Álvaro Coutinho Aguirre
Alvaro Coutinho Aguirre (7 de julho de 1899 – 28 de dezembro de 1987) foi engenheiro agrônomo, zoólogo, naturalista. Criou o primeiro parque de reserva e refúgio de animais silvestres no Brasil, atualmente, a Reserva Biológica de Sooretama,[1] no estado do Espírito Santo (Nota: a primeira área protegida do Brasil foi criada em 1937[2]). Alvaro Aguirre dedicou-se à preservação da flora e da fauna brasileira, especialmente da Mata Atlântica. Estudou o maior primata das Américas, o Muriqui (Brachyteles arachnoids), para o qual empreendeu diversas expedições durante os anos 60, durante os quais investigou a vida e hábitos da espécie e sua situação de conservação à época. As publicações resultantes diagnosticaram uma diminuição preocupante dos grupos familiares da espécie, em função do desmatamento e da falta de preservação de seu habitat.[3]
Álvaro Coutinho Aguirre | |
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Nascimento | 7 de julho de 1899 Santa Teresa, Espírito Santo |
Morte | 28 de dezembro de 1987 (88 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | engenheiro agrícola, zoólogo, naturalista |
Biografia
editarNascido em Santa Teresa, no coração da Mata Atlântica capixaba, Alvaro Aguirre é filho de Arminda Coutinho e Antônio de Araújo Aguirre, engenheiro de rodagem, e neto de Henrique da Silva Coutinho (1845-1915), fazendeiro e governador do Espírito Santo por duas vezes. Casou-se com Eunice Coutinho, filha de Artur Coutinho D´ Alvarenga e Virgínia Nunes Coutinho, com quem teve dois filhos, Fernando e Edna Coutinho Aguirre. Cresceu em Niterói, no Estado da Guanabara, e estudou no Rio de Janeiro, no Colégio Pedro II. Se formou como Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, hoje, Instituto de Agronomia, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e foi pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas, CNPq. Trabalhou como Chefe de Seção de Pesquisas da extinta Divisão de Caça e Pesca do Ministério da Agricultura, e foi membro da Fundação Brasileira de Conservação para a Natureza e Sociedade de Agronomia.[1]
Vida profissional
editarAlvaro Coutinho Aguirre teve a vida dedicada ao estudo da flora e da fauna do território brasileiro. Como Chefe de Seção de Pesquisas da Divisão de Caça e Pesca, do Ministério da Agricultura, empreendeu diversas expedições às diferentes regiões do país, com o intuito de estudar, pesquisar e catalogar a vida animal e botânica das matas brasileiras. Como resultado das expedições, se deu a conhecer inúmeros registros em artigos e livros relativos às condições em que se encontravam as espécies, incluindo "As avoantes do nordeste",[4] sobre a pomba "amargosa" (Zenaida auriculata) do nordeste do país,[5][6][7][8][9] e também o estado da arte da caça e pesca nas cinco regiões do país,[10][11][12] além de coletas de material para sua conservação em museus[13][14] com o taxidermista Antônio Domingos Aldrighi, ex-diretor do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e documentação fotográfica do trabalho de campo e do modo de vida população do interior do país. As expedições eram acompanhadas pela equipe de funcionários da Divisão de Caça e Pesca, do Ministério da Agricultura, composta por, além de Antônio Adrighi, pelo veterinário Ítalo Desiderati Romeu, pelo auxiliar de taxidermia José Anacleto e o colecionador e fotógrafo Aggio Neto .
