Cv Júlio de Noronha (V-32)
A Corveta Julio de Noronha (V32) é uma corveta da Classe Inhaúma, da Marinha do Brasil. Esta é a terceira unidade de uma série de quatro corvetas da classe Inhaúma.[2][1]
Cv Júlio de Noronha | |
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Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | Estaleiro Verolme, Brasil |
Construção | 8 de dezembro de 1986[1] |
Lançamento | 15 de dezembro de 1989 |
Comissionamento | 27 de outubro de 1992 |
Estado | Em serviço |
Características gerais | |
Tipo de navio | Corveta |
Classe | Classe Inhaúma |
Tonelagem | 1 970 plena carga |
Largura | 11,40 m |
Comprimento | 95,77 m |
Calado | 5,3 m |
Propulsão | CODOG (Combined Diesel or Gas) com 1 turbina a gás GE LM 2500 de 27.490 shp; 2 motores diesel MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada |
Velocidade | 27 nós (50 km/h) |
Armamento | 1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm); 2 canhões Bofors L/70 de 40 mm, em dois reparos singelos; 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 40 Exocet e 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm. |
Aeronaves | 1 helicóptero Westland AH-11A Super Lynx |
Equipamentos especializados | 1 radar de busca combinada tipo Plessey AWS-4 com IFF; 1 radar de navegação Decca TM-1226; agulhas giroscópicas Sperry Mk-29, 1 radar de direção de tiro Alenia Orion RTN-10XFA; 1 diretora eletro-ótica/laser Saab EOS 400; 2 alças óticas tipo OFDLSE; CME Racal Cygnus (substituído pelo IPqM ET/SLQ-1); MAGE Racal Cutlass B-1; 2 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares Plessey Shield; sonar de casco Krupp-Atlas DSQS-21C. |
Tripulação | 133 oficiais e marinheiros |
Origem do nome
editarA Corveta Julio de Noronha, homenageia o Almirante Júlio César de Noronha (1845-1923). É o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, o primeiro foi uma embarcação do tipo rebocador.[3]
Como 2º Tenente atuou nas Campanhas do Uruguai e Paraguai. A bordo da Fragata a vapor Amazonas tomou parte na Batalha do Riachuelo, e no rompimento das passagens de Mercedes e Cuevas. Destacou-se nos combates de Paysandu, Riachuelo e Angustura. Recebeu a Imperial Ordem da Rosa por sua conduta frente ao inimigo. Foi Ministro da Marinha no período de 1902 a 1906.[4]
Construção
editarConstruído no estaleiro Verolme, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, foi ao mar em dezembro de 1991, e a sua incorporação a Marinha ocorreu em 27 de outubro de 1992.[3]
Ente os anos de 2008 e 2016 a embarcação passou por um processo de modernização no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).[5]
Características
editar- Deslocamento: 1.970 ton (carregado).
- Dimensões: 95.77 m de comprimento, 11.4 m de boca, 3.7 m de calado e 5.3 m de calado máximo.
- Velocidade: 27 nós (máxima).
- Autonomia: 4.000 milhas náuticas à 15 nós.
- Armamento:
- 1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm);
- 2 canhões Bofors L/70 de 40 mm, em dois reparos singelos;
- 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 40 Exocet;
- 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm.
- Aeronaves: 1 helicóptero AH-11A Super Lynx.
- Tripulação: 133 homens.
Galeria
editar-
Cv Jaceguai (V-31), em 2004 -
Cv Jaceguai (V-31), em 2005 -
Cv Júlio de Noronha (V-32), em 2006
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c «Cv Júlio de Noronha - V 32». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 27 de dezembro de 2019
- ↑ a b Alexandre Galante. «As corvetas classe Inhaúma». Poder Naval. Consultado em 27 de dezembro de 2019
- ↑ a b Karolina de Lucena (16 de setembro de 2013). «Corveta Julio de Noronha». Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil. Consultado em 27 de dezembro de 2019
- ↑ «Almirante Júlio César de Noronha». Navios de GuerraBrasileiros. Consultado em 27 de dezembro de 2019
- ↑ 22 de novembro de 2016. «Corveta "Julio de Noronha" retorna ao mar». Marinha do Brasil. Consultado em 27 de dezembro de 2019
Ligações externas
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