imparcialidade e objectividade académica e cívica por serem assuntos onde há sempre duas visões muitas vezes intolerantes uma da outra e a onde a tentação de torcer ou seleccionar factos e citações ao encontro da vontade de quem escreve é grande.

Integralismo Lusitano

A "crise do Homem" no contexto do IL significa uma crise da identidade (nacional e moral) do povo português (e Portugal) estava a sofrer na época. WhiskyPT (discussão) 18h40min de 6 de novembro de 2023 (UTC)