Casa de Coulo
A Casa de Coulo[1] (Kwilu) foi uma casa reinante (canda) do Reino do Congo governante em dois períodos; 1567 a 1622 e 1626 a 1636.
Casa de Cuolo | |
---|---|
Kwilu Kanda | |
Brasão de Armas do Reino do Congo | |
Estado |
|
Título |
|
Origem | |
Fundador | Álvaro IV |
Fundação | 1 de fevereiro de 1567 |
Casa originária | Casa de Luqueni |
Etnia | Negros |
Atual soberano | |
Último soberano | Álvaro I |
Dissolução | 24 de fevereiro de 1636 |
Linhagem secundária | |
Catolicismo |
Origem
editarA casa de Coulo se originou após a morte de Henrique I, que morreu sem deixar herdeiros naturais. O trono passou para seu enteado Álvaro, filho de sua esposa e prima Isabel Luqueni. Álvaro I assumiu o trono em 1 de fevereiro de 1567, batizando a nova canda em homenagem ao seu local de nascimento; vila Cuolo, nos arredores de Mabanza Congo. [2]
Reinado
editarA casa de Coulo governou o país pela primeira vez no período de 1567 e 1622, tendo esta época algumas interrupções devido a invasões dos jagas. Em 4 de maio de 1622 o rei Álvaro III morre sem deixar herdeiros aptos, já que seus filhos eram jovens demais para assumir o trono. A Casa de Quincanga foi eleita pelo conselho real para assumir o trono, governando pela primeiras vez por curtos quatro anos até a deposição de Garcia I em 1626. No mesmo ano assume o trono Ambrósio I, que foi morto em uma revolta de 1631, sucedido por seu irmão Álvaro IV que morreu após um ataque estrangeiro. Após a morte de Álvaro IV a casa de Coulo jamais voltou ao poder.
Listas de reis
editar- Álvaro I (r. 1567–1587)
- Álvaro II (r. 1587–1614)
- Bernardo II (r. 1614–1615). Usurpador
- Álvaro III (r. 1615–1622)
- Ambrósio I (r. 1626–1631)
- Álvaro IV (r. 1631–1636)
Ver Também
editarReferências
- ↑ Thornton, John K. (2006). «Elite Women in the Kingdom of Kongo: Historical Perspectives on Women's Political Power». Imprensa da Universidade de Cambrígia. Jornal da História Africana [The Journal of African History]. 47 (3): 449
- ↑ Kahwage, Tharuell Lima. «Mulheres na magistratura paraense: uma análise das percepções das desembargadoras do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) sobre trajetória profissional e atuação jurisdicional voltada à efetivação dos direitos humanos das mulheres». Consultado em 2 de abril de 2021