Arqueojogos (Archeogaming) é um cenário dentro da arqueologia que, de modo geral, considera o estudo da disciplina dentro dos videogames, assim como seu uso para responder a interesses arqueológicos.[1] Com isso, ele pode incluir, mas não se limita, a escavação física de disco rígidos (hardwares) dos equipamentos, o uso de métodos arqueológicos ou o estudo crítico de como a disciplina é representada nesses universos. A aplicação de realidade virtual e aumentada em arqueologia também podem ser discutidas nessa rubrica. [2]

Meghan Dennis afirma que o arqueojogo é "a utilização e tratamento do espaço imaterial para o estudo da criação de culturas, especificamente através do videogame" que “requer tratar o mundo do jogo, um mundo delimitado e definido pelas limitações do hardware, software e codificação, tanto como um universo fechado quanto uma extensão da cultura externa que o criou. Tudo que adentra o espaço imaterial vem da fonte cultural externa, de um jeito ou de outro”[3]. Levando isso em consideração, o cenário dos arqueojogos indica que não há diferença funcional entre estudar arqueologia no físico, em sua materialidade, e implementá-lo enquanto um estudo, crítica e criação do videogame para e sobre arqueologia. Assim, dizemos que arqueojogar “requer a mesma prática padrão de coleta física de dados da escavação, apenas com ferramentas diferentes. Ele também provê a oportunidade de usar o mundo dos jogos para refletir a prática, teoria e a perspectiva da [arqueologia]”. [4]

História editar

O primeiro registro do uso do termo “Archaeogaming” apareceu em 9 de junho de 2013, no blog de Andrew Reinhard, onde ele discutiu as possibilidades da arqueologia de World of Warcraft e argumentou pelo potencial para explorar a jogabilidade e construção desses mundos usando a metodologia arqueológica[5]. O termo passou a ser usado retroativamente a trabalhos realizados anteriormente no âmbito dos videogames e da arqueologia, como, por exemplo, na investigação etnográfica conduzida por Emily Johnson em The Elder Scrolls V: Skyrim.[6] Desde então, o termo vem sendo usado por vários acadêmicos e segue em desenvolvimento. Embora Reinhard leve o crédito por seu primeiro uso, nota-se aqui muitos outros estudos acadêmicos já o abordavam sob diferentes nomes como arqueologia de jogos (gaming archaeology) ou jogo-arqueologia (game-archaeology).

Tipos de arqueojogos editar

Há muitas formas ou subcategorias no espectro mais amplo dos arqueojogos: do estudo da cultura material dos videogames à criação de jogos como meio de pensar sobre ou representar a prática, processos e resultados arqueológicos. As categorias centrais serão discutidos abaixo. [7]

Arqueologia dos videogames (escavação no mundo real) editar

A arqueologia dos videogames no mundo físico implica na escavação da cultura material usando metodologias convencionais e especializadas para os arqueojogos. A escavação do cemitério de jogos da Atari, que descobriu cartuchos de E.T. the Extra-Terrestrial, no New Mexico, é um exemplo deste tipo. [8][9]

Arqueologia nos videogames (escavação digital) editar

A escavação digital faz uso de métodos arqueológicos para investigar a operação por dentro do jogo. Um exemplo desse método pode ser encontrado no uso que John Aycock faz dos métodos da ciência da computação para explorar a construção e implementação de funções dentro dos videogames. Douglas Heaven escreveu sobre a arqueologia dos dejetos/lixo no mundo virtual para a revista New Scientist.[10] Em junho de 2016, o lançamento de No Man’s Sky foi acompanhado por uma prospecção arqueológica, o primeiro projeto formal de arqueologia realizado dentro de um universo de geração procedural.[11]

Análise crítica da arqueologia e patrimônio cultural nos videogames editar

O estudo crítico de como a arqueologia tem sido, poderia e deveria ser usada em videogames é, talvez, a abordagem mais extensa dos arqueojogos em grupos acadêmicos e literatura popular. Proponentes deste eixo discutem como a arqueologia tem sido representada em produções externas dos jogos, além de produzir enquadramentos que tentam melhorar a representação do material arqueológico, técnicas e resultados.[12] [13]

O patrimônio cultural também pode ser explorado de forma arqueológica através do arqueojogo, de análises críticas de jogos como Subnautica [14] e Never Alone, [15] ao uso em didático, por professores e estudantes, de playthoughs de Far Cry Primal.[16]

Contribuidores também têm explorado aspectos de design e criação de jogos, em relação à disciplina, expondo paralelos entre o desenolvimento de títulos como Dia do Tentáculo remaster e o processo arqueológico. [17]

Criação de jogos arqueológicos editar

Há dois ramos principais nestes subgrupos: jogos que representam materiais, técnicas e processos arqueológicos e aqueles que atendem às necessidades da disciplina. A primeira, se refere à produção de jogos para museus, exibições ou sites online, normalmente como o objetivo educacional ou para informar uma audiência. A segunda, foca em como os videogames, como um tipo de mídia, podem ser usados para suprir, superar ou fornecer novos métodos de registrar, expressar ou comunicar a arqueologia para fins acadêmicos.