No início da década de 1940, Alvaro C. Aguirre criou e superintendeu a instalação da atual Reserva Biológica de Sooretama[15][16][17] no norte do Espírito Santo. A Rebio Sooretama está localizada a 178 km ao norte da capital Vitória, a 47 km ao norte da cidade de Linhares e 64 km ao sul da cidade de São Mateus, pela Rodovia Governador Mário Covas, BR-101; entre os municípios de Vila Valério, Jaguaré, Linhares e Sooretama. O termo "Soóretama" pertence ao idioma tupi e segundo o etimologista Jacques Raimundo[18] significa "terra dos animais da mata".[1] Inicialmente, a proteção se estendeu a duas áreas - a Reserva Florestal Estadual do Barra Seca (1941) e o Parque de Refúgio de Animais Silvestres Soóretama (1943) - que fundidas adquiriram o status de Reserva Biológica, em 1982,[19][20][21] com a edição do decreto nº 87.588 do Governo Federal.[15] Em 1999, a unidade foi incluída pelo Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO na lista de áreas de excepcional valor ecológico para a humanidade, integrando a reserva da biosfera da Mata Atlântica.[22] Hoje, a Reserva é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral[23] e está vinculada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
O maior bloco contínuo de vegetação remanescente de Mata Atlântica do estado do Espírito Santo é constituído pela Rebio Sooretama, pela Reserva de Linhares[24] (ou a Reserva Natural Vale da Companhia Vale do Rio Doce) e pelas Reservas Particulares do Patrimônio Natural Mutum Preto e Recanto das Antas. São cerca de 50 mil hectares de Mata Atlântica pouco conhecida, e o último refúgio de animais como a onça pintada no estado.[15]
A partir das expedições realizadas pelas várias regiões do país, Álvaro Aguirre coletou diversas espécies para estudos e pesquisas, e criou o Museu da Fauna, entre o final do anos 30 e 50, na Quinta da Boa Vista, e hoje pertencente à Fundação Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. Uma parte considerável dos animais taxidermizados, coletados desde os anos 40, doados ao Museu Nacional[25] do Rio de Janeiro, se perdeu no incêndio de 2018.
Nos anos 60, aposentado e pesquisador do CNPq, Alvaro Aguirre empreendeu uma longa pesquisa bibliográfica e de campo nos blocos remanescentes da Mata Atlântica para conhecer as condições de vida do Mono Brachyteles arachnoids,[3] o Muriqui. O pesquisador reuniu dados sobre a densidade distributiva da espécie,[26] peso e medidas corporais,[27] seus hábitos e dieta.[28] Sendo o maior primata das Américas, o Muriqui já vem sendo descrito na literatura científica e de viajantes ao Brasil, desde o século XVIII, bem como a estimativa de sua população antes de 1500. Abundantes pela costa brasileira, o Muriqui serviu de alimento para os índios e posteriormente para os caçadores das matas litorâneas. Caracteriza-se pela cauda preensil que, sozinha, pode ter o equivalente de extensão do corpo de um indivíduo, do focinho à base da cauda. Um mono macho adulto pode medir mais que um metro e meio e pesar 15 quilos. Como as caudas equivalem a um quinto membro, o Muriqui viaja e fertiliza as matas a partir do que comem; vive em grupos e nas árvores, e portanto dependem de blocos contínuos de matas para viajar, o que em 1971 já era alvo de denúncia pelo pesquisador na publicação[3]:
É tarde demais para uma pesquisa de resultados completos sobre a biodinâmica do B. arachnoides em seu ambiente natural. Sofreu a região de dispersão geográfica da espécie um sério e irreparável desajuste em seus ecossistemas, provocado, em grande parte pela nefasta ação do homem. Nem por isso, entretanto, o pesquisador deixou de aplicar seus esforços e os meios disponíveis para estudar o ciclo biológico da espécie (Aguirre, 1971, p. 12)
A publicação traz a pesquisa bibliográfica e museológica, de observação pelos estados da Bahia, de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, em reservas do governo e particulares, em fazendas e em matas fora de área de proteção. Entrevistas com caçadores, guias e a população local contribuem com informações sobre o muriqui. O pesquisador ao fim sugere ações de proteção e conservação do habitat do mono, com o objetivo de preservar a espécie que depende de mata contínua para a sobrevivência.
Reconhecimento
editarAvesso a homenagens e publicidade, a popularização de seu trabalho se deveu principalmente aos pesquisadores da área que reconheceram seu esforço de documentação e análise de espécies das matas brasileiras.
O necrológio produzido pelo pesquisador argentino Enrique H. Bucher, colega e amigo pessoal, publicado na revista Ararajuba[29][30] da Sociedade Brasileira de Ornitologia, relata não apenas a importância de sua contribuição para a preservação da fauna e flora brasileira, como a sua biografia. Ele descreve aspectos de sua personalidade que o tornaram parte desta "distinta linhagem de cientistas latino-americanos que, apesar das dificuldades impostas pela época e do meio adverso no qual atuaram, foram capazes de oferecer logros importantes à ciência de seus países, graças à sua enorme criatividade e dedicação" (Bucher, 1990, p. 123). Dentre estes aspectos, pode-se destacar "profundo amante da natureza, ao mesmo tempo organizador prático e visionário" e "tremenda energia e juventude de espírito" (Id. Ibidem).
