Alain Aspect

físico francês

Alain Aspect (Agen, 15 de junho de 1947) é um físico francês conhecido como o primeiro físico a conduzir testes experimentais conclusivos sobre o paradoxo EPR.[1]

Alain Aspect Medalha Nobel
Alain Aspect
Nascimento 15 de junho de 1947 (77 anos)
Agen
Nacionalidade França Francês
Cidadania França
Alma mater École Normale Supérieure de Cachan
Ocupação físico quântico, pesquisador
Distinções Prix Servant (1983), Prêmio Holweck (1991), Prêmio Max Born (1999), Medalha de Ouro CNRS (2005), Prêmio Wolf de Física (2010), Medalha Albert Einstein (2012), Prêmio Herbert Walther (2012), Medalha de Ouro Internacional Niels Bohr (2013), Nobel de Física (2022)
Empregador(a) École normale supérieure Paris-Saclay, Collège de France, Centre National de la Recherche Scientifique, Institut d'optique Graduate School, CNRS Ile-de-France South Delegation
Instituições École supérieure d'optique, École Polytechnique, Centre National de la Recherche Scientifique
Campo(s) Física
Página oficial
http://www.lcf.institutoptique.fr/Alain-Aspect-homepage, https://www.lcf.institutoptique.fr/groupes-de-recherche/gaz-quantiques/membres/permanents/alain-aspect

Foi laureado com o Nobel de Física de 2022, juntamente com John Clauser e Anton Zeilinger, "pelos experimentos com fótons emaranhados, estabelecendo a violação das desigualdades de Bell e sendo pioneiros na ciência da informação quântica".[2]

Trajetória acadêmica

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Bacharel da École Normale Supérieure de Cachan na França. No inicio da década de 80, com colaboradores Franceses, ele realizou o "experimento teste de Bell" que demonstra que a redução ao absurdo de Albert Einstein, Boris Podolsky & Nathan Rosen da mecânica quântica, referida como 'ação fantasma a distância', de fato demonstra a interação quando duas partículas quando separados por um distância arbitrariamente grande. Uma correlação entre suas funções de onda permanece, como se eles fossem parte de uma mesma função de onda que não foi perturbada antes de umas partículas filhas seja medida.

Se a teoria quântica está correta, a determinação de uma medição da direção de polarização de uma partícula, forçando o colapso da função de onda naquele eixo, irá influenciar a medição da sua parceira mesmo estando esta a uma distância estelar. Esta influencia ocorre a despeito do preocupado cientista não conhecer qual eixo tenha sido escolhido pelo seu colega distante.

Os experimentos de Aspect foram considerados uma prova incontestável para suportar a teste que desigualdades de Bell foram violadas. Contudo, seus resultados não são completamente conclusivos, desde existe a co-denominada loopholes que permite uma explicação alternativa que é compatível com o realismo local. Veja Teoria das Variáveis ocultas locais.

Depois de seu trabalho com as desigualdades de Bell, ele se voltou para estudo de esfriamento a laser de átomos nêutrons e vários experimentos envolvendo estado condensados de Bose-Einstein.

Aspect foi vice-diretor do SupOptique (grande école francesa) até 1994. É um membro da Académie des Sciences da França e professor da École Polytechnique.

Foi distinguido com o Nobel de Física de 2022 em conjunto com John F. Clauser e Anton Zeilinger.

Bibliografia selecionada

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  • Proposed experiment to test separable hidden-variable theories, A. Aspect, Physics Letters, Vol. 54A, Iss. 2, pp. 117–118 (1975)
  • Proposed experiment to test nonseparability of quantum mechanics, A. Aspect, Physical Review D, Vol. 14, Iss. 8, pp. 1944–1951 (1976)
  • Experimental Realization of Einstein-Podolsky-Rosen-Bohm Gedankenexperiment: A New Violation of Bell's Inequalities, A. Aspect, P. Grangier, and G. Roger, Physical Review Letters, Vol. 49, Iss. 2, pp. 91–94 (1982)
  • Experimental Test of Bell's Inequalities Using Time-Varying Analyzers, A. Aspect, J. Dalibard and G. Roger, Physical Review Letters, Vol. 49, Iss. 25, pp. 1804–1807 (1982)

Referências

Ligações externas

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Precedido por
Alain Connes
Medalha de Ouro CNRS
2005
Sucedido por
Jacques Stern
Precedido por
Albert Fert e Peter Grünberg
Prêmio Wolf de Física
2010
com John Clauser e Anton Zeilinger
Sucedido por
Maximilian Haider, Harald Rose e Knut Urban
Precedido por
Manabe, Hasselmann e Parisi
Prémio Nobel da Física
2022
com John Clauser e Anton Zeilinger
Sucedido por
-


 
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