Recepção de mídia editar

O conceito de arqueojogos começou a receber atenção global após a publicação do artigo de Kathleen Caulderwood, “The Archaeologist Who Studies World of Warcraft “[18], em agosto de 2015 no Vice Motherboard. A história recebeu maior circulação graças a um site chamado Kotaku, sobre vídeo games, que o mencionou na postagem “Arqueólogos de verdade estão escavando World of Warcraft, Skyrim”[19]. Guokr, um site chines de notícias científicas e tecnológicas,[20] comentou sobre archaeogaming logo depois, seguido pelo site de tecnologia alemã, Tecnology Review. [21]

Arqueojogo tem sido o assunto de duas  transmissoras nacionais de rádio no Canadá e Irlanda. Primeiro em Spark, um programa de rádio da Canadian Broadcasting Companie – CBC, Nora Young, “Nós estamos criando ao longo do caminho’: o que significa ser um arqueólogo de videogame”.[22] Depois, no Ireland's Lyric FM Culture File com Eleonor Flagg, “O que é archaeogaming?”[23]

Desenvolvimentos subsequentes editar

Em abril de 2016, um grupo de acadêmicos reunidos na universidade de Leiden, Holanda, como parte da conferência VALUE, sobre passado interativo. [24]O objetivo dessa conferência foi apresentar pesquisas atuais, engajar discussões críticas sobre arqueologia e videogames, criando um manifesto para assentar as bases daquilo que vinha sido trabalhado sob a alcunha de arqueojogos, a partir de seu próprio desenvolvimento teórico, metodológico e prático. Os princípios centrais do primeiro rascunho do manifesto (1.0) são os seguintes:

  • Criar uma linguagem comum para descrever a intersecção entre arqueologia e videogame.
  • Desenvolver paradigmas metodológicos, técnicos e teóricos requeridos para análises efetivas, críticas e aprimoramento do campo.
  • Desenvolver estratégias efetivas de comunicação com as indústrias de desenvolvimento de jogos em relação ao uso da arqueologia.
  • Desenvolver estruturas éticas para o envolvimento de materiais arqueológicos em videogames.
  • Curar e fornecer conjuntos de dados, informações e modos de comunicação que sejam acessíveis a desenvolvedores que desejam acessar material arqueológico.
  • Desenvolver plataformas pelas quais o público possa acessar informações arqueológicas integrais sobre e para videogames.
  • Preservar jogos, cultura dos jogos e a história dos jogos usando métodos e teorias arqueológicas apropriadas.
  • Abordar o estudo da percepção pública da arqueologia nos/dos videojogos, bem como a sua cultura envolvente (incluindo convenções, cosplays, fanart, etc.) com o devido cuidado e abordagens metodológicas adequadas.
  • Envolver-se com a história do desenvolvimento, a cultura do desenvolvedor e o impacto que isso tem na prática de desenvolvimento de jogos através de uma lente arqueológica.
  • Desenvolver o campo de arqueojogo em nível acadêmico, público e industrial por meio de compartilhamento efetivo de conhecimento, centralização e informações abertas.

Alguns jogos arqueológicos editar

Em 2019, foi realizada um projeto de iniciação científica na área de arqueojogos (PICVOL 2019/2020 — UFS)[25]  com o intuito de identificar elementos arqueológicos ou que remetiam a arqueologia através do mapeamento de jogos eletrônicos disponíveis no mercado dos videogames. Através do levantamento desses dados foi possível a construção de um banco de dados contendo 65 jogos arqueológicos ou com menções a arqueologia. Esses jogos são:

Nome Desenvolvera Data de lançamento Gênero Disponível
1 A Mansão de Quelícera Casthalia Maio de 2014 Educacional/

Aventura

browser
2 Africa Trail Minnesota Educational Computing Consortium 1995 Educacional pc
3 Age of Empires (saga) Xbox Game Studios 1997-2019 (RST) Rstratégia em tempo real pc
4 Amazone: The Explorer's Legacy Microïds 18/10/1999 Aventura/ Point-and-click pc
5 Ancestors: The Humankind Odyssey Panache Digital Games 27/08/2019 Sobrevivência pc, ps4 e xOne
6 Animal Crossing New Horizons Nintendo 20/03/2020 Simulação social Switch
7 AcheologyX khos85 26/11/2018 Aventura/ Simulação pc
8 Aritana and The Twin Mask Duaik 16/08/2014 Ação e Aventura xOne
9 Aritana e a Pena da Harpia Duaik 15/08/2014 Plataforma pc, xOne
10 Assassins Creed (saga) Ubisoft 2007 - 2018 Ação e aventura pc, ps3. ps4, x360, xOne, wiiu e stadia
11 Bad North Plausible Concept 20/08/2018 (RST) Estratégia em tempo real pc, ps4, xOne, Switch, android, ios
12 Búzios: Ecos da Liberdade Comunidade Virtuais 2010 Aventura pc
13 C14 Dating Winter Wolves 27/04/2016 Simulador de relacionamento pc
14 Capoeira Legends: Path to Freedom Donsoft 2009 Ação pc
15 Civilization (saga) Firaxis Games 1991-2016 (TBS) Estratégia por turnos pc, xOne, switch
16 Dandara Long Hat House 06/02/2018 Metroidvania pc, ps4, xOne, switch, android, ios
17 Dandy and Randy Asteristic 02/09/2019 Aventura pc
18 Dark Souls From Sofrware 22/09/2019 RPG pc, x360, ps3, ps4, xOne, switch
19 Deadfall Adventures The Farm 51 15/11/2013 (FPS) Tiro em primeira pessoa pc, x360, ps3
20 Death Stranding Kojima Productions 08/11/2019 Ação e aventura pc, ps4
21 Detetive Carioca ICON Games 2009 Aventura/ Point-and-click pc
22 Far Cry Primal Ubisoft Montreal 24/06/2016 FPS pc, ps4, xOne
23 Gustavinho e o Enigma da Esfinge 44 Toons Interactive 1996 Aventura pc, ios, android
24 Heavens Vault Inkle 16/04/2019 Aventura/ exploração pc, ps4
25 Horizon Zero Dawn Guerrilla Games 28/02/2017 Action- RPG pc, ps4
26 Huni Huin: Yube Baitana Bobware/ Beya Xinã Bena 2016 Plataforma pc
27 In the Valley of Gods Campo Santo 2029 (previsão) Aventura/ exploração pc
28 Indiana Jones and The Fate of Atlantis LucasArts 01/06/1992 Aventura/ point-and-click pc, wiiu
29 Jornada Cultural Stormfree 27/10/2016 Aventura Android
30 Jotun Thunder Lotus 29/09/2015 Ação e aventura pc. ps4, xOne, switch
31 La-Mulana Nigoro 27/05/2005 Metroidvania pc, switch, ps4, xOne
32 Lost Civilization Icarus Games 15/04/2014 Puzzle pc
33 Mahjong Max ICON Games 2014 Puzzles pc
34 MayaQuest: The Mystery Trail Minnessota Educational Compunting Consortium 1995 Educacional pc
35 Minecraft Majong Studios 18/11/2011 Sobrevivência pc, android
36 Nancy Drew: Tomb of the Lost Queen HeR Interactive 08/05/2012 Aventura pc
37 Never Alone Grant Roberts 04/11/2014 Plataforma/ puzzle pc, ps3, ps4, xOne, switch, android, ios
38 No Man's Sky Hello Games 09/08/2016 Sobrevivência pc, ps4, xOne
39 Outer Wilds Mobius Digital 28/05/2019 Exploração pc, ps4, xOne
40 Pitfall: The Lost Expedition Edge of Reality 18/02/2004 Ação e aventura wiiu, GameCube, GBA, pc, ps2, xbox
41 Q.U.B.E. 2 Toxic Games 13/03/2018 Puzzle/ Aventura pc, xOne, ps4, switch
42 Red Dead Redmption 2 Rockstar North 26/10/2018 Ação e aventura pc, ps4,xOne, stadia
43 Redescobridor do Brasil Flux Games 26/05/2015 Point-and-click android, ios
44 Rock of Ages (saga) Ace Team 2011 - 2017 Tower defense pc, x360, ps3, ps4, xOne
45 RuneScape Jagex 04/01/2001 MMORPG pc, android
46 Sambaquis Arise Maio de 2019 Aventura pc
47 Scott & Gordon Flipflop Lab 25/04/2017 Puzzle android
48 Sphinx and the Cursed Mummy THQ Nordic 10/11/2003 Ação e aventura pc, ps2, xbox, gsmecube, switch
49 Stardew Valley ConcernedApe 26/02/2016 Simulação pc, android, ios, xOne, ps4, switch
50 Stronghold Firefly Studio 21/10/2001 (RST) Estratégia em tempo real pc
51 Syberia Microïds 28/05/2002 Aventura switch, pc, ps3, ps2, xbox, x360, android, ios
52 Tak and the Power of Juju Avalanche Studios 15/10/2003 Ação e aventura gamecube, ps2, gameboy advance
53 The Amazon Trail Minnesota Rducational Computing Consortium 1993 Educacional pc
54 The Elder Scrolls (saga) Bethesda 1994 - 2015 RPG pc, ps3, ps4, xOne, switch, android, ios
55 The Forgotten City Modern Storyteller 28/07/2021 RPG pc, xOne
56 The Oregon Trail Minnesota Educational Computing Consortium 1985 Educacional Apple II, DOS
57 The Legend of Zelda Breath of the Wild Nintendo 03/03/2017 Action-RPG wiiu, switch
58 Tomb Raider (Saga antiga) Core Design - Crustal Dynamics 1996 - 2008 Ação e aventura pc
59 Tomb Raider (saga nova) Crystal Dynamics 2013 - 2018 Ação e aventura pc, ps3, ps4, x360, xOne
60 Tríade Comunidades Virtuais 2008 Educacional/ simulação pc
61 Trilha Cultural Virgo Games 11/12/2018 Educacional android, ios
62 Uncharted (saga) Naught Dog 2007 - 2016 Ação e Aventura ps3,ps4, psVita
63 Valiant Heats: The Great War Ubisoft Montpellier 24/06/2014 Puzzle pc, android, ios, ps3, ps4, x360, xOne, switch
64 World of Warcraft Blizzard 23/11/2004 MMORPG pc
65 Xilo Kaipora Digital 2012 Aventura pc

[25]

Referências editar

  1. «The Many Subfields of Archaeology». ThoughtCo (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  2. Bittel, Jason (27 de setembro de 2013). «Get a Whiff of Olden Days With High-Tech Archaeology». Slate Magazine (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  3. Dennis, M. «Archaeogaming (2016)». Consultado em 5 de fevereiro de 2016 
  4. Dennis, M. «Archaeogaming (2016)». Consultado em 5 de fevereiro de 2016 
  5. «What is Archaeogaming?». Archaeogaming (em inglês). 9 de junho de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  6. Johnson, Emily (1 de novembro de 2013). «Experienced Archaeologies: A mini-ethnography exploring the way in which people engage with the past in single player role-playing videogames». Master's Thesis. Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  7. «Introducing the 'Interactive Pasts' conference |». web.archive.org. 23 de janeiro de 2016. Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  8. Reinhard, A. «Excavating Atari: Where the Media was the Archaeology (2015)». Consultado em 5 de fevereiro de 2016 
  9. Weber, William Caraher, Raiford Guins, Andrew Reinhard, Richard Rothaus, Bret (7 de agosto de 2014). «Why Digging Atari Games Out of a Landfill Is Archaeology». The Atlantic (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  10. Heaven, Douglas. «What digital trash dumped in games tells us about the players». New Scientist (em inglês). Consultado em 4 de maio de 2016 
  11. «Culture File: Archeogaming (part 2)». SoundCloud. Consultado em 4 de maio de 2016 
  12. Garcia-Raso, Daniel (2011). «Watching video games, Playing with Archaeology and Prehistory: Retrospectives and perspectives into the image that videogames spread about a scientific discipline and the humankind pastl=AP: Online Journal in Public Archaeology» (PDF) (1): 73–92. Consultado em 3 de maio de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 2 de junho de 2016 
  13. Graham, Shawn (2020). «An Approach to the Ethics of Archaeogaming». Internet Archaeology (55). doi:10.11141/ia.55.2  
  14. «Games We Dig – Subnautica |». www.valueproject.nl. Consultado em 10 de maio de 2016. Arquivado do original em 13 de maio de 2016 
  15. «Internet Archaeol. 38. Reinhard. Review of Never Alone [game]». intarch.ac.uk. Consultado em 4 de maio de 2016 
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  17. Judge, The Otaku (24 de março de 2016). «The Archaeology of the Remaster: Cultivating the Past». Archaeogaming. Consultado em 10 de maio de 2016 
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  19. «Actual Archaeologist Is Digging Through World of Warcraft, Skyrim». Kotaku (em inglês). 14 de agosto de 2015. Consultado em 25 de janeiro de 2023 
  20. «在游戏里考古的考古学家?不仅玩游戏,而且做学术! | 科学人 | 果壳网 科技有意思». www.guokr.com. Consultado em 4 de maio de 2016 
  21. Review, Technology. «Eine Vorbereitung auf von Maschinen erstellte Kulturen». Technology Review (em alemão). Consultado em 4 de maio de 2016 
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Bibliografia editar