Usuário:Didacus21/Testes/AltHist/37AdE/OdCarvalho

Olavo de Carvalho
GCONMGCC
Didacus21/Testes/AltHist/37AdE/OdCarvalho
Olavo de Carvalho em 2019
17.º Presidente do Brasil
Período 15 de março de 1976
a 15 de março de 1981
Vice-presidente Eduardo Suplicy
Antecessor(a) Hélder Câmara (como Chefe Nacional)
Sucessor(a) Fernando Henrique Cardoso
Senador por São Paulo
Período 15 de março de 1996
a 15 de março de 2016
Legislaturas 43ª (1996-2001)
44ª (2001-2006)
45ª (2006-2011)
46ª (2011-2016)
Deputado federal por São Paulo
Período 15 de março de 2016
a atualidade
Legislaturas 47ª (2016-2021)
48ª (2021-2026)
Dados pessoais
Nome completo Olavo Luiz Pimentel de Carvalho
Alcunha(s) "Véio Olavo"
"Carvalhinho"
"Cachimbinho"
Nascimento 29 de abril de 1947 (76 anos)
Campinas
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Nicéa Pimentel de Carvalho
Pai: Luiz Gonzaga de Carvalho
Alma mater Universidade de São Paulo
Esposa Gracinda de Carvalho (c. 1974; m. 2021)
Filhos(as) Rosa
Tiago
João
Pedro
Jair
Partido AIB (1965-1976)
Socialista (desde 1974)
Religião Muçulmano (até 1987)
Agnóstico (depois de 1987)
Profissão advogado, escritor e político

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, GCONMGCC (Campinas, 29 de abril de 1947) é um advogado, escritor, ex-ativista e político brasileiro filiado ao Partido Socialista que serviu como presidente do seu país entre os anos de 1976 e 1981. Nascido em Campinas, no interior de São Paulo, Olavo foi membro dos plinianos durante a sua infância e juventude. No entanto, quando entrou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo acabou entrando em contato, secretamente, com o Clube Ruy Barbosa de Debates, organização que funcionava, clandestinamente, como centro de estudos marxista na casa de alunos da Universidade. Em 1975, após a morte de Plínio Salgado, liderou parte das manifestações que culminaram na Revolução de Copacabana, e o elevou ao estrelato nacional. Após a queda da ditadura integralista, em 1976, com apenas 28 anos, se tornou o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Brasil.

Em seu governo foi redigida a constituição brasileira de 1982 e foram julgados, e condenados, a maioria dos membros do alto escalão do Estado Nacional, assim como foi banida a Ação Integralista Brasileira e foram normalizadas as relações com a União Soviética, que não reconhecia, desde 1938, a legitimidade do governo fascista sobre o Brasil. Na área econômica Olavo tomou uma postura pragmática, de forma a não atiçar a desconfiança dos Estados Unidos. A economia foi aberta e os direitos trabalhistas foram expandidos. Por conta de suas políticas econômicas ditas "neoliberais" Olavo acabou perdendo o apoio dos comunistas que tinham sido repatriados no início do seu governo.

Devido à proibição da reeleição, Olavo apoiou Fernando Henrique Cardoso, do Partido Liberal, na eleição de 1981, que venceu com 65,40% dos votos no segundo turno contra Luís Carlos Prestes, do Partido Comunista Brasileiro. Após isso, Olavo se retirou da vida pública para exercer a profissão de advogado e escritor, publicando o romance "Memórias da Revolução" pelo qual foi indicado e eleito imortal da Academia Brasileira de Letras em 1986. Durante esse período Olavo abandonou o islamismo, que praticava desde os 18 anos, e se tornou agnóstico.

Foi eleito, em 1996, senador pelo estado de São Paulo, cargo para o qual foi reeleito duas vezes. Em 2016 foi eleito para o cargo de deputado federal, para o qual foi reeleito em 2021.