Crônica de Nuremberg
A Crônicas de Nuremberg é um famoso incunábulo publicado pela primeira vez em latim, em 12 de julho de 1493, com edições traduzidas para o alemão a partir de 23 de dezembro deste mesmo ano. Trata-se de uma enciclopédia ilustrada composta de relatos da história mundial, bem como de relatos contados através da paráfrase de passagens bíblicas. Os assuntos incluem a história humana em relação à Bíblia, criaturas mitológicas ilustradas e as histórias de importantes cidades cristãs e seculares da Idade Média.


Trata-se do maior livro ilustrado de sua época, com cerca de 1 600 xilogravuras.[1]
Seu autor é Hartmann Schedel, um dos pioneiros da cartografia impressa. Georg Alt (ou Georgium Alten em latim) traduziu a Crônica para o alemão. Albrecht Dürer trabalhou na condição de aprendiz durante a feitura das ilustrações.
A obra aborda a história do mundo, dividindo-a em sete momentos. Restam 1 250 exemplares da Crônica, sendo esta certamente um dos livros mais difundidos de seu tempo.
Os estudiosos de latim referem-se a ele como "Liber Chronicarum" (Livro de Crônicas), pois essa frase aparece na introdução do índice em sua versão em latim. Os falantes do inglês referem-se ao livro como "Crônicas de Nuremberg" em homenagem a cidade em que foi publicada. Porém, os falantes do alemão referem-se a ele como "Die Schedelshe Weltchronik" (História Mundial de Schedel) em homenagem a seu autor.
GaleriaEditar
Simon von Trient (ou Simeão de Trento) - acusações falsas antisemitas (ver Libelo de sangue).
Cidade de Mogúncia, Alemanha.
A genealogia de Carlos Magno.
A imagem impressa mais antiga de Jerusalém.
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ «Biblioteca Mário de Andrade». Consultado em 25 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 29 de fevereiro de 2008