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Balé Mulato é o oitavo álbum de estúdio da cantora brasileira Daniela Mercury, lançado em 25 de outubro de 2005 pela EMI. Após a recepção crítica e comercial relativamente fraca de seu sétimo álbum, Carnaval Eletrônico (2004), que apresentou mudanças drásticas em seu estilo musical, onde as canções exploraram a sonoridade eletrônica, Mercury deixou a BMG e assinou brevemente com a Som Livre por onde liberou seu terceiro álbum ao vivo, Clássica (2005), no qual aparece interpretando canções de jazz e MPB sob uma aparência mais discreta e enfatizando seu talento vocal. Todas essas transições sonoras levou os críticos musicais a acusá-la de "não ter voz própria e atirar para todos os lados". Em 2005, ela anunciou um novo contrato com a EMI e retornou aos estúdios em Salvador, onde ficou entre abril a agosto desenvolvendo material para seu lançamento seguinte. Mercury supervisionou a produção do trabalho com os colaboradores Ramiro Musotto e Alê Siqueira para criar um álbum voltando às suas raízes de axé, desejando distanciar-se um pouco de estilos eletrônicos; embora ainda continua-se a incorporar uma variedade de outros gêneros, como o samba e o pop.
Balé Mulato recebeu análises mistas dos profissionais especializados em música contemporânea, que elogiaram o retorno da intérprete à sua musicalidade de origem, o considerando um dos melhores de sua discografia, enquanto críticas foram feitas ao seu excesso de apelo comercial e a qualidade de suas canções. (leia mais...)