Cv Inhaúma (V-30)

A Cv Inhaúma (V-30) foi uma corveta da Classe Inhaúma, da Marinha do Brasil. Este foi o navio líder de uma série de quatro corvetas da Classe Inhaúma.[1]

Cv Inhaúma
Cv Inhaúma (V-30)
Cv Inhaúma (V-30) líder da Classe Inhaúma. Em patrulha.
Operador Brasil Marinha do Brasil
Fabricante Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Brasil
Custo US$ 150 milhões
Homônimo Almirante Inhaúma
Data de encomenda 15 de fevereiro de 1982
Batimento de quilha 23 de setembro de 1983
Lançamento 13 de dezembro de 1986
Batismo 13 de dezembro de 1986
Comissionamento 12 de dezembro de 1989
Descomissionamento 25 de novembro de 2016
Indicativo visual V-30
Estado Afundado como alvo 2019
Características gerais
Tipo de navio Corveta
Classe Classe Inhaúma
Deslocamento 1.970 ton (carregado).
Comprimento 95,77 m
Boca 11.4 m
Calado 5,3 m
Propulsão CODOG (Combined Diesel or Gas) com 1 turbina a gás GE LM 2500 de 27.490 shp, 2 motores diesel MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices passo variável, e estabilizadores Vosper T.
Velocidade máxima de 27 nós.
Autonomia 4.000 milhas náuticas à 15 nós (motores diesel)
Armamento 1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm); 2 canhões Bofors L/70 de 40 mm, em dois reparos singelos; 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 40 Exocet e 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm.
Sensores 1 radar de busca combinada tipo Plessey AWS-4 com IFF; 1 radar de navegação Decca TM-1226; agulhas giroscópicas Sperry Mk-29; 1 radar de direção de tiro Alenia Orion RTN-10XFA; 1 diretora eletro-ótica/laser Saab EOS 400; 2 alças óticas tipo OFDLSE; CME Racal Cygnus (substituído pelo IPqM ET/SLQ1); MAGE Racal Cutlass B-1; 2 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares Plessey Shield; sonar de casco Krupp-Atlas DSQS-21C.
Aeronaves 1 helicóptero Westland SAH-11 Lynx, substituído pelo AH-11A Super Lynx.
Tripulação 133 homens, sendo 20 oficiais e 113 praças.

Origem do nome

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A Corveta Inhaúma - V 30, ex-Almirante Inhaúma, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Joaquim José Inácio, o Visconde de Inhaúma.[2]

História

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Foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 15 de fevereiro de 1982. Construída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 23 de setembro de 1983, foi batizada e lançada às 14:00h do dia 13 de dezembro de 1986, tendo como madrinha a Primeira Dama Sra. Marly Macieira Sarney, em cerimônia presidida pelo Presidente da República José Sarney, que contou com a presença do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia. O navio Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada à Armada em 12 de dezembro de 1989.[1][2]

O Boletim de Ordens e Notícias da Marinha número 872 de 22 de novembro de 2016, informa que a Cerimônia de Mostra de Desarmamento da Corveta “Inhaúma”, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, será realizada no Píer 2, da BNRJ, às 10h, do dia 25 de novembro de 2016.[3]

No dia 18 de Junho de 2019, a Corveta Inhaúma V-30 foi propositalmente afundada durante um exercício de teste de mísseis da Marinha do Brasil, tendo sido atingida por um míssil antinavio AGM-119 "Penguin" lançado a partir de um helicóptero SH-16 Seahawk, bem como por outras bombas utilizadas contra ela durante esse exercício.[4]

Características

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A embarcação tinha um deslocamento padrão de 1.700 toneladas (1.670 toneladas longas ) e 2.000 toneladas (1.970 toneladas longas) em plena carga. Media cerca de 95,8 metros de comprimento com uma boca de 11,4 m e um calado de 5,5 m. Dispunha de um sistema combinado de diesel ou gás (CODOG) composto por uma turbina a gás GE LM 2500 de 20.500 quilowatts (27.500  hp ) e dois motores diesel MTU 16 V 396 TB 94 de 5.800 kW (7.800 bhp) girando dois eixos. Isso ocasionava ao navio uma velocidade máxima de 27 nós (50 km / h; 31 mph) e um alcance de 4.000 milhas náuticas (7.400 km; 4.600 mi) a 15 nós (28 km / h; 17 mph).[2]

Seu armamento eram quatro mísseis superfície-superfície Exocet (SSM) colocados centralmente e um canhão Mk 8 114 mm (4,5 pol) situado à frente. Equipados com dois canhões antiaéreos (AA) Bofors 40 mm (1,6 pol)/70 em uma montagem dupla no topo da superestrutura traseira. Para a guerra anti-submarina, a Cv Inhaúma contava com tubos de torpedo Mk 32 324 mm (13 pol) em duas montagens triplas localizadas em ambos os lados da superestrutura para torpedos Mk 46. Um heliponto era localizado na popa do navio e podia operar um helicóptero Westland Super Lynx.[2]

Os sensores da embarcação estava equipados com radar Plessey AWS-4, Kelvin Hughes Type 1007 e Selenia Orion RTN 10X e sonar Krupp Atlas ASO4 Mod 2. Contava com contramedidas eletrônicas, as embarcação usava interceptação de radar IPqM/Elabra Defensor ET SLR-1X e bloqueadores de radar IPqM/Elabra ET SLQ-1. Eles também utilizavam duas contramedidas de palha Plessey Shield.  Os navios possuía sistemas de dados de combate Ferranti CAAIS 450 (Computer Aided Action Information System) e um sistema de controle de incêndio SAAB EOS-400.[2]

Referências

  1. a b Galante, Alexandre (12 de dezembro de 2011). «Corveta 'Inhaúma' completa 22 anos». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. Consultado em 20 de agosto de 2022 
  2. a b c d e «NGB - Corveta Inhaúma - V 30». www.naval.com.br. Consultado em 20 de agosto de 2022 
  3. Galante, Alexandre (22 de novembro de 2016). «Marinha do Brasil desativa mais dois navios: corveta 'Inhaúma' e navio-varredor 'Anhatomirim'». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. Consultado em 20 de agosto de 2022 
  4. Galante, Alexandre (28 de junho de 2019). «VÍDEO: Lançamento de míssil Penguin contra o casco da ex-corveta Inhaúma». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. Consultado em 20 de agosto de 2022 

Ver também

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Ligações externas

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