Ancestral comum entre humano e chimpanzé

O ancestral comum entre humano e chimpanzé é a última espécie que humanos, chimpanzés e bonobos compartilharam como ancestral comum.

Em estudos de genética humana, esse ancestral é útil como ponto inicial para calcular taxas de Polimorfismo de nucleotídeo único em que chimpanzés são usados como grupo externo. Ele também é frequentemente citado como parâmetro para determinação molecular do Ancestral comum mais recente visto que o gênero Pan é o táxon mais similar geneticamente ao Homo sapiens.

A idade do último ancestral comum entre humanos e chimpanzés é uma estimativa. Os fósseis de Ardipithecus kadabba, Sahelanthropus tchadensis, e Orrorin tugenensis são os mais próximos em idade e morfologia esperada ao ancestral comum entre chimpanzés e humanos e sugerem que ele pode ser mais antigo do que 7 milhões de anos. Os primeiros estudos com hominoides sugeriram que terá vivido há 25 milhões de anos; entretanto, estudos com sequenciamento de proteínas na década de 1970 sugeriram que ele teria menos de 8 milhões de anos. Métodos genéticos usados para estimar o tempo de divergência entre humanos, orangotangos e gibões, mostraram que a divergência entre humanos e chimpanzés ocorreu há entre 5 e 5,5 milhões de anos.

Como chimpanzés e humanos compartilham o mesmo ancestral, estabelecida a idade geológica, é possível estimar a taxa de mutação. Fósseis do último ancestral comum não foram encontrados.

Richard Wrangham acredita que esse ancestral seja similar ao chimpanzé-comum (Pan troglodytes), e sugeriu classificá-lo no gênero Pan, como Pan prior.[1]

Referências

  1. De Waal, Frans B. M (15 de outubro de 2002). Tree of Origin: What Primate Behavior Can Tell Us About Human Social Evolution. [S.l.: s.n.] pp. 124–126. ISBN 9780674010048 
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