Carlos Alberto Bejani

político brasileiro
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Carlos Alberto Bejani (São Gonçalo, 27 de setembro de 1950) é um político do PTB, radialista e ex-prefeito de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.

Bejani
Carlos Alberto Bejani
Carlos Alberto Bejani
Bejani
22.° Prefeito de Juiz de Fora
Período 1 de janeiro de 1989 a 1 de janeiro de 1993
Sucessor(a) Custódio Mattos
25.° Prefeito de Juiz de Fora
Período 1 de janeiro de 2005 a 16 de junho de 2008
Vice-prefeito José Eduardo Araújo
Antecessor(a) Tarcísio Delgado
Sucessor(a) José Eduardo Araújo
Deputado Estadual por Minas Gerais
Período 1 de fevereiro de 1999 a 31 de dezembro de 2004
Dados pessoais
Nascimento 27 de setembro de 1950
São Gonçalo
Nacionalidade Brasil brasileiro
Partido PTB (2004–presente)
PFL (1999–2004)
PSDB (1997–1999)
PFL (1993–1997)
PRN (1989–1993)
PJ (1988–1989)

Biografia editar

Mudou-se com a família aos cinco anos de idade para Juiz de Fora. Iniciou carreira de radialista aos vinte e seis anos, na extinta Rádio Industrial, como repórter esportivo. Entretanto, o sucesso só veio com a apresentação do Comando 1080, pela já rebatizada Rádio Capital, onde apresentava e cobrava soluções para problemas da comunidade, e que se tornou trampolim para o início de sua carreira política. Eleito prefeito de Juiz de Fora em 1988, pelo Partido da Juventude, exerceu mandato de 1989 a 1993. Deputado estadual em Minas Gerais por duas legislaturas (1999 a 2004), foi eleito prefeito em outubro de 2004 para um segundo mandato (2005-2009).[1] Como parlamentar atuou como líder da bancada do PFL, integrando os quadros do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) durante sua segunda gestão como prefeito, até entrar com pedido de desfiliação em 7 de julho de 2008.

Envolto em denúncias de corrupção, renunciou ao cargo em 16 de junho de 2008. Foi sucedido pelo vice-prefeito José Eduardo Araújo.[2]

Problemas com a justiça editar

Assim como ocorreu durante seu primeiro mandato, a segunda passagem de Bejani pela prefeitura foi marcada por irregularidades. Em 20 de abril de 2007 o Ministério Público deu entrada a uma ação de improbidade administrativa pelo uso de um logotipo personalizado da administração em obras públicas.[3]

Em 9 de abril de 2008, Bejani foi preso durante a chamada "Operação Passárgada" da Polícia Federal, acusado de desvio de recursos que eram repassados pela União através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Em sua casa são encontrados e apreendidos 1,12 milhão de reais em espécie, um revólver de uso exclusivo das Forças Armadas, duas pistolas e uma carabina.[4]

Treze dias depois, em 22 de abril, Bejani foi libertado através de habeas corpus do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.[5] Voltou a ser preso em 12 de junho, por não conseguir comprovar a origem do dinheiro apreendido em sua casa. No mesmo dia, o site da revista Época divulga um vídeo em que Bejani aparece recebendo sacolas de dinheiro.[6]

No dia 13 de junho a Câmara Municipal de Juiz de Fora, após realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, decidiu pedir a cassação de Bejani.[7] Ele, porém, se antecipou à decisão, anunciando a renúncia em 16 de junho de 2008.[8]

Notas e Referências

Ligações externas editar

Precedido por
Tarcísio Delgado
Prefeito de Juiz de Fora
1989 — 1993
Sucedido por
Custódio Mattos
Precedido por
Tarcísio Delgado
Prefeito de Juiz de Fora
2005 — 2008
Sucedido por
José Eduardo Araújo