No mesmo ano, a de divulgação e popularização científica Superinteressante (ano 4, n.11, nov. 1990) publicou uma longa reportagem As cordiais acrobacias do muriquiem que cita a população de muriquis da Fazenda Montes Claros (MG) e sua descoberta pelas expedições de Aguirre, nos anos 60.[31] A Fazenda pertence à Reserva Particular do Patrimônio Natural Feliciano Miguel Abdala, onde se encontra a maior população de muriquis-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), espécie em risco de extinção. Em 1992, o sobrinho Ângelo Arpini Coutinho e o amigo Brunório Serafini reeditaram, em Vitória (ES), como edição particular a publicação Soóretama,[1] de 1951, com o objetivo de divulgar seu trabalho.
Em 2004, instituições científicas, associações políticas e movimentos da sociedade civil promoveram a Expedição "Alvaro Aguirre" pelo rio Doce, no estado do Espírito Santo.[32] O coordenador foi o historiador José Lino França Galvão e a expedição promoveu a coleta e catalogação do lixo e do material nas margens do Rio Doce, entre Aimorés (MG) e sua foz, em Regência, município de Linhares (ES). Dentre sementes, mudas e raízes coletadas, 24 espécies passaram a compor o acervo no herbário da Universidade Federal do Espírito Santo.[33] A Expedição ainda produziu uma exposição fotográfica e vídeo-documentário,[34][35] e foi promovida pela Associação Colatinense de Defesa Ecológica (ACODE), a Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CIPE), o Departamento de Botânica da UFES, o Mosteiro Zen Budista Morro da Vargem e o Instituto Terra.
Em 2010, o Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (IPEMA) produziu o "kit" educacional O Muriqui, composto por livro[36], vídeo[37] e exposição itinerante para escolas situadas em regiões onde se encontram a espécie. O objetivo do projeto foi proporcionar educação e difusão do conhecimento, junto às crianças, sobre a importância da conservação da biodiversidade. Alguns exemplos bem sucedidos são citados, como o do Projeto Muriqui.
No Espirito Santo, a maioria das atividades do ´Projeto Muriqui´ concentra-se em Santa Maria de Jetibá. Estabelecemos parcerias com escolas visando difundir o conhecimento científico sobre a espécie e contribuir para a educação das crianças. Os resultados foram muito promissores, mostrando que professores e alunos são muito receptivos ao uso do tema ´conservação biológica´ em suas atividades. (Mendes, Silva & Strier, 2010, p. 68)
O "kit" educacional O Muriqui destacou a participação dos pesquisadores e conservacionistas pioneiros na proteção da espécie, como Alvaro Aguirre, Feliciano Abdala, Russell Mittermeier, Célio Valle, Adelmar Coimbra Filho e Ibsen Câmara, bem como documenta com foto o encontro entre os cientistas em 1982 em palestra, no Rio de Janeiro, promovida pela Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza.[38] O "kit" educacional obteve apoio do CNPq, IPEMA, Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (FAPES), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Conservação Internacional - Brasil e foi executado pelo Depto. de Ciências Biológicas da UFES e pelo Museu de Biologia Prof. Mello Leitão.
Em 2013, a Reserva Biológica de Sooretama comemorou seus 70 anos com uma caminhada ecológica.[39] Para reconhecer o esforço de seu fundador, a Reserva, num ato simbólico, produziu mudas da espécie do pau-brasil, a partir de um exemplar plantado por Álvaro Aguirre, e distribuiu com orientação sobre o plantio para os participantes, juntamente, com material educativo sobre a Reserva Biológica de Duas Bocas produzido pelo Instituto Últimos Refúgios.[40]
Publicações
editar- Aguirre, A. & Aldrighi, A. (1987) Catálogo das aves do Museu da Fauna. 2a parte. Rio de Janeiro, RJ: Delegacia Estadual do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal; Vale do Rio Doce.
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- Aguirre, A. (1947). Sooretama: estudo sobre o parque de reserva, refúgio e criação de animais silvestres, “Sooretama”, no Município de Linhares, Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro, RJ: Boletim do Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, 36:1-52.
- Aguirre, A. (1945) A caça e a pesca no pantanal do Mato Grosso Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Agricultura, 1945.
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Referências
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Ligações externas